sexta-feira, 16 de novembro de 2012

NAMMU


http://mitographos.blogspot.com.br/2011/05/nammu.html

Os pedriscos do asfalto saltitaram em ruído de estilhaços quando os pneus passaram céleres. A estrada solitária seguia longa, mergulhada na escuridão densa da noite. Já não era possível distinguir a bela paisagem que a região ostentava. Seguimos em frente, aparentemente sem rumo, dada a ausência de sinalização. Sabíamos a direção e nosso objetivo: chegar a pequena casa de Fernando Volgo, nosso amigo, distanciados logo após a conclusão da faculdade. Estudamos juntos. Ele era da turma de Engenharia Civil e nós, que agora lotávamos o carro, havíamos estudado Arquitetura, Ciências Sociais, Economia e Jornalismo. Desde o falecimento dos pais passara a cuidar dos negócios da família e se isolara naquele ambiente bucólico, que em alguns momentos interpretamos como hostil. No carro estava eu, Denis, acompanhado por Giulia, Paolo e Emerson. Houve um inicial arrependimento pelo horário em que saímos de casa, tendo agora que vagar naquele betume eterno. Céu sem lua e sem estrelas. Silêncio de um mausoléu nos circundando.

Chegamos à casa na madrugada alta. Emerson correu abrir a pesada porteira que dava acesso a uma estradinha mal cuidada e assombrada por árvores gigantescas e imóveis, parecendo estranhar a presença daquela forma de vida por ali. Apenas o ronco do motor. Mais nada. Nem latido de cachorro o que seria comum nessas paragens isoladas. Por fim, vislumbramos luzes em uma casa. A construção antiga, colonial, destacava-se pelo bom gosto e ainda se projetava majestosa cercada por jardins repletos de arbustos e estátuas identificáveis pela silhueta de sombras. Fernando nos recebeu eufórico, com brados e saudações intermináveis ferindo a quietude do local. Dois quartos haviam sido reservados, modestamente decorados, mas confortáveis e limpos, com um suave odor de alfazema.

 Acordamos tarde, despertados pelo apetitoso odor de pão feito em casa. Flutuamos até a cozinha onde fomos apresentados a Dona Margarida, já idosa e que acompanhava a família desde que Fernando era bebê de colo. Entre risos e conversas simultâneas, buscávamos atualizar todas as informações possíveis. 

- Não seria interessante ter um cão pelo menos nesse lugar tão afastado?, questionou Giulia, um pouco incomodada pela floresta que nos engolia.

- Tínhamos e o encontramos morto, totalmente esfacelado, certamente por algum animal selvagem. Era um pastor alemão. Nós o chamávamos de Noel. Agora preciso de um outro,- esclareceu Fernando ainda chocado.

Divagamos sobre como era perigoso viver ali, mas Fernando sempre tinha resposta para tudo e nos convenceu apontando que há perigo em todos os lugares. A cidade hoje não é menos perigosa, alertou.
Durante o dia ocupamo-nos em reconhecer o lugar, visitar o pomar saboreando algumas jabuticabas e goiabas, tomar sol e rir muito, matando a saudade dos velhos tempos de faculdade. O dia voou como um gavião. 

Havíamos acabado de deitar quando ouvimos um grande alvoroço na pocilga. À princípio ficamos paralisados pelo susto e pelo medo, em seguida Fernando, Emerson, Paolo e eu, munidos de lanternas arriscamo-nos a correr até o chavascal. À medida que nos aproximávamos os sons se calavam, retornando ao silêncio costumeiro. A cena era aterradora. Vários cachaços mortos. O sangue nutria a lama. Olhamos embasbacados e sem haver o que se fazer retornamos a casa, mudos e pensativos, temendo tecer comentários. De qualquer forma, havia um grande animal por ali.

Armado, Fernando nos convidou para monitorar a área, deveria haver vestígios da fera. Pegadas, manchas de sangue, pelos ou qualquer outras pista que pudesse nos levar a ela. Dona Margarida rogou que não adentrássemos a mata. Era perigoso. O animal parecia ser feroz, pois em pouco tempo assolava o que encontrava pela frente. Mediante a insistência de Fernando, calou-se compassiva, embora ansiosa e preocupada, ajoelhando-se junto a uma escultura de madeira, desgastada, representando São Bento

Logo na entrada da floresta Giulia reclamou das urtigas que a fustigavam impiedosamente. Rimos muito. Paolo escorregou o lodo e por pouco não desceu precipício abaixo. Emerson ao apoiar-se em um galho agarrou uma taturana, produzindo violenta dor e inchaço na mão. A mata era agressiva. Não haviam pegadas ou qualquer sinal de que um grande animal houvesse passado por ali. Vez ou outra macacos prego e maritacas faziam-se notar, com seus sons inequívocos, ou um tatu passava ágil por entre as folhas secas armazenadas pelo chão úmido. Sentamo-nos na tentativa de entender o animal que atacava  a propriedade. Um lobo? Uma onça? Que animal de grande porte teria força suficiente para esquartejar um pastor alemão e três cachaços?

Retornamos sentindo certa impotência, desalentados e cabisbaixos. Dona Margarida se benzeu dezenas de vezes, saudando grande parte do hagiológio. Sentamo-nos à mesa, já no meio da tarde, onde farta refeição nos foi servida, reavivando-nos. 

