segunda-feira, 28 de março de 2011

UM LOBISOMEM EM MINAS GERAIS


Carnaval. Enquanto muitas pessoas se acotovelavam entre trios elétricos em ritmo alucinante e outros preparavam suas fantasias para desfilar na Avenida, Anna Jacinta fazia as malas, conferindo os itens, para uma tranqüila estadia em São Thomé das Letras, Minas Gerais. Como era seu hábito, procurou sua amiga Renata, uma cartomante, para conhecer os augúrios da viagem prestes a ocorrer. A amiga, contudo, estava atarefada, atendendo a outras pessoas em cidades vizinhas. Por isso, rumou para a casa da yalorixá Nicinha de Yemanjá, Mãe Nicinha, com quem também mantinha contato freqüente. Iria consultar Ifá.
Os búzios se abriram com notícias que deixaram a yalorixá apreensiva.
- O jogo fala em caminhos de perigo e de morte. Uma viagem que trará algo muito negativo a princípio, desespero e morte. Aconselho você a não fazer essa viagem...e se o fizer mantenha-se afastada da floresta.
Anna Jacinta refletiu sobre as palavras. Indagou muito sobre a questão da floresta, pois não a visualizava onde estava indo. A cidade era uma cidade de pedras, montanhas, cachoeiras...mas, como não era de natureza impressionável retornou para casa afim de concluir os preparativos. Queria aproveitar o carnaval para descansar um pouco, reeditar metas, estabelecer estratégias, desejava muito investir no difícil caminho literário, quem sabe ter um de seus livros entre os Best Sellers. Não iria sozinha nessa viagem, contava com a companhia do amigo Gabriel, que dava os primeiros passos na carreira como fotógrafo. Ele tinha como objetivo captar imagens da cidade e realizar sua primeira exposição.
Distante dali, há uns trezentos e sessenta quilômetros, Daniel e Alice também se organizavam. Queriam fugir da badalação e dos batuques refugiando-se nas grutas e cachoeiras ou apenas curtindo, em silêncio, o mais belo por do sol que existe. A saída estava atrasada, pois Alice a cada momento esquecia-se de um detalhe.
Daniel estava investindo em sua empresa de marketing e Alice estava esgotada da vida tumultuada e turbulenta daquela cidade. Queria paz ! Já nutria desejos terroristas e atentados para realizar dentro do metrô. Estava desgastada. Muito ouvira falar de São Thomé e agora a oportunidade reluzia como ouro ao sol. Daniel e Alice estavam juntos há oito anos e também era o momento de vivenciarem novos ares e novos momentos juntos.
Na mesma cidade, buscando fugir da capital, Milton e Sylvia lotavam o porta malas do carro de tudo que poderiam necessitar, apesar de já terem reservado um espaço em uma das pousadas. Era a primeira vez deles na cidade e estavam divididos entre a expectativa e a ansiedade. Milton buscava dedicar-se agora empresa onde fora contratado e com grandes chances de um longo caminho de sucesso profissional. Sylvia dedicava-se ao seu mais novo trabalho. Havia mudado de empresa e estava empenhando-se para que a mudança fosse produtiva. Estavam juntos há seis meses, mas já se conheciam bastante, havendo bastante sintonia entre eles. A decisão de viajar também resumiu-se em fugir da agitação carnavalesca e como desejavam conhecer a cidadezinha mineira tão bem falada pelos amigos, optaram por visitá-la.
A chuva havia chegado antes deles e parecia que iria persistir ao longo de toda semana. Uma intensa neblina recheava cada rua de pedra, como se fossem flocos de algodão. Em alguns momentos não era possível ver o que se desenhava há poucos metros. Mas mesmo assim a cidade mantinha seu encanto.
Aos poucos os turistas foram se aglomerando. Pessoas querendo descansar, outras curtindo o bom e velho rock, outros apenas transitando pacatamente admirando a paisagem, as opções de artesanato e alimentação, sempre imantados num místico odor de incensos. Uma cidade peculiar, que faz jus a idéia de ser um portal, fazendo com que cada um se sinta em outra dimensão, outra realidade, vibrando na essência da serenidade e liberdade.
