sábado, 16 de abril de 2011

ABDUÇÃO



“E enviarei sobre vós a fome, e as feras que te desfilharão; e a peste e o sangue passarão por ti; e trarei a espada sobre ti.” - Ezequiel 5-17

O beijo frio da noite pousou sobre os meus lábios secos e entreabertos. O vento vagava incerto por entre as árvores sacudindo levemente os galhos e arrastando algumas folhas leves, já amareladas, umedecidas, mortas. Ruas desertas, silêncio árido de uma tumba abandonada pelo tempo, rasgado apenas pelo uivo de um cão em algum quintal distante dali. Havia um amargor em minha boca, como seu eu tivesse mascado alcaçuz. Meus olhos recusavam-se abrir, parecia esgotado, esvaziado de minha energia vital, minha alma perambulava em algum lugar desligada do corpo.
A penumbra dominara totalmente o quarto, mal podendo divisar o guarda-roupas, o criado-mudo entre a bagunça de roupas que se juntaram após o uso, a escrivaninha povoada de livros e as cadeiras, três ao todo, equilibrando uma dezena de itens que foram sendo sobrepostos e esquecidos. Satã, também parecia ter sido capturado por aquele terrível torpor e jazia adormecido enrodilhado sobre o cobertor, mal sendo possível identificá-lo.
Olhei a janela arqueada, guilhotina, semi-portuguesa como se quisesse falar comigo. Espantosamente abriu-se sem que eu pudesse refletir. Satã, num salto retirou-se do quarto, invadindo o corredor e mergulhando na escuridão. Apoiado com duas garras afiadas na janela, um vulto me olhava. Seus olhos emanavam uma luz âmbar. Exalava um odor acre que impregnou todo o ambiente, dando-me náuseas. Sentei-me na cama unindo os joelhos ao peito e mantendo-me coberto enquanto a estranha figurava se aproximava. Farejou o quarto como se buscasse algo em particular. Caminhou até ficar pesadamente diante de mim. O corpo era humano, e como estava nu, verificava-se que era masculino, embora com todas a aparência do lendário Kawekaweau, da tribo maori, da Nova Zelândia. Sua língua bifurcada quase tocou a ponta do meu nariz, congelado pelo pavor.
Sua mão calosa arrancou o cobertor que me protegia, deixando-me totalmente exposto. Farejou-me mais uma vez. Um forte golpe fez com que eu desmaiasse.
Acordei assustado e confuso. Estava em um espaço amplo, pouco iluminado, um luz de um verde musgo mantinha o local para que não pudesse ser avaliado. Levantei-me tateando quando notei não estar só. Havia outras pessoas comigo. Pessoas com muito medo, talvez em estado de choque. Aos poucos notei estarem aprisionadas pessoas de diferentes nacionalidades. Um rapaz agarrou-se ao meu calcanhar e pediu que eu me sentasse, estava correndo risco e não devia me evidenciar.
Estávamos naquele quarto com que finalidade ? Capturados por quem e para que ? Todos rogavam que eu me silenciasse, que não os atraísse para junto deles.

“Assim perecerá a fuga ao ágil; nem o forte corroborará a sua força, nem o poderoso livrará a sua vida”. Amós 2-14

