quarta-feira, 17 de abril de 2013

A floresta silenciosa


A morte rondava a floresta. Apenas árvores centenárias pareciam desafiá-la. O silêncio era ensurdecedor. Nenhum canto de ave ou o sussurro do bugio. Nem mesmo a cigarra ou estrilar dos grilos. A água estava morta. Estagnada. Salobra. Sem vida. Os brotos desapareceram e redemoinhos secos rodopiavam entre as raízes desgastadas das gigantescas árvores. À noite o local parecia ainda mais pesado, sufocante, insuportável.

A aldeia composta por cerca de duzentas pessoas sofria as privações da estiagem. Muito maior naqueles dias. Crianças morriam de fome, sede e desnutridas. As pessoas olhavam os céus na esperança de um sinal que anunciasse chuva, mas os homens velhos diziam não haver esperança. Diante da falta de esperança havia apenas uma tentativa. A derradeira. Entregar um menino puro, ainda impúbere, à Chacoth, o senhor do mundo profundo. Com a perda de tantas crianças seria importante encontrar a mais saudável. O pajé se retirou para ouvir as mensagens sobrenaturais. Quem lhe falou foi o espírito do Ingazeiro. O menino escolhido era Juaci, o filho de Ubiraci. Ubiraci era o mais valente da aldeia. Nada temia. Submetia-se, contudo, ao desejo de seus irmãos. Faria o que fosse preciso.

O menino foi lavado com ervas relacionadas a Chacoth, foi incensado com tufos de fumaça de cheiro forte e estonteante. Juaci entrou em uma espécie de transe ao ingerir um preparado feito por Jurecê, a mais antiga.
A gruta ficava distante, no alto da montanha sagrada, onde vivia o deus em sua solidão no meio da floresta. O silêncio era aterrador. Nem a capivara, nem a paca, nem os tuins fazendo algazarra. Postaram-se todos diante da entrada. Apenas o pajé podia entrar naquele mundo e falar frente a frente com Chacoth. Era noite e não havia lua. Ninguém ousava se quer respirar. Estavam ansiosos. Deveriam deixar para morrer a míngua o pequeno Juaci. Em seu cesto podiam-se contar cerca de doze castanhas de caju, ali depositadas anualmente, assim que o cajueiro frutificava e o menino saboreava uma das frutas suculentas. Também nutriam em si a esperança de dias melhores com fartura de alimentos e água fresca. Que os animais retornassem e pudessem alimentar a todos.

Ao amanhecer retornaram à aldeia sob os sinais do ancião. Mantinha-se calado. Fitando o nada e mascando o cipó que o mantinha conectado ao mundo dos espíritos. De repente ele parou. Ajoelhou-se e chorou. Indicou que seguissem. A aldeia ardia em chamas. Foram recebidos com tiros. As mulheres e meninas estupradas e mortas. Os homens degolados ou mortos com os tiros de arcabuz..

- Reservem os meninos, não façam nada com eles! Serão convertidos, deixarão a animalidade e conhecerão a deus!, determinou um daqueles que compunha o grande grupo de homens.

- Vamos devolver essas almas a deus, exclamou outro com ar penitente e convicto de suas palavras, ajoelhando-se e benzendo-se, ordenando a morte de algumas anciãs que ainda restavam.

Em pouco tempo corpos cobriam o chão. No lugar de água fresca, haviam poças de sangue. O silêncio estava quebrado. Crianças gritavam e choravam. Homens riam alto, faziam comentários obscenos e davam tiros para o céu informando sua presença.

O velho pajé retornou à gruta às pressas e resgatou Juaci. Ambos embrenharam-se mata a dentro na busca de um esconderijo que pudesse mantê-los seguros. O velho tentava compreender o estranho silêncio de Chacoth. Nada falara. De tanto andar na intenção de proteger o menino deparou-se com um rio caudaloso, saciando a sede e fazendo-o vislumbrar bananeiras com cachos dourados. Novamente o som. O borbulhar das águas e as conversas dos macacos prego.

Do outro lado da floresta, o grupo de homens armados montaram uma cruz na aldeia e rezaram ao seu deus. A fome e a sede também os esgotavam, exauriam, desgastavam. A água dos cantis secava rapidamente. Não muito distante decidiram acampar. A fraqueza e o silêncio asfixiante os fizeram todos adormecer.

O grito de um deles despertou a todos. Estavam cercados. Desarmados. Eram os Ibyrá-Gusú. Violentos, nada amistosos, sanguinários. Espreitadores, vigiaram o bando até sorrateiramente desarmá-los e torná-los vulneráveis ao seu ataque. Os que reagiram foram mortos a flechadas, ou comas potentes bordunas. Foram zelosamente conduzidos. Os meninos foram distribuídos às mulheres. Seriam criados como seus filhos. Os homens foram despidos, amarrados e enjaulados. O mais velho caminhou atento examinando todos os corpos ali expostos. Escolheu um deles. Parecia o mais forte, atlético e saudável. Imediatamente três moças rindo muito o levaram para uma das casas. Dariam a ele alimento, uma bebida alcoólica e ofereceriam seus corpos ao prisioneiro.

No meio da tarde ele saiu da cabana. Levemente embriagado. O chamavam de Huibert. Nascera de família nobre. Louro, olhos verdes, cabelos longos e bem cuidado, atraiu-se pelas expedições, as aventuras e a descoberta de novas terras. A riqueza não o atraía tanto quanto aos seus colegas. Era movido pelo desafio. O contato com alguns homens que conhecera na taverna o empolgaram. Homens sem muitos valores, dispostos a adquirir riquezas amplamente anunciadas nas novas terras. Ouro e pedras preciosas brotavam do chão, segundo se comentava. Até aquele momento apenas enfrentara a fome, a sede e os mosquitos. Somente eles já haviam exterminado uma boa quantidade de homens. Outros por aranhas e serpentes. Flechas envenenadas puseram fim à vida de outros. Ali era o anunciado paraíso. Talvez o tivesse agora encontrado. Boa comida, banho e belas mulheres. Assim caminhava quando viu o chão aproximar-se. Uma borduna o desmaiara. Sob as vistas aterrorizadas dos colegas, Huibert foi cortado aos pedaços para ser cozinhado. Os aldeões selecionavam, hierarquicamente, as partes.

Da jaula de madeira alguns ajoelhavam e rezavam, outros tentavam encontrar uma saída, mas estavam todos em um estranho estado de torpor em razão da bebida que ingeriam.

Na aldeia incendiada, Ubiraci despertou no meio do capinzal. Atordoado lembrou-se de alguém dar com a borduna em sua cabeça. Talvez Jamari tentando preservá-lo de ser morto. Viu com tristeza seu povo dizimado. Caminhou entre os corpos. Agachou-se pensativo esperando uma resposta diante do silêncio sepulcral que o envolvia. A voz veio não longe dali. Jacicoê lhe contou o que acontecera. Falou do massacre e dos meninos prisioneiros. Falou da presença dos Ibyrá-Gusú por ali. Últimas palavras.

Dias se passaram. Os Ibyrá-Gusú comemoravam a farta caçada. À noite haviam danças e cânticos. A anciã, que se dizia encantada e que, portanto, não morreria, agradeceu a Yakecan pela prosperidade.

A chuva anunciou que uma nova estação chegava. Não demorou para se ouvir novamente os passos pesados da anta e o canto do bacurau. A selva se mostrava em festa. Yakecan trouxera suas bênçãos a todos.

Junto com a anta, porém, se aproximava da aldeia Ubiraci liderando o povo da noite. Muito se falavam deles. Chamavam-nos de nitioecó, pois não tinham certeza se existiam. Eram astutos, andavam como a onça e conseguiam desaparecer em qualquer sombra. O ataque foi fulminante, avassalador. Em pouco tempo guerreiros foram dominados e mortos. As crianças recuperadas. As mulheres foram levadas.

Na confusão vários homens, antes aprisionados, mergulharam na floresta escura, em busca da liberdade.

O instinto e profundo conhecimento da floresta levaram os nitioecó para Juaci. O pajé agonizava sorridente. Chacoth tinha seus próprios caminhos.

No interior da mata o grupo de fugitivos planejava. O povo da noite ostentava pingentes de ouro nas orelhas e nos colares. Isso indicava a riqueza deles. Era um sinal. Deus os guiava para a fortuna. Precisavam discutir cuidadosamente o ataque.

  

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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