quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MEU CORAÇÃO

 
arde meu coração em pulsos
em um latejante ribombar
uma água-viva entre ondas revoltas
sinto o rubro sangue ardente e quente
em corredeiras pelas minhas veias
meu corpo treme e minha atenção se redobra
há medo, receio, ansiedade ricocheteando a bomba que em mim explode
uma anã branca gravitando em minh´alma
caos intenso de transformação em fogo ardente
em mim refulge a semente
em mim há vida, em mim há morte
beijo os lábios de Kali em sua misteriosa dança
 
arde meu coração aos pulos
há alegria, entusiasmo, satisfação
uma água-viva entre ondas revoltas
sinto o rubro sangue ardente e quente
em corredeiras pelas minhas veias
meu corpo treme e minha atenção se redobra
sorriso e gargalhada que me extraem lágrimas
em mim refulge a semente
em mim há vida, em mim há morte
beijo os lábios mornos de Dioniso
enquanto tiro o pós dos móveis.
 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Educar o Coração: princípio e desafio para uma sociedade melhor





“Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem, o juramento de ensinar. (Da sabedoria oriental).

A tecnologia se desenvolve celeremente surpreendendo-nos com possibilidades antes inconcebíveis. Desde Graham Bell ou Antonio Meucci nos idos de 1856 com a criação do telettrofono, ou a primeira exibição da televisão em terras brasileiras no ano de 1939, e ainda em 1990 com o lançamento do celular no Rio de Janeiro avançamos assustadoramente. Quem pode comparar hoje o primeiro modelo de celular e os atuais que circulam nas mãos de milhões de pessoas? Vem então notebooks, tablets, smartphones vinculando-se à vida cotidiana, englobando lazer e atividades profissionais. As coisas com certeza não vão parar por aí, apresentando situações desafiadoras e inconcebíveis. No tempo em que se entregavam mensagens em pergaminhos seria inimaginável que um dia o recado à cavalo chegaria instantaneamente via email.

As descobertas envolvendo o espaço sideral e o nosso mundo seja com relação às origens dos planetas e sistemas solares, seja com a possibilidade de vida em tantos outros planetas, traduzem-se de maneira assombrosa a cada nova sonda que vasculha o espaço e telescópios potentes que avançam muito além das estrelas mais próximas.

Outros ramos do conhecimento como a biologia, a química, a psicologia, a antropologia, dentre outras ciências rasgam véus que ocultavam em seