segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Canção do Silêncio


Hoje, Dia Internacional do Livro e Dia do Autor, homenageio em nome de Amélia Dalomba, com  "A Canção do Silêncio", todos aqueles que se dedicam a incrível arte de escrever...

A canção do silêncio é um poema ao suspiro
Mergulhado
Na profundeza do Índigo

O olhar de uma santa de barro

A linha do equador à deriva do pensamento
Gelo e sal e larva e mel

A canção do silêncio

domingo, 22 de abril de 2012

São Jorge Guerreiro


foto de Joannah Mendonça Luna

santo guerreiro que abre os caminhos
reconhecido pelas marcas tribais
vestido com as folhas novas da palmeira
é São Jorge !
é Ogum vencendo as batalhas !
com uma roupa de fogo que a todos consome
o homem que come inhame
guerreiro que vive na estrada
avançando de cidade a cidade
me dando sempre sua proteção

e enquanto majestosa e branca a lua brilha
vejo-me eu  de lança em punho
galgando alvo ginete em crinas fulgurantes
pisoteando amarguras e decepções
desencantos e tristezas
calúnias e maldições

vejo-me em meu sangue que fervilha
e a lança que perfura

Sou eu, sou Jorge !
Sou Ogum em minha ira !
sou eu...

um tanto guerreiro abrindo caminhos
tal qual bandeirante ou tropeiro
em selva distante...

vestido com as armas de Jorge.

domingo, 15 de abril de 2012

RECORDAÇÕES




a minha voz trêmula cantarola uma música do passado
tempos idos lá da infância enquanto ruas de terras
ainda sujavam meus pés descalços
terra vermelha que pintava meus pés
as paineiras ao longe e a sinfonia das maritacas
flores róseas em caminhos luminosos
o tempo passa e tudo mais passa com ele
sentada em minha velha cadeira vejo o horizonte
que não mais existe
casas, sobrados e prédios
ocultam o despedir do sol aos finais de cada tarde
já não ouço as maritacas
são buzinas, o burburinho de pessoas apressadas,
uma criança que chora no colo desatento da mãe
são cantigas de infância que me retornam
inocentes, ingênuas e puras
que as crianças hoje não conseguiriam mais brincar
o tempo com o tempo perde o sentido
piso no asfalto com pés descalços 
quente, negro e áspero
danço o bailado dos que já foram
como uma alma penada que tenta recolocar-se 
em sua extinta moradia
o sol se põe definitivamente
e a noite chega
um sábio e providente intervalo
entre o ontem e o amanhã. 

SOU ÁGUA


foto por Carlos Antolini

bebo a água fresca
da mina pura que brota entre samambaias
em mil reflexos
cristalina e pura
seu silêncio borbulhante que se espalha
mata-me a sede que insiste
em secar minha boca
há quem queira provar as águas de Saturno
bela, contudo, é a água da chuva, do rio, do lago
que molha a terra
brota a semente
lava a alma
minh´alma nasceu das águas dos manguezais
entre a lama e a neblina
bebo a água fresca
da fonte pura e inesgotável
a água que vem do mar.

MANGUEZAL




emergi do brejo
das terras molhadas do mangue
banhado pelo orvalho da manhã
caminhos puros entre o mar, o lago e o rio
a paz que cavalga o vento
o vento que beija a lama
a lama que tudo fecunda
gritei aos antigos pajés
coroados de penas vermelhas
e desfilei entre as ninfas
vestido de brumas

emergi do brejo
quieto e pacato
no meio do mato
entre taboas, aguapés e algas
meu santo que me responde
na quietude do entardecer
quando rãs, sapos e pererecas
iniciam a sinfonia de seu reino

ali, enquanto brilha no lago a lua cheia
vaga sorridente meu espírito
breve e taciturno. 

O FEIJÃO




o feijão cozinha e seu cheiro se espalha
através da pressão que o converte em alimento
o vapor sobe como neblina nos campos
e o cãozinho dorme alheio a tudo

o fogo como grande invenção
promove o cozimento do saboroso feijão
sal, cebola, alho, pele de porco
nele vai de tudo um pouco
embora simples e modesto
e o cãozinho dorme alheio a tudo

aos poucos a água que era límpida
se torna grossa e terrosa
grãos que se dissolvem e se transformam
segue o cheiro
articulador da fome
e o cãozinho dorme alheio a tudo

não demora e está no prato fumegante
com arroz ou farinha
até puro ou com pão
ali está ele, o feijão
e o cãozinho dorme alheio a tudo


REENCONTRO


mangue seco by raimac

aos poucos a vida se reencontra
entre tantos desvarios e tropeços
retornamos ao nobre começo
antigos sonhos, posturas esquecidas
beleza pura de um tempo primordial
as chaves douradas de uma vida
um broto viçoso e reverberante
sopro de um vento divino
em um coração pulsante
renovam-se esperanças e expectativas 
novos ares, nova vida
aos poucos a vida se reencontra

domingo, 8 de abril de 2012

SONS

http://fotosbossini.blogspot.com 

o som da harpa
o som difuso do agogô
o canto da ave
caminho livre entre os sons e as tormentas
caminho sobre as ondas e os areais quentes do deserto
meu sorriso é brejeiro
rebolando nas estreitas ruas ainda de pedras
de pés descalços e vestido de tecido leve
banhada pela brisa do mar
untada pelo leite que escorre dos fartos seios de minha mãe Yemanjá
magia secreta nas contas que levo comigo
leitosas e puras
caminho nos sons que ouço
e são eles tão distantes
é como a flauta dos pajés
ponte em que os espíritos atravessam os mundos
é como um itan que ouço de minha avó
sentada ali naquela cadeira de vime
como uma senhora que reinará por todos os tempos
meus cabelos se agitam como vagas
vagas são as lembranças que tenho de mim
de meu tempo
de minha juventude
de enquanto corria e não importava para onde
de meu sorriso é brejeiro
rebolando nas estreitas ruas ainda de pedras
de pés descalços e vestido de tecido leve
há muitas formas de ser livre
por isso há muitos sons
ouço o adjá e os tambores
magia secreta nas contas que levo comigo
leitosas e puras
caminho nos sons que ouço
de pés descalços e vestido de tecido leve
sentada ali naquela cadeira de vime
é como um itan que ouço de minha avó
os sons me encantam e atravessam
no silêncio em que me aconchego.

O SUDANÊS



       
         Após dois dias de ônibus, compartilhando a má acomodação com mais quarenta pessoas, além de crianças chorando, outros roncando e o mau cheiro de tantos outros, acreditei que não chegaria jamais ao meu destino. Praticamente atravessei o país. No entanto era o esforço para o primeiro emprego. Recém saído da faculdade, ainda cheirando a forno, vi o anúncio no mural próximo à Secretaria. Nada motivador para meus colegas. Acreditei que não teria concorrentes. Quem iria se aventurar a sair do conforto de seu lar, sua caminha fofa e cheirosa e buscar um emprego em sei lá onde, no meio do mato, com pessoas sem credenciais e disposto a riscos dos mais variados ? Falavam em mortes, assassinatos em série naquela região. Entendi, contudo, que seria uma experiência e tanto, colocaria a prova o que havia estudado durante anos a fio na faculdade.

Não sei se poderia chamar aquilo de cidadezinha, era muito pequena para esse título, na rodoviária pessoas mau encaradas, nem um sorriso, nem uma delicadeza. Em segundos duvidei de minha escolha. Seria realmente uma grande experiência. Seria eu e mais eu e mais ninguém. Teria que me virar. Na lanchonete onde os salgadinhos pareciam comemorar as bodas, uma mulher de sotaque arrastado, de testa cerrada e olhar firme me atendeu e ouviu-me atentamente, expus a ela que estava ali para trabalhar na Albinta & Anataze, empresa que estava realizando pesquisas e a lavra de minerais nobres próximo ao Rio Alepeleko. Ela me olhou , longamente, com seu olhar desconfiado como se medisse as palavras ou procurasse ler em mim algo mais do que havia dito. Por fim, após minutos de espera, ela disse que deveria seguir a estrada que surgia ao final daquela rua, deveria seguir até uma grande seringueira, e aí veria uma estradinha à direita, então chegaria à mineradora.

Em minha inocência e contando com minha jovialidade segui em frente conforme orientado pela senhora. Andei horas e a noite havia chegado quando a luz do luar indicou-me a velha e majestosa seringueira. Deveria ser muito velha, envolta em muitas raízes que despencavam ao seu redor. Estava exausto. Resolvi me abrigar aos pés dela. Ali estaria seguro e protegido.