Apesar da persistente chuva, Anna Jacinta e Gabriel desafiaram-se em fazer a rota mística em um dia, visitando a Pedra Furada, a Gruta do Chico Taquara, a Gruta do Carimbado e a Ladeira do Amendoim e o Vale das Borboletas. Na verdade já conheciam esses lugares e outros como Shangrilá e a Gruta do Indio, mas eram locais que nunca se cansavam de visitar. No outro dia fariam as grutas e cachoeiras. E foi nesse propósito que procuraram um senhor que estava estacionado na praça com seu jipe. Enquanto conversavam e definiam o percurso, aproximaram-se também Daniel e Alice, e Milton e Sylvia, todos dispostos a mesma aventura. Apertaram-se no veículo e tomaram rumo a saída da cidade.
O motorista e guia era Euclides, já sexagenário, nascido e criado na cidade, conhecendo-a com a palma da mão. Logo ao descer pela estrada de terra apontou para o despenhadeiro que ladeava a estrada. Questionado por Daniel sobre a altura, disse que não tinha idéia, mas era muito alto, mas ninguém havia descido a ladeira pra contar. A estrada de terra estava repleta de barro, poças de água e buracos que chacoalhavam o velho jipe, fazendo as pessoas se segurarem onde podiam. Todos riam, conversavam e contavam estórias pessoais que nunca terminavam emendando-se com outros assuntos.
Nesse roteiro visitaram a cachoeira da Eubiose, Flávio, Véu da Noiva e Paraíso. Milton, ousadamente, despiu-se e apenas de sunga mergulhou nas águas geladas da primeira cachoeira, repetindo o ato nas demais, enquanto era aplaudido e fotografado. Apenas no Véu da Noiva os demais encorajaram-se a fazer o mesmo. Foi em uma dessas peripécias que Daniel escorregou deixando a correnteza levar sua máquina fotográfica com todos os registros. Anna Jacinta continuou junto a mata, onde gostava de ficar, meditando e deixando-se desligar absorvendo a energia e pureza do lugar.
A chuva recomeçou e considerando o entardecer entenderam já ser o momento de retornarem a cidade. A estrada estava modificada devido as águas, escorregadia e com visão difícil em razão das brumas. Em uma das curvas, dois faróis toparam com o jipe, obrigando Euclides a jogá-lo para a esquerda. A estrada lisa empurrou o veículo ladeira abaixo. A inclinação era quase vertical e podia-se sentir além dos corpos serem lançados de um lado para o outro dentro do jipe, os troncos finos das árvores sendo quebrados, galhos e cipós sendo arrastados. A queda parecia interminável. O terror se apossou de todos. Gritos, gemidos e invocações eram ouvidas em total confusão. O jipe, no entanto, estacou de súbito, jogando todos para frente, enroscado por uma cerca e muitos cipós.
Os corpos estavam doloridos e um procurava socorrer o outro. Hematomas, nariz sangrando, alguns cortes, mas aparentemente todos estavam bem, apesar de apavorados, com a respiração ofegante e trêmulos. A tensão fazia com que chorassem, alguns externa e outros internamente. A chuva havia parado totalmente, dando lugar a um luar claro, típico da lua cheia. A escuridão seria intensa se não fossem os raios do satélite.
Euclides informou que era impossível escalar o despenhadeiro, além de escorregadio e perigoso, em razão de animais peçonhentos, e tomou a frente. Propôs caminharem ali, onde o espaço se alargava em um grande pasto, entremeado por moitas e arbustos. Daniel pediu que todos ficassem juntos e tomassem muito cuidado onde viessem pisar. Depois de uma grande caminhada, o cansaço os venceu e preferiram sentar-se na grama para um rápido descanso. Alice, aproveitando-se da parada, anunciou que precisava esvaziar a bexiga e foi até alguns arbustos próximos. Retornou de olhos arregalados. De onde estava pôde visualizar Euclides despir-se no meio do pasto mais adiante. Intrigados todos foram até os arbustos,duvidosos subiram nas pedras e puderam acompanhar uma cena inesquecível e que marcaria a todos.
A lua prateada refletia no campo aberto deixando avistar Euclides nu, contorcendo-se, como se algo o consumisse. Viram-no postar-se de quatro, seu corpo cobrir-se de pelos e emitir um uivo lancinante. Os corpos dos jovens arrepiaram-se. Euclides tornara-se um lobo de imensas proporções.