Os dias se passaram sem que outras ocorrências fossem anotadas. Satisfeito o animal poderia ter ido embora. Mas ele nos sondava atento. Na realidade em momento algum se afastara de nós. Estava aprendendo nossos hábitos, conhecendo nossas reações, estudando nosso comportamento. Era inteligente. Pensava, raciocinava, planejava. Os primeiros a se verem frente a frente com ele foi Emerson e Giulia. Distanciaram-se para namorarem sossegados. De entre os arbustos emergiu o estranho ser. Um predador faminto. Os pés possuíam cinco dedos, sendo três para frente e dois atrás. Do dedo do meio - da frente- desabrochou uma unha afiada que rasgou Giulia ao meio do pescoço para baixo. Ele farejou e enfiou a mão no interior dela arrancando um feto que se desenvolvia. Filho de Emerson. O moço estava aterrorizado, pensou em avançar sobre aquele monstro, mas uniu todas as suas forças para correr. Procurou não olhar para trás. Mas não foi seguido.

Adentrou a casa alvo e trêmulo. Socorrido, desmaiou. Despertou em choque recolhendo-se a um canto do quarto. Estático e de olhos arregalados. Dona Margarida, aos berros, anunciou que encontrara o corpo. Todos corriam risco agora. Não era possível entender se ele se alimentava de alguma parte dos sacrifícios ou se matava pelo prazer de matar.

Passamos momentos desesperadores procurando evitar que Emerson fugisse, o busca peremptoriamente, até que resolvemos trancá-lo no quarto para sua segurança. 

Diante da situação esmagadora, Dona Margarida decidiu contar coisas que guardava dentro de si. Residia ali desde há muito tempo, com a família Volgo, e sabia que algo ruim habitava as matas. Era costume do velho Volney, pai de Fernando, abandonar uma porca, uma cabrita ou um bezerro na floresta. Esse pacto mudo fazia com que a criatura não se aproximasse. Com sua morte e não sendo mais realizada a oferta, faminto o ser se viu no direito de cobrar o trato. Revelou que o vira algumas vezes. Tinha a pele rugosa, a base de queratina ao que se parece, e coloração oscilante, podendo mimetizar-se, confundindo-se com arbustos, rochedos e troncos. Muito lento no caminhar, atento e  perspicaz. Parecia identificar a presa pelo movimento, embora o olfato fosse apurado. Caminhava arcado, na forma de um orangotango. Sua arma mais potente demonstrava ser a unha do pé, embora fosse capaz de queimar quem o tocasse e esguichar como uma naja cegando o inimigo. O Sr. Volney fez vários desenhos dele. Se encontravam em uma caixa que Dona Margarida apresentou. Havia pedido que nunca revelasse. Embora muito contasse, Dona Margarida parecia ocultar muito mais dentro de si. Apenas comentou que Fernando estaria protegido, mas todos corriam grande perigo.

Fomos nos deitar temerosos. A criatura poderia estar dentro da casa. Esgueirando-se e nos espreitando sem que pudéssemos perceber. E este raciocínio estava correto. Alta madrugada, gritos, móveis sendo derrubados e Emerson destroçado. De súbito decidimos voltar para a cidade, extremamente distante dali. Os pneus do carro estavam rasgados. Ele sabia que tentaríamos fugir e nos fazia reféns. Fernando entregou-me uma arma. Haviam duas apenas. Pediu que atirasse mediante qualquer movimento, por isso deveríamos permanecer juntos, evitando nos ferirmos mutuamente. Não de morou para percebêssemos sua presença. Nos surpreendeu por trás, arrancando a espinha dorsal de Paolo num só golpe. Esbofeteou-me lançando-me de encontro a parede. 

Quando despertei o vi com Dona Margarida entre os braços. Ele a queimava com seus pelos urticantes. Disparei vários tiros e creio que o atingi, pois a deixou agonizante no chão e disparou para a floresta, rompendo o vidro da janela. Vi seu sangue amarelado pingando pelo chão. Fernando havia sido arremessado para trás do sofá e vê-lo foi um grande alívio. 

O dia clareava e estávamos exaustos, mas precisávamos encontrar aquele ser estranho. Resolvemos estudar os manuscritos de Volney, na ânsia de identificarmos a vulnerabilidade do monstro e destruí-lo definitivamente. Dentre as anotações e desenhos estava um prolongado estudo sobre a antiga deusa sumeriana Nammu, uma deusa sem cônjuge, mãe de todas as fontes de vida. As figuras se assemelhavam suscitando que Volney cogitava estar diante da deusa.

Saímos decididos a exterminá-la. A floresta nos engoliu rapidamente, cercando-nos do ruído de grilos e cigarras. Nossos corpos, flagelados por espinheiros, clamavam por descanso. O desejo de vingança, contudo nos dominava. Próximos à cachoeira como que golpeado, Fernando foi lançado abaixo, mergulhando nas águas frias e profundas do rio. Fui arrebatado até uma gruta próxima. Sentindo-me sufocado, como que por um gás tóxico, desmaiei.

Fernando estapeou-me para que eu acordasse. Acordei como de um profundo sono. Estava nu, mas não me importei com isso. Parecia estar aéreo, vazio, sem pensamentos. Havia um estranho silêncio dentro de mim. Apoiei-me para me levantar. Ouvimos, então, um urro gutural. Deixamos a caverna. Seria inútil tentarmos vencer aquele ser. Fernando não comentou por que desistira.

Seguimos à cavalo até a cidade onde comunicamos a carnificina. As investigações prosseguem sem prosperarem. Fernando contou-me que passou a ouvir sons assustadores vindos da mata.

Na gruta, Nammu rugia dando a luz a um ser meio humano e meio fantástico. Estando no período de acasalamento, em seu ciclo de duzentos e trinta e sete anos, encontrara em mim os genes para sua cria. Fernando presenciara a tudo. Era nosso silêncio.


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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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