O clamor das pessoas não me detiveram. Esmurrei as paredes e a possível porta, gritei, chutei e garanti a todos que não ficaríamos presos por muito tempo. Todos me olhavam com desalento e comiseração. Procurei insuflá-los, estimulá-los a se unirem e brigar por nossa liberdade. Minha valentia prosseguiu até que um ranger demonstrou que a porta havia sido aberta. Três daquelas criaturas entraram. Fui atingido por um raio violeta que me derrubou. Estava acordado, mas paralisado. O indicador de um deles afundou-se em meu peito, fazendo com que sua unha pontiaguda criasse uma tatuagem dolorida. Sentia o sangue quente escorrer. Desmaiei.
Fui levado para trabalhos pesados, sempre acompanhado pelos olhos atentos de um encarregado para me vigiar. Cada vacilo e eu recebia uma descarga elétrica. A tarefa era transportar animais, pessoas, pedras, troncos de árvores para dentro da nave. Estávamos sendo capturados para trabalharmos como escravos. Eles coletavam o que achavam interessante para suas pesquisas.
De volta à nave notei que os escravos também atendiam aos apetites sexuais daqueles seres e outros eram simplesmente dissecados para estudos ou estavam em jaulas para experiências científicas. Minhas forças e coragem cederam, contava exclusivamente com a sorte e ela parecia ter me abandonado. Fui lançado em outro alojamento, junto com aqueles que faziam o trabalho de transportar as coletas.
As pessoas não sabiam há quanto tempo estavam lá, haviam perdido completamente a noção temporal e para todos parecia que tudo acontecera há muito tempo, pois o trabalho desgastante os consumia e fazia as horas correrem imperceptíveis.
Recebemos um tipo de ração, como a de cachorro, mas do tamanho de uvas. O sabor, levemente salgado permitia que não sofrêssemos tanto para deglutir. Depois recebemos um frasco um líquido viscoso, esbranquiçado. Após bebê-lo a sede sempre cessava, embora desde que fomos escravizados, nunca tomamos água.
Percebi que cada quarto era destinado para um grupo: os que faziam o carregamento, os destinados à pesquisa, aqueles que seriam usados para os prazeres, os que eram levados ao planeta deles para diferentes tarefas. Para que possamos ter referências digamos que era um luxo ter uma mucama de outro planeta. Na verdade o homem pode diferenciar-se na cor da pele, na religião, ou no planeta em que vive – são sempre iguais em suas expectativas, suas buscas, seus interesses. Cada vez que era convocado para um trabalho tentava lembrar de todos que já foram aprisionados um dia por “semelhantes” para tarefas tão singulares.
O que nos faz sentir superiores, fazia também com que aqueles seres tivessem a liberdade de voar, em impressionante velocidade, e nos capturar. Entendi tantos casos de pessoas desaparecidas e que sumiram sem deixar pistas. Nesse momento, pessoas também me procuravam e inúmeras hipóteses estavam sendo levantadas...sem que nenhuma pudesse realmente definir para onde fui e porque não deixei informações para onde pudesse ter ido.

“Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o SENHOR.” Sofonias 1-3

Em meus momentos de sossego enquanto me alimentava deixava-me passear sobre tantas coisas que antes desprezava e ironizava como ovnis, chupacabras, final dos tempos. Talvez faltasse pouco para que a Terra fosse colonizada. Ainda não havia surgido um Alexandre, o Grande, extraterrestre, e por enquanto avaliavam os ambientes, coletavam vegetação, animais e humanos testando sua resistência e utilidade.
Diante de minha exaustão certa vez fui duramente punido, com vários choques, raramente nos tocavam fisicamente. A violência era dissimulada. Usavam armas e artefatos muito elaborados e muito convincentes, de maneira que buscávamos extrair toda nossa energia para que não precisássemos se punidos. Mas em alguns momentos o corpo não respondia.
Foi num momento desses que uma reptiliana os interceptou. Ordenou que fosse conduzido para a nave. Lá fui tratado, cuidado como um nobre. Recebi um traje de um tecido muito fino, leve, de alguma fibra que não teria como definir. As mucamas me levaram até a “mulher” que olhou-me com curiosidade, como se apreciasse jóias na H.Stern. Fez sinal que eu me despisse e pareceu decepcionar-se um pouco. Avaliou-me e entendi o que buscava. Fiz o possível para que me aprovasse e incluísse em seu séquito, afinal seria muito bem tratado e receberia inúmeros privilégios.

“Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão” – Eclesiastes 5 -15

Um grupo de moças que pareciam trabalhar para a cortesã já há algum tempo conduziram-me para outro aposento. Havia ali catorze homens. Não foi difícil entender o critério de seleção que ela utilizava. De qualquer forma, foram dias mais amenos. Recebíamos mais vezes a ração, acompanhada de outras barras de fibras saborosas e outros sucos. Agora fazia parte da elite.
Oque não sabia é que tanto bom tratamento objetivava uma diversão maior. Em certo momento eu e Rainar fomos levados para um espaço muito amplo. Uma sala com arquibancadas. Recebemos duas armas. Seríamos ali gladiadores. Apenas não sabia até onde aquilo iria caminhar.
Um mestre de cerimõnias de sinal que iniciássemos. Estávamos evitando utilizar a arma por desconhecer sua potência. Lutamos violentamente para delírio dos espectadores. Até o ponto em que num golpe o derrubei. O que aparentava ser o mais importante do grupo levantou-se e dois escravos correram para junto de mim entregando-me uma outra arma. Compreendi que deveria usá-la, pressionado pelos dois brutamontes.
Disparei o raio contra o meu opositor, estendido no chão frio. Ele foi se deteriorando rapidamente, como se algo fosse consumindo seu corpo, até que apenas uma poça de uma lama negra permancesse. Era o que restava dele. Se eu tivesse perdido, seria eu que estaria ali.
Provavelmente por semanas permaneci recluso, juntamente com os treze companheiros. Eventualmente um ou outro era chamado. Um dia a porta abriu-se e recebemos novo companheiro, finlandês pelas características. Muitas vezes foi convocado, gerando um certo ciúme ou inveja de todos.

“Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho; e ele estava parado entre as murtas que estavam na baixada; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, malhados e brancos.” – Zacarias 1-8

Um estrondo na porta levou-me para uma sala similar a um laboratório. Passei a ocupar um espaço restrito, cuidadosamente organizado para que eu tivesse conforto. Dali podia ver a agitação dos seres analisando espécimes animais, vegetais e minerais das mais diversas, muitas totalmente desconhecidas por mim. Pelo que notei estava ali para experiências genéticas, buscavam unir seres de planetas diferentes para que suportassem as caracterísitcas dos lugares por onde passavam. Evidenciou-se para mim que tinham interesses maiores. Precisavam de seres resistentes, prontos para se instalarem onde desejassem.
Causou-me espanto a rigorosa pesquisa. Interessavam-se não apenas pela planta e sua composição química, utilização terapêutica, por exemplo, mas principalmente capturarem o elemental da planta. Pude, então, entender o complexo significado das fadas, gnomos, ondinas, salamandras e tantos outros que julguei serem apenas contos infantis. Estavam ali, diante de meus olhos, curando, transformando elementos, alterando características, comunicando-se com aqueles seres muito mais evoluídos tecnologicamente.
Há quanto tempo estariam realizando estas viagens, talvez até em contato com povos ancestrais, daí tantos registros, construções, acontecimentos, mistérios que não sabemos explicar e que desafiam os maiores e ilustres pesquisadores.
Quem seriam os antigos deuses, demônios, anjos, seres míticos presentes em quase todas as culturas ? Eles estavam diante de mim. Donos de um conhecimento fabuloso, possivelmente compartilhado em algum aspecto com nossos antepassados. Já podem ter tido seu domínio sobre a terra e por alguma razão retornaram aos locais de seu nascimento ou origem.
Algo dentro de mim fez com que os reverenciasse. Em muito eram idênticos a nós, em outros estavam a milhões de anos luz adiante. Curiosos pela vida, pelos seus segredos, em uma ávida e incessante busca pelo conhecimento destinaram suas vidas a descobertas. Havia uma comunhão espiritual, uma harmonia indescritível com a essência dos elementos. Nossos antigos alquimistas iriam extasiar-se diante de tantos caminhos e revelações. Por minha mente passavam os grandes templos egípcios, Uxmal, as linhas de Nazca, o complexo de Newgrange, entre tantos outros. Também surpreendi-me ao perceber que cada um daqueles seres possuía um elemental, anjo de guarda, nawal, espírito protetor ou qualquer nome que se dê que eventualmente apareciam reluzentes acompanhando-os.
Somente após muito tempo percebi que a sociedade era matriarcal, rigidamente liderada por aquela me escolhera. Era como uma abelha rainha, mantendo sua colméia ativa, produtiva e organizada.
Uma gelatina acre levou-me a um profundo sono. Acordei em meu quarto. Satã, meu gatinho preguiçoso apenas olhou-me, voltando ao sono. Nada me recordava. As lembranças de minha vivência na nave ficaram perdidas em minha memória, assim como as ações deles ocultaram-se na memória do tempo. Somente através de sessões de hipnose posso retornar àqueles momentos e buscar resgatar o que realmente aconteceu. Um exame de raio x revelou que há um pequeno pino, talvez um chip em meu cérebro, mas de nada me lembro sobre isso.
Após as parcas lembranças percebi a importância de repensarmos nossa relação com a natureza, os quatro elementos, os seres indeléveis que volitam ao nosso redor totalmente ignorados pela cegueira de nossa auto-importância e auto-suficiência. Sou outra pessoa agora.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

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