Despertei sentindo focinhadas e rosnados. Eram três cães aparentemente nada amigáveis. Encolhi-me junto ao tronco, ainda tonto e adormecido. O comando de um homem determinando que Noé, Eva e Adamastor – os nomes dos cães – se afastassem preveniu que me mordessem. Levantei-me cambaleante protegendo os olhos do sol já alto e causticante. Ele advertiu-me sobre a imprudência, disse haver muitas cobras por ali e foi sorte acordar inteiro. Apresentou-se como Orivaldo, mas preferia que o chamassem de Valdo. Estava trabalhando na mina e o responsável pediu que ele fosse até a cidade buscar o geólogo que já tardava em chegar. Achou-me magro e franzino demais e profetizou que eu não aguentaria uma semana lá. Fui na garupa de seu cavalo. Uma bela caminhada. Os cães seguiram como guardiães.

Fui recebido por Chico Paineira, responsável por tudo ali. Olhou-me incrédulo, como se analisasse cada músculo e cada osso; achei que fosse pedir para eu me despir, mas resumiu sua avaliação entre dentes com a frase “vamos ver o que vai dar” e mostrou-me o alojamento que eu ficaria. Segui o caminho que me separava de minha nova casa ouvindo os gritos “não dá pra parar não”, “precisa mais”, “não quero moleza aqui” enquanto olhava para homens rudes, marcados pelo sol e trabalhos pesados.

Abri a porta curioso para conhecer o interior do alojamento. Na verdade um retângulo onde mal cabia um beliche, um pequeno guarda roupas, uma mesinha com um pote de barro com água e duas canecas, dois pratos e dois garfos. Joguei minha mochila sobre o beliche, sem perceber que havia mais alguém no quarto, sentado ao lado do guarda-roupas. Dei um salto, ouvindo assustado quando ele perguntou se havia feito boa viagem. Era um negro alto, forte, como um sudanês. Apertou-me a mão, olhando-me profundamente nos olhos. Disse que era bem vindo. Fiquei, pela primeira vez desde que chegara, feliz com a receptividade. Saí às pressas ouvindo Chico Paineira berrar meu nome. Deveríamos começar o trabalho imediatamente, segundo ele as coisas estavam muito atrasadas e não havia tempo para descanso.

O laboratório era muito bom, diferenciando-se da simplicidade e modéstia dos quartos. Segundo Chico Paineira o meu quarto era o melhor. Pensei no quarto daqueles homens que o dia todo e algumas vezes parte da noite carregavam pedras e terra sem parar.

À noite Valdo me chamou para o jantar. Na verdade uma enorme panela erguida sobre uma fogueira de onde se extraía um arroz misturado com feijão e pedaços de carne seca. Alguns tinham potes de farinha que misturavam a esse alimento. Nos primeiros dias esforcei-me para comer um pouco, uma semana depois já disputava um bocado a mais com os colegas.

Valdo era um excelente contador de estórias e logo depois de todos se fartarem, os reunia ao redor da fogueira para falar sobre almas penadas que rondavam aquele lugar. Dizia que ali era uma aldeia indígena e que o pai de Chico Paineira com seus homens haviam exterminado a todos. Mas o pajé havia amaldiçoado aquelas terras e desde então muitos homens passaram a morrer nas minas pela malária, por afogamento no rio ou simplesmente desaparecendo levados pelos espíritos dos índios. Todos ouviam atentamente, alguns ficavam apavorados e outros, mostrando que eram machos, desafiavam os poderes sobrenaturais gritando na mata que viessem buscá-los.

No alojamento meu companheiro de quarto estava deitado sem camisa, com os braços servindo de travesseiro, cruzados atrás da nuca. Falei a ele das estórias de Valdo, do medo de alguns e daqueles que queriam se mostrar. Ele apenas riu, enigmático, caindo em seu costumeiro silêncio. Adormeci igualmente, pois deveria despertar com as galinhas na manhã seguinte, como se dizia.

Naquela manhã duas mortes estavam registradas. O solo havia desmoronado abrindo uma cratera no chão que tragara Damião, forte e valente, enquanto arrastava um saco de pedras. O outro, Elesbão, escorregara no limo liso e fora levado pelas caudalosas águas do rio. Valdo acalmou-me dizendo que isso acontecia diariamente e que bastaria chamar mais dois, pois muita gente queria trabalhar. Imaginei que se fosse eu, apenas contratariam outro geólogo.

