domingo, 15 de maio de 2011

O PACTO


Seus olhos cintilaram na escuridão. Em passos decididos seguiu pela rua deserta da cidade. O corpo esbelto, bem vestido, cabelos negros e lisos bem aparados, o que faria naquela região, altas horas da noite, onde os próprios morados não se atreviam caminhar. Parecia não importar-se com os perigos que elencavam. Vez ou outra surpreendia um olhar fugaz por uma ou outra janela entreaberta, um cão enfurecido que avançava contra o portão, um gato alheio a tudo atravessando a rua.
Na rua apenas os postes de iluminação com sua luz amarelada, incentivando a escuridão. Realmente que não encontrava viva alma por ali. Aproximou-se da porta de um azul claro descascado que dava para a rua. Bateu levemente, como quem é aguardado. Três batidas e a porta se abriu. Um homem negro, corcovado, as cãs apontando sua idade avançada, recepcionou-o.
- Já está atrasado...advertiu o ancião, sem os cumprimentos usuais e demonstrando já conhecê-lo.
- Atrasei-me, realmente, desculpe-me...mas, de nada adianta justificar-me, ponderou o jovem de maneira submissa e respeitosa.
- Os outros já estão no barracão, vamos para lá...determinou adentrando o fundo da casa.
A casa era bastante simples, com poucos móveis, antigos e desgastados pelo tempo, o suficiente para um homem modesto e solitário viver. O barracão realmente respeitava esse nome. Era apenas isso. Um lugar muito amplo, de chão de terra, rústico, com cabeças de lobo empalhadas e símbolos místicos dependurados em abundância. Ao fundo um altar de pedra com velas de sebo acesas, tendo ao centro a imagem de um ser meio lobo e meio homem.
No barracão onze homens de diferentes idades me aguardavam. Naquela noite haveria a presença do Lobo Rei e o jovem seria iniciado. Todos tinham mantos negros e o rapaz foi convidado a vestir um branco. No chão estava riscado um grande pentagrama. Os onze membros do clã posicionaram-se ao redor, o rapaz no centro, cabendo ao ancião a grande invocação. Palavras cabalísticas foram proferidas, fumegadas por fumaças de incenso, que nublaram todo ambiente.
Cada membro sorveu um cálice que continha um líquido amargo e consistente. Uma ladainha monótona, exaustiva e hipnótica começou a ser pronunciada por todos, em uma entonação persistente, levando o jovem a um estado de transe. Ruídos estranhos passaram a ser ouvidos, como se algo imenso rondasse o barracão, arranhando as paredes de madeira. Uivos, gemidos, urros, uma sucessão de sons assustadores.
O velho pareceu entrar em estado de convulsão, jogando-se no chão, contorcendo-se, desfazendo-se rapidamente de suas roupas. Seu corpo passou a sofrer uma mutação, aparentemente dolorosa, onde aos poucos foi tomando uma forma canina, agressiva e imbatível.
Todos ajoelharam-se tocando a cabeça no solo, enquanto o jovem continuou em pé no meio do círculo. O lobo o rodeou, rosnando e mostrando os poderosos dentes. Em movimento ágil saltou sobre o rapaz mordendo-lhe o pescoço. Nada mais viu, despertando no quarto do homem que o recepcionara. Sentia-se bem, leve, disposto. Seu tabu seria manter o segredo do clã, que lhe fora revelado no ritual do Lobo Rei. Caso desobedecesse seria morto.
Os encontros no barracão aconteciam na lua cheia, onde os membros se transformavam em homens lobos. Nessas ocasiões levavam pessoas para serem devoradas. Havia um ciclo onde cada membro deveria se responsabilizar por conduzir ao local um certo número de pessoas.
Obedecendo a esta ordem, Tolmai, o rapaz iniciado deveria fazer sua oferta. Precisaria arrumar uma desculpa muito convincente para levar alguém até lá. Assim refletiu por dias. Vários convites frustrados. Pensou em colegas da faculdade, em mendigos, em pessoas que detestava. Viu-se num trevo. Não encontrando saída, decidiu procurar o ancião. Explicou-lhe a dificuldade e pediu que o ajudasse dessa vez. O velho sorriu enigmático e colocando as mãos no ombro do mancebo disse que a oferta seria dada.
Suas noites, por alguma razão, passaram a ser atribuladas. Via os lobos devorando-o. Com a insistência dos pesadelos e estando com os nervos à flor da pele decidiu procurar mais uma vez o homem. Caminhou pelas ruas e vielas até chegar mais uma vez à casa. Encontrou a porta semi-aberta. Entrou inseguro e em silêncio, com receio de ser advertido. Na cozinha o velho falava com alguém e determinava que uma moça de nome Quíone fosse trazida ao barracão. Tolmai gelou. Quíone não era um nome comum. Era o nome de sua namorada. Saiu pé ante pé para não ser percebido. Seu coração palpitava celeremente. Estava perturbado e confuso.
Tolmai dirigiu-se ao emprego de sua namorada. Na recepção informaram que ela havia saído mais cedo alegando não estar passando bem. Correu para a casa dela e não estava. A mãe não soube explicar, acreditando que ela estivesse trabalhando. As horas corriam mais do que nunca. O jovem visitou hospitais e farmácias sem obter qualquer notícia. Já estariam com ela ? Esse pensamento fez com que se desesperasse ainda mais. Culpava-se. Ela poderia ser morta naquela noite por causa de suas ambições. Ele teria tudo o que quisesse pelo Lobo Rei, mas em troco disso deveria sacrificar sua namorada.
Já entardecia quando Quíone chegou em casa. Tolmai estava ali sentado aguardando-a. Disse que precisaria revelar-lhe um segredo. Estava disposto a contar-lhe tudo para protegê-la. Na calçada viu três membros do clã olhando-os. Colocou Quíone no carro, sob protestos da moça. Dirigiu sem rumo. Por um lapso adentrou uma rua que dava para o bosque. No caminho dizia estarem em perigo, que os lobos iriam aparecer, que ela seria sacrificada. Quíone acreditou que o namorado estava perturbado, com algum problema e que devia levá-la de volta para casa.
O pneu do carro estourou ao passar por um buraco no asfalto. Apavorado, Tolmai desceu do carro e avistou dois membros mergulhados na mata. Arrancou a garota do carro e pediu que ela corresse. Os gritos, xingamentos e resistência de Quíone cessaram quando avistou atrás deles um lobo de enormes proporções.
Passando por entre a mata fechada, arranhando-se, escorregando em lamaçais, os dois adentravam cada vez mais, perigosamente, a mata. O lobo estava muito próximo, assustada escorregou rolando por um despenhadeiro, enquanto Tolmai foi acuado entre árvores de troncos muito grossos.
Quíone, um pouco tonta, ergueu-se, cambaleante, atravessou a mata e chegou a estrada paralela onde conseguiu rapidamente carona de uma caminhonete que passava. O motorista afirmou que havia lobos na floresta e que sempre os via em sua fazenda, mas nunca haviam atacado pessoas.
No coração da floresta o corpo de Tolmai jazia inerte.   

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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