Por um instante ficaram paralisados. Sylvia começou a gritar e chorar intempestivamente e saiu correndo para o lado oposto, todos a seguiram, considerando ser a opção mais pertinente naquele momento. Um barulho como que de palmas pausadas, entremeadas de um estranho arfar, os seguia e parecia estar cada vez mais próximo. Todos se arrastavam levando os galhos dos arbustos no peito, sendo ricocheteados e arranhados. Decidiram embrenhar-se entre as árvores que sustentavam o despenhadeiro. Grandes árvores, cipoais e muita vegetação. Acocoraram-se atrás das folhagens da floresta nativa, apurando os ouvidos. Um tempo se passou ouvindo-se apenas um ou outro pássaro da noite. Milton respirou profundamente e saiu do esconderijo, sob aclamações de que tomasse cuidado. Avançou alguns passos pelo pasto. Aliviado ia retornar ao grupo, quando viu-se diante do lobisomem.
O monstro o estapeou como se fosse uma bola de meia, sendo atirado para distante com um rasgo na barriga. O animal enfurecido mordeu-o no pescoço, arrancando sua cabeça.
Instintivamente todos saíram correndo, porém cada um para um lado. Daniel puxava Alice para junto de si, mas aterrorizada escapou e desapareceu na escuridão. Diante da aproximação do ser lendário, Daniel avançou entre os arbustos, sendo tragado por um brejo profundo.
O lobisomem seguiu adiante. Queria sangue. Queria a morte. Anna Jacinta foi alcançada e dilacerada. Aos poucos a fera cercava e matava cada um. Seu instinto assassino estava incontrolável.Por outro lado levado também pelo instinto, Gabriel subiu em uma árvore consideravelmente alta e que em tempos normais jamais seria capaz de escalar. Alice enfiou-se entre rochedos, sendo surpreendida pela presença do lobisomem. Ele escavou, circundou, cheirou, tentou arrancá-la daquele espaço de todas as formas, demonstrando rápido raciocínio, até que conseguiu alcançá-la e executá-la impiedosamente.
Sylvia foi a próxima da carnificina. Havia mergulhado entre os lírios do brejo, mas não conseguia controlar seu choro e suspiros. Logo foi identificada, num salto, ele a abocanhou e destroçou, como quem mata um frango.
O bicho passou arfando perto do charco onde Daniel mergulhara. Por um milagre a lama o protegeu, ocultando seu corpo e seus odores. Manteve-se escondido. Uma sucessão de uivos e silêncio. O sol em breve se ergueria.
Daniel deixou o lamaçal com o dia já claro. Caminhou temeroso e atento a cada som, detendo-se a qualquer ruído. Aos poucos deparou-se com pedaços de corpos. Diante do rochedo foi acometido por um choro compulsivo, o corpo de Alice jazia imóvel, despedaçado. Encontrou a câmara fotográfica de Gabriel e colocou-a no pescoço. Com dificuldades escalou o despenhadeiro. Chegou a estrada exaurido, uma parte de sua alma já não estava mais consigo.
A polícia anotou os desaparecimentos. Riram muito da estória do lobisomem alegando que provavelmente ele havia tomado algum chá, talvez lírio ou cogumelo. Daniel insistiu que o acompanhassem até o lugar. Para seu desespero não havia jipe, nem corpos.
Daniel foi internado em estado de choque e crise depressiva. Foram meses de cuidados.
Os exames no sangue de Daniel, curiosamente, identificaram a presença de escopolamina. Ele era o grande suspeito pelo desaparecimento das pessoas. Talvez os tenha matado em decorrência do uso de alucinógenos.
Em sua escrivaninha, muito tempo depois, passou a ver as fotos arquivadas na máquina fotográfica de Gabriel. Seu corpo estremeceu quando viu as fotos do animal. Gabriel havia conseguido fotografá-lo. E mais...havia filmado, filmado o lobisomem no momento em que o atacou.
Teria para si uma importante tarefa. Escreveria um livro para realizar o sonho de Anna Jacinta e seria dedicado a amada e eterna Alice, nele contaria todos os desejos e potenciais de Milton e Sylvia, e seria ilustrado com as fotos tiradas por Gabriel.
Foi até a janela do apartamento. Era lua cheia, como naquela noite em que rolaram pelo precipício. Em São Thomé das Letras, Gabriel despia-se entregando-se a sua metamorfose.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).

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