Parto difícil
como deusa das entranhas da Terra
de cócoras, na água
num choro misto de grito
de guerra que emerge
no tempo
Encaracolados cabelos cor de manga
entre olhos de turquesa
meiguice e feitiço
que se mesclam
entre um olhar brejeiro e simples
Sebasthienne
Quem poderia chamar-te assim ?
mas o nome fluiu do coração de minh´alma
tão quieta
Perfume aveludado
Sorriso maroto
De entre sóis
A beleza da lua
Sebathienne
Quanta beleza a natureza reserva
De quantas mil maneiras se manifesta
Posso beber-te no orvalho
Sentir-te no sereno
Tocar-te na garoa fina
Pra não mais te esquecer
Sebasthienne
Quanta formosura
se esconde em teus gestos
de menina e de mulher
E embora não me desejes
clamo-te nestes versos
para que se eternize teu nome
nos pergaminhos da poesia
e no fulgor de meu coração.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O PRÍNCIPE E A PRINCESA: UM CONTO DE FADAS MODERNO
E naquele dia o príncipe chegou ao castelo, ele iria conhecer a sua prometida. Desde pequenina vivia protegida pelos seus pais, distante do mundo, preparando-se para viver um casamento próspero e feliz.
Chegou acanhado e foi recebido por um séquito de serviçais corteses, sorridentes e curiosos em conhecê-lo.
A princesa estava sentada em um sofá estofado, belamente decorado, com franjas, cores e tudo mais que a riqueza e a pompa podem proporcionar. Ao seu lado estava seu irmão saboreando uma taça de vinho, o melhor de todo o reino.
Eles se entreolharam.
A princesa ajeitou-se no sofá, apalpou seus volumosos cabelos loiros e admirou a beleza daquele a quem fora prometida. Era educado, delicado, atencioso.
O príncipe sentou-se ao lado de seu irmão e em breve pareciam conhecidos de há muito tempo, rindo, conversando, cada vez mais soltos.
O clima descontraído foi se instaurando regado com vinho e petiscos variados.
Não demorou para que um beijo fosse roubado, entre surpresa e alegria.
O rubor tomou o rosto da princesa que ficou desconcertada, inibida em retirar-se da sala. Suas mãos suavam nervosas.
Pequenos toques e carícias se intensificaram demonstrando interesses mais luxuriosos.
O vento ergueu e agitou as cortinas derrubando um pomposo vaso repleto de flores do campo que enfeitava a mesa central.
Muitos sorrisos, vinho e eles já estavam abraçados, ensaiando algumas músicas típicas e aparentando ter mais de cinqüenta pessoas na sala.
A mão trêmula do príncipe percorreu-lhe as coxas.
A princesa contraiu-se assustada e indignada. Tomou coragem e levantou-se.
Os dois príncipes nem perceberam a saída princesa. Outro beijo aflorou entre eles.
Saíram do palácio, cada um em seu cavalo branco e bem ornamentado, e viveram felizes para sempre num reino bem distante dali.
Chegou acanhado e foi recebido por um séquito de serviçais corteses, sorridentes e curiosos em conhecê-lo.
A princesa estava sentada em um sofá estofado, belamente decorado, com franjas, cores e tudo mais que a riqueza e a pompa podem proporcionar. Ao seu lado estava seu irmão saboreando uma taça de vinho, o melhor de todo o reino.
Eles se entreolharam.
A princesa ajeitou-se no sofá, apalpou seus volumosos cabelos loiros e admirou a beleza daquele a quem fora prometida. Era educado, delicado, atencioso.
O príncipe sentou-se ao lado de seu irmão e em breve pareciam conhecidos de há muito tempo, rindo, conversando, cada vez mais soltos.
O clima descontraído foi se instaurando regado com vinho e petiscos variados.
Não demorou para que um beijo fosse roubado, entre surpresa e alegria.
O rubor tomou o rosto da princesa que ficou desconcertada, inibida em retirar-se da sala. Suas mãos suavam nervosas.
Pequenos toques e carícias se intensificaram demonstrando interesses mais luxuriosos.
O vento ergueu e agitou as cortinas derrubando um pomposo vaso repleto de flores do campo que enfeitava a mesa central.
Muitos sorrisos, vinho e eles já estavam abraçados, ensaiando algumas músicas típicas e aparentando ter mais de cinqüenta pessoas na sala.
A mão trêmula do príncipe percorreu-lhe as coxas.
A princesa contraiu-se assustada e indignada. Tomou coragem e levantou-se.
Os dois príncipes nem perceberam a saída princesa. Outro beijo aflorou entre eles.
Saíram do palácio, cada um em seu cavalo branco e bem ornamentado, e viveram felizes para sempre num reino bem distante dali.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
FLOR DE CERA
Lembro-me daquele tempo
em que a vida passava tão cheia de desejos
e a expectativa do amanhã era tudo
Eu vivia cada dia pelo amanhã
que não chegava
e os sonhos, ansiedades e incertezas
se acotovelavam num redemoinho
absorto de coisas tão inúteis
e tão boas
Hoje estranhamente o futuro se faz presente
e era tão bom o passado
aquela alegria ingênua que brotava do quase nada
meus olhos vagueando pelo depois
se encantava com a possibilidade
de que delírios infantis se metamorfoseassem
em uma penca de flores-de-cera
enfeitando a vida que acontecia
sem que eu pudesse perceber
Não tive tempo de olhar para o hoje
saborear o jeito doce e meigo do agora
acariciá-lo e senti-lo
num cafuné risonho de quem brinca
como um siamês entre novelos de lã.
em que a vida passava tão cheia de desejos
e a expectativa do amanhã era tudo
Eu vivia cada dia pelo amanhã
que não chegava
e os sonhos, ansiedades e incertezas
se acotovelavam num redemoinho
absorto de coisas tão inúteis
e tão boas
Hoje estranhamente o futuro se faz presente
e era tão bom o passado
aquela alegria ingênua que brotava do quase nada
meus olhos vagueando pelo depois
se encantava com a possibilidade
de que delírios infantis se metamorfoseassem
em uma penca de flores-de-cera
enfeitando a vida que acontecia
sem que eu pudesse perceber
Não tive tempo de olhar para o hoje
saborear o jeito doce e meigo do agora
acariciá-lo e senti-lo
num cafuné risonho de quem brinca
como um siamês entre novelos de lã.
MARCAS DO TEMPO
Teus olhos refletiram no espelho
Opacos, taciturnos, com desespero
Não mais alegria e encanto
Agora flacidez e desalento
Talvez eu tenha estado desatento
E não percebi sua tristeza
Vivendo um mundo de incertezas
Frente a um destino macilento
Os cabelos brancos em desalinho
Sorriso escasso em lábios claros
Sulcos variados que se entrecortam
Mostram recortes de um passado
Passado que se passou
Cicatrizado em marcas felpudas
De dores e desalentos
Firmados no sofrimento
Hoje o sorriso vago
De alguém que espera
O fim de um espetáculo
Sem aplausos, sem ninguém.
Opacos, taciturnos, com desespero
Não mais alegria e encanto
Agora flacidez e desalento
Talvez eu tenha estado desatento
E não percebi sua tristeza
Vivendo um mundo de incertezas
Frente a um destino macilento
Os cabelos brancos em desalinho
Sorriso escasso em lábios claros
Sulcos variados que se entrecortam
Mostram recortes de um passado
Passado que se passou
Cicatrizado em marcas felpudas
De dores e desalentos
Firmados no sofrimento
Hoje o sorriso vago
De alguém que espera
O fim de um espetáculo
Sem aplausos, sem ninguém.
CAMINHOS D´ALMA
estava eu tão cheio de expectativas,
de sonhos, de esperanças
caminhava entre devaneios diversos
esperando algo que talvez acontecesse
que talvez preenchesse um vazio
um vazio de mim mesmo
que se refletia como a falta de alguém
assim eu buscava
entre pensamentos tão vagos e
talvez contraditórios
esperava o encontro
um encontro num passe mágico
um olhar dentro de outros olhos
um brilho
que extraísse um sorriso da alma
e se concretizasse
com o nome de felicidade
uma felicidade que abatesse
impiedosamente a tristeza,
o silêncio e a solidão
que persistia dentro de mim
que saudades de mim!
uma saudade que emanava de um suspiro profundo
uma lágrima que se agarrava para não cair
por isso eu andava
sem rumos, sem caminhos,
sem compreender
o que na verdade eu procurava
hoje me encontro
meu eu encontrou minh´alma
minha razão encontrou minha existência
e toda aquela busca
tão serena e tão confusa
cedeu espaço
para que eu pudesse contemplar
toda beleza de ser o que somos
todo prazer de ser e fazer
mais e melhor por nós mesmos
sem pretensão, sem orgulho, sem egoísmo
a simples grandeza
de viver em plenitude.
de sonhos, de esperanças
caminhava entre devaneios diversos
esperando algo que talvez acontecesse
que talvez preenchesse um vazio
um vazio de mim mesmo
que se refletia como a falta de alguém
assim eu buscava
entre pensamentos tão vagos e
talvez contraditórios
esperava o encontro
um encontro num passe mágico
um olhar dentro de outros olhos
um brilho
que extraísse um sorriso da alma
e se concretizasse
com o nome de felicidade
uma felicidade que abatesse
impiedosamente a tristeza,
o silêncio e a solidão
que persistia dentro de mim
que saudades de mim!
uma saudade que emanava de um suspiro profundo
uma lágrima que se agarrava para não cair
por isso eu andava
sem rumos, sem caminhos,
sem compreender
o que na verdade eu procurava
hoje me encontro
meu eu encontrou minh´alma
minha razão encontrou minha existência
e toda aquela busca
tão serena e tão confusa
cedeu espaço
para que eu pudesse contemplar
toda beleza de ser o que somos
todo prazer de ser e fazer
mais e melhor por nós mesmos
sem pretensão, sem orgulho, sem egoísmo
a simples grandeza
de viver em plenitude.
PROMESSA
Hoje prometi a mim mesma
Que vou viver a vida
Vou quebrar amarras
Diluir preconceitos
Destroçar o que não faz parte de mim
Vou olhar o sol
Beber a chuva
Dançar no orvalho
Gritar na varanda
Aplaudir o gatinho que conseguiu subir pela primeira vez
Naquela quaresmeira
Já tão velha
Que tantas vezes floriu e eu nem vi
Vou olhar no espelho
E achar-me linda
A eternidade contida naquelas pupilas
De cinco anos
Entre sulcos de uma idade que se arrasta
Vou beijar-me
Sempre quis beijar-me
Passar a língua no céu da minha boca
Abraçar-me
Sentir-me
Tanto tempo juntas
E não tive tempo
Pra mim mesma
Hoje prometi a mim mesma
Que vou viver a vida
Serei a pessoa mais importante
Com cetro e coroa de majestade
Aplaudirei a mim mesma
Pelo tapete vermelho de minha vida
E sorrir
Sorrir dos tropeços, dos sonhos frustrados,
Dos amores tão mal amados,
Daquelas alegrias esquecidas
Que tranquei no balaústre
Que já nem uso mais.
Hoje prometi a mim mesma
Que vou viver a vida
SÃO THOMÉ DAS LETRAS
Thomé, terra de sonhos,
de magia, silfos, gnomos,
fadas, belezas e encantos
não importa em qualquer canto
história, lendas e santos
Quero ir para São Thomé
Caminhar por todos aqueles campos fagueiros
montanhas, Morro do Cruzeiro
Viajar loucamente em um disco voador
como um elfo dourado
passar pelo vale das borboletas
o véu da noiva
a eubiose
o carimbado
Mergulhar em suas fábulas
Viver a plenitude de seus dias
Não importa se é utopia
ficção, realidade
Só não quero que meu peito
alimente a saudade
quero senti-la entre os dedos dos meus pés
pela eternidade
Alçar a Pedra da Bruxa
num cântico mágico no por do sol
no sorriso inocente
e alegria crescente
de alguém que ama aquela gente
E não importa enquanto dure
minha estada no planeta
quero habitar entre tuas Letras
Para morrer um dia em teus braços
e me tornar o vento
que para o sempre vagueará entre teus paços
de pedra.
de magia, silfos, gnomos,
fadas, belezas e encantos
não importa em qualquer canto
história, lendas e santos
Quero ir para São Thomé
Caminhar por todos aqueles campos fagueiros
montanhas, Morro do Cruzeiro
Viajar loucamente em um disco voador
como um elfo dourado
passar pelo vale das borboletas
o véu da noiva
a eubiose
o carimbado
Mergulhar em suas fábulas
Viver a plenitude de seus dias
Não importa se é utopia
ficção, realidade
Só não quero que meu peito
alimente a saudade
quero senti-la entre os dedos dos meus pés
pela eternidade
Alçar a Pedra da Bruxa
num cântico mágico no por do sol
no sorriso inocente
e alegria crescente
de alguém que ama aquela gente
E não importa enquanto dure
minha estada no planeta
quero habitar entre tuas Letras
Para morrer um dia em teus braços
e me tornar o vento
que para o sempre vagueará entre teus paços
de pedra.
A BENÇÃO
Eu não estava longe de casa quando tudo aconteceu. Havia uma mulher chamada Aurora que morava umas casas depois da minha. Sempre alegre, de gordas bochechas que só sorriam. Estava sempre varrendo a calçada, aguando as plantas, sempre verdes e viçosas. Antúrios, alamandas, manacás e imbés. Tinha também um jaboti que se chamava Chiquinha e era o xodó de Aurora. Morava sozinha. O marido morreu. Teve cinco filhos. Dois homens. Que se casaram e mudaram para longe. Um com uma mulher muito rica que não visitava Aurora : casa simples, pouco a oferecer, já dera o filho a ela e isso bastava. O outro foi pra bem mais longe. Lá pro Norte do meu Deus. Sumiu. Não dava notícias. Tivera também as filhas: Clara, Clarice e Célia. Clara era bonita, talvez bonita demais. Perdeu-se na vida. Vivia num bairro distante, atendendo viajantes que passavam por lá. Clarice era rechonchuda como a mãe, vinha vê-la algumas vezes, trazia a ela roupas que não usava mais ou dispensava alguns mimos que não lhe tinham serventia. Célia casou-se com homem simples. Tinha vida como a mãe.
Mas Aurora sorria.
- Deus te abençoe, gritava ela sorrindo, talvez para garantir que Deus realmente a ouvisse.
Eu passava e repassava e lá estava ela. Contagiosamente feliz.
Um dia a meninada dos quarteirões lá de perto, conhecendo o carinho com que Aurora acolhia a todos, entraram sorrateiramente nos jardins de Aurora e capturaram a Chiquinha. Nada queriam com aquela tartaruguinha, já velha e desgastada, como a própria Aurora. Mas queriam desesperar aquela senhora, por simples brincadeira sem atentar-se ao significado do que faziam.
Naquele dia Aurora não varreu a calçada. Estava vasculhando o quintal.
Quando passei por lá ela não deixou, de modo algum a me abençoar aos berros, sorriu, mas pude ver que seus olhos estavam nublados. Era mais um carinho que perdia.
O tempo invencível e soberano levou Aurora para uma cadeira de rodas. Estava lá, pela manhãzinha, bebendo um pouco de sol morno. Num som forte e desconexo lançava sua benção.
Até que Aurora percebeu que era melhor abençoar a todos de uma vez. Foi para o Céu. Os filhos apareceram. Choraram e lamentaram, estranhamente tristes. Aurora era uma pessoa muito boa. Merecia o Céu. E a casa, como ficou aqui mesmo, foi vendida e compartilhada. Demolida. Hoje tem um prédio ali. Quase nada da Aurora. Nem seus jardins, nem a Chiquinha, nem seu sorriso. Mas quando passo por lá sempre repito:
- A benção, Dona Aurora !
E numa brisa macia e suave, como seus alvos cabelos ouço o ressoar claro, e ainda mais intenso, de alguém que grita lá do alto:
Deus te abençoe, meu filho !
Mas Aurora sorria.
- Deus te abençoe, gritava ela sorrindo, talvez para garantir que Deus realmente a ouvisse.
Eu passava e repassava e lá estava ela. Contagiosamente feliz.
Um dia a meninada dos quarteirões lá de perto, conhecendo o carinho com que Aurora acolhia a todos, entraram sorrateiramente nos jardins de Aurora e capturaram a Chiquinha. Nada queriam com aquela tartaruguinha, já velha e desgastada, como a própria Aurora. Mas queriam desesperar aquela senhora, por simples brincadeira sem atentar-se ao significado do que faziam.
Naquele dia Aurora não varreu a calçada. Estava vasculhando o quintal.
Quando passei por lá ela não deixou, de modo algum a me abençoar aos berros, sorriu, mas pude ver que seus olhos estavam nublados. Era mais um carinho que perdia.
O tempo invencível e soberano levou Aurora para uma cadeira de rodas. Estava lá, pela manhãzinha, bebendo um pouco de sol morno. Num som forte e desconexo lançava sua benção.
Até que Aurora percebeu que era melhor abençoar a todos de uma vez. Foi para o Céu. Os filhos apareceram. Choraram e lamentaram, estranhamente tristes. Aurora era uma pessoa muito boa. Merecia o Céu. E a casa, como ficou aqui mesmo, foi vendida e compartilhada. Demolida. Hoje tem um prédio ali. Quase nada da Aurora. Nem seus jardins, nem a Chiquinha, nem seu sorriso. Mas quando passo por lá sempre repito:
- A benção, Dona Aurora !
E numa brisa macia e suave, como seus alvos cabelos ouço o ressoar claro, e ainda mais intenso, de alguém que grita lá do alto:
Deus te abençoe, meu filho !
SOLITÁRIO
Sinto-me solitário
Viandante que vaga pelas ruas da vida
Sem porquês, como, pra onde
Alguém que a onda do mar ensina
O vai e vem perene de persistência
Placidez e ira
Buscando a alva praia que se distancia
Sinto-me como o vento
Turbulento e suave
Por entre as árvores
Entre as folhas secas
Num redemoinho eterno
Sinto-me como o olhar cauteloso do cãozinho
Em sua simplicidade
De alegrar-se com o menor carinho
E sentir as nuances de humor daqueles com que compartilha
Seus dias
Sinto-me solitário, forte, carente
Em meio a tanta gente
Com tantas histórias, tantos dramas, tantos sonhos
Que se esvaem no medo de viver
Viandante que vaga pelas ruas da vida
Sem porquês, como, pra onde
Alguém que a onda do mar ensina
O vai e vem perene de persistência
Placidez e ira
Buscando a alva praia que se distancia
Sinto-me como o vento
Turbulento e suave
Por entre as árvores
Entre as folhas secas
Num redemoinho eterno
Sinto-me como o olhar cauteloso do cãozinho
Em sua simplicidade
De alegrar-se com o menor carinho
E sentir as nuances de humor daqueles com que compartilha
Seus dias
Sinto-me solitário, forte, carente
Em meio a tanta gente
Com tantas histórias, tantos dramas, tantos sonhos
Que se esvaem no medo de viver
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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS
“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”
SABORES DO COMENDADOR
Ator Nacional: Carlos Vereza
Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour
Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota
Atriz Internacional: Anjelica Huston
Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho
Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus
Música: Samba de Roda
Livro: O Egípcio - Mika Waltaire
Autor: Carlos Castañeda
Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas
Cor: Vinho e Ocre
Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.
Planta: aloé
Comida preferida: sashimi
Bebida: suco de graviola/cerveja
Mania: (várias) não passo embaixo de escada
O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização
O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.
Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.
Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour
Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota
Atriz Internacional: Anjelica Huston
Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho
Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus
Música: Samba de Roda
Livro: O Egípcio - Mika Waltaire
Autor: Carlos Castañeda
Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas
Cor: Vinho e Ocre
Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.
Planta: aloé
Comida preferida: sashimi
Bebida: suco de graviola/cerveja
Mania: (várias) não passo embaixo de escada
O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização
O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.
Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.
UM POUCO DO COMENDADOR.
Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.
Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.
Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.
Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.
Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.
Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.
Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br
Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)
Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)
Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)
Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).
Pai´é - Contos de Muito Antigamente
Análise Combinatória e Probabilidades
juntamente com o amigo Cláudio Delfini
Anhelos de la Juvenitud
Edições Costelas Felinas
A Caminho do Umbigo
Edições Costelas felinas
Divine Acadèmie Française

Prêmio Luso Brasileiro de Poesia 2012/2013
Literarte/Mágico de Oz (Portugal)
Lançamento da Antologia Vozes Escritas

Noite de autógrafos em Barra Bonita-SP
Antologia Literária Cidade - Volume II
Poemas : Ciclone e Ébano
Antologia Eldorado
Antologia II

Antologia Cidade 10
Org. Abílio Pacheco
Antologia da ALAB
Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas
Lançamento do CELEIRO DE ESCRITORES
Contos de Hoje - Narrativas
Literacidade
O Conto Brasileiro Hoje
RG Editores
Dracúlea II
...você já leu ?
Antologia Del´Secchi
Sobrenatural
Conto: A Casa do Velho
Diamantes III

Organização Fídias Teles
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