quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SEMEADORES DE VIOLÊNCIA

“Ave Caesar morituri te salutant”

Assistindo filmes épicos, lendo a bíblia ou refletindo sobre a História da Humanidade, podemos muitas vezes acreditar estarmos distantes da barbárie. Talvez não tenhamos as campanhas militares dos Césares romanos, ou talvez as tenhamos com inúmeras e distintas facetas, adentrando territórios alheios, cerceando caminhos, limitando liberdades. A memória não precisa cavalgar tão distante e pairar nas Malvinas, em Gaza ou Afeganistão, Sudão, Somália ou Sri Lanka. Outras armas, outros trajes, outras razões interagem com visigodos, cruzadas, vikings e vândalos.
Algumas pessoas se assentam e se acomodam no trono da suposta civilização em que vivemos. Pesquisas apontam, de maneira muito relativa, que cerca de dez mulheres são assassinadas por dia, que um jovem negro sofre 2,6 maior risco de ser morto, que a cada dois dias um homossexual morre pelo preconceito e violência. Claro, poderíamos discorrer páginas e páginas de índices significativos de crianças violentadas, de nordestinos e judeus brutalmente assassinados, de idosos vilipendiados. Apenas índices, pois os números transcorrem mais elevados. Há o medo, a ameaça, o torpor, a vergonha, o descaso.
Evidentemente, nosso mundo moderno que tanto esbanja palavras como ética, perdão, religiosidade, cidadania, onde Deus é figura tão respeitada, onde a solidariedade e a fraternidade são anunciadas com tanta ênfase, inclusive em canais de televisão, vemos uma humanidade pobre e degradada. Não é difícil ouvir, com tranqüilidade e quase surdez, que uma bomba explodiu e matou trinta pessoas, que 21 pessoas morreram em confronto com a polícia, que a fome mata uma criança a cada cinco segundos. AIDS mata, malária mata, cólera mata, câncer mata. Quem mata mais ? e por que mata mais ? O cianureto mata, a picada da víbora, o hipopótamo, o álcool, o tabagismo, o homem. O homem mata. Qual dos animais se esmera tanto em matar os da própria raça ? Outro dia assisti a um documentário um bando de chimpanzés matando outros para ampliar território. Há outros ?
O homem, o tal Homo Sapiens, que muitos afirmam ser capaz de pensar (talvez o único capaz disso) e raciocinar (vejam que coisa extraordinária o tal ser humano consegue fazer !) é o responsável por grande parte das misérias, mortes e violência que torna o mundo local de desastroso sofrimento para milhões de pessoas. Isso graças ao dom do raciocínio. O homem aprendeu que o fazer sofrer dispensa as engenhosas máquinas já utilizadas ao longo da História, existe o desprezo, a humilhação, o bullyng, até mesmo a cirurgia espiritual onde através de recortes planejados da palavra divina estimula-se o sectarismo, o fanatismo, a exclusão velada dessa ou daquela pessoa, desse ou daquele grupo. Hoje chega a internet e com muitas faces, se transforma, ofende, agride, destrói sem encostar a mão, a não ser nos teclados.
É provável que você já tenha se deparado com aquele homem, indesejável e inútil, revirando seu lixo em busca de comida. Talvez tenha rido muito das infames piadas de português, loira, bichas e negros, e não é proibido rir de piadas. Mas é importante refletir que cada um de nós fica cada vez com menos espaço: o gordo é obeso e se distancia imensamente dos padrões definidos de beleza, o magro é soro positivo, a loura é burra, o solteiro é veado, o casado é corno. Que tal estender a lista interminável de adjetivos? E o que tem isso com o início desse nosso bate-papo ? Pergunto em que momento a semente da violência é plantada. Plantada no coração de cada um. A diferença é que ela brota em todos os solos, férteis ou não, sobre a rocha e sobre areia. Em cada ambiente emerge de uma forma. Velada ou declarada, dissimulada ou explícita. O homem aprendeu a disfarçá-la e utilizá-la das formas mais sutis. A palavra planejada e venenosa no ventre de uma conversa, a articulação ardilosa a portas fechadas, o bilhete, a fofoca, o olhar, o riso irônico.
De quantas maneiras podemos ferir alguém? Matar e morrer possivelmente não assusta mais. Vemos a todo momento notícias de morte. Ouvimos passivamente e sem estranheza. Mata-se e morre-se. Vemos filmes, desenhos animados, lemos jornais e revistas, ouvimos músicas...o sangue escorre.
A criança de colo estapeia o avô sob o olhar, aplausos e sorrisos de toda família. O garoto chuta e esmurra o gato, o cachorro, quebra o copo, o vaso, empurra o prato, espalha comida sob a condescendência dos pais. O filho mente, engana, distorce com o apoio inflexível de seus responsáveis. Volto a perguntar: em que momento planta-se a semente da violência e qual a árvore que irá crescer ? que frutos dará ? Uma carteira é quebrada na escola, uma carteira é roubada na esquina. Sequestro relâmpago, exploração sexual, desvio de dinheiro, dinheiro na cueca, na meia, nas Ilhas Cayman?
Esperto, forte, machão, temido – títulos almejados por tantos. A educação dos filhos, pelos pais, é fundamental para que valores de respeito, de compreensão, de tolerância sejam plantados, adubados e cuidados para que se desenvolvam com muito mais vigor que as ervas daninhas que inevitavelmente irão brotar. Fazendo parte do homem, compondo mensagens genéticas históricas, a violência tende a se manifestar, mas acredito que pode ser amenizada. Assusto-me com tantas pessoas proclamando as tais palavras de Jesus, de amor e solicitude, estampados em camisetas, carros e discursos inflamados, outros tantos em nome Allah, Jeovah, e tantos outros nomes referentes ao misericordioso e bondoso criador de todas as coisas, matarem impiedosamente sob as bênçãos divinas. Exclusivistas e cruéis.
Que porta nos separa dos antigos deuses, definidos como sanguinários e pagãos? Qual a distância entre o homem de hoje, instruído, culto e civilizado e o massacre da noite de São Bartolomeu? Vivemos um momento onde nunca se ouviu e se leu tanto sobre leis que defendem direitos quanto agora. Até que ponto uma lei irá determinar a paz nos corações, a paz em casa, a paz no quarteirão, na cidade, no país e no mundo? Até que ponto precisamos que as leis sinalizem o que nós, seres humanos, devemos fazer e esse fazer está simplesmente ao nosso lado, tangível, acessível, próximo. Bastando apenas valorizar as diferenças. Se todos os dedos de nossa mão fossem iguais, é bem possível que não tivéssemos muitas habilidades que desfrutamos.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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