Para minha sorte meu trabalho começou a ser respeitado por Chico Paineira, identificando jazidas e orientando os demais trabalhadores. Uma conquista difícil que se iniciou com o desprezo e desconfiança geral, várias vezes falando e não sendo ouvido, alertando e sendo zombado. Esse respeito produzia uma certa proteção e cuidados de todos.

O local era muito perigoso. Por duas vezes somente não caí no rio por ser puxado pelos braços fortes de Dinka, meu companheiro de quarto. Outra vez ele também advertiu-me de uma explosão na mina, causada por uma dinamite ali colocada para matar Chico Paineira. Até achei que ele estava na mina com essa finalidade. Por outro lado, parecia ser meu anjo da guarda alertando-me, socorrendo e curando. Surgia do nada e eu sabia que ele estaria ali. Acabei ficando confortado, sentindo-me seguro ao lado dele.

Mas eu sempre aguardava as noites em que Valdo estava disposto a contar suas estórias. Inspirado pela lua cheia ele contou que naquelas minas há muitos e muitos anos, o pai de Chico Paineira havia comprado um escravo. O maldito escravo era um terrível feiticeiro e aos poucos o velho se dobrava para ele, estava encantado pelo negro. Todo de branco o escravo subia no alto da montanha para admirar a lua cheia e fazer suas magias. Quando satisfeito a mina prosperava, quando irritado ou desafiado as pessoas morriam. A malária, certa vez matou mais de cem homens e quase dizimou a mina. Havia sido uma praga dele. Exausto das manipulações do escravo, o velho Paineira colocou veneno na água e o trancou no quarto, fechando por fora sem que percebesse. A madrugada ia alta e ouviam-se as palavras mágicas sendo entoadas pelo sudanês. Muitos caíram mortos na mesma hora.

- Ele morreu agonizante em seu quarto, mocinho !, disse Valdo apontando para mim, com ar de ameaça e deboche ao mesmo tempo.

Minhas pernas tremiam e minha língua parecia travada, mas vencendo o torpor que se apoderara de mim, atrevi-me a perguntar o nome do escravo e a resposta ressoou clara e traumática para mim.

- Dinka, o filha da puta se chamava Dinka...e dizem que sua alma penada ainda vaga por estes alojamentos.

Então complementou que o velho Paineira tivera uma morte horrível. Não se sabe como uma dinamite explodiu e pedaços do corpo nunca foram encontrados. Espalharam-se por toda a mina. O homem era experiente demais para deixar isso acontecer.

Vacilante dirigi-me ao alojamento. Sabia que Dinka estaria lá. Estava dominado pelo pavor e não poderia dizer isso a ninguém. Lembrei-me as muitas vezes que me salvara e só então atentei que somente eu podia vê-lo e falar com ele. Por alguma razão ele gostara de mim. Mas mesmo assim sabendo agora que era um fantasma não me imaginava deitando e dormindo no beliche em que ele morrera.

Abri a porta lentamente, buscando divisar na sombra a figura robusta do sudanês. O quarto estava vazio. Avaliei cada espaço, cada fresta, cada sombra. Nada ! Foi quando senti a pesada mão dele em meu ombro. Congelei-me instantaneamente, sem coragem de olhar para trás. Milhares de coisas passaram pela minha cabeça em milionésimos de segundos. Voltei-me para trás, buscando toda coragem que pude resgatar em meu íntimo.

- Você esqueceu seu prato e garfo lá fora !, disse Valdo, rindo alto, -ficou assustado com a estória?

Acenei negativamente com a cabeça, com um sorriso amarelo e sem forças para emitir uma palavra que fosse. Ele saiu desejando boa noite e dizendo que às cinco horas viria me buscar.

Sentei-me no beliche, ainda receoso das sombras. Na manhã seguinte eu estava parecendo uma assombração. Não dormira quase nada, saltando a cada mínimo ruído e tendo a certeza de estar sendo observado.

Até hoje não sei o que aconteceu exatamente e qual a ligação entre eu e Dinka. Trabalhei na mina por mais dois anos, antes de encontrar um novo emprego, e nunca mais ele apareceu para mim. Lembro-me apenas de uma noite em que estava sentado embaixo de uma jaqueira e dois homens iniciaram um tiroteio. Fui violentamente empurrado para o chão e uma bala cravou-se no tronco da árvore, um segundo a mais e ela teria penetrado meu coração.

CLUBE DE POETAS DO LITORAL


Compartilho com vocês:

http://clubepoetaslitoral.blogspot.com.br/2012/04/geraldo-jose-santanna.html 

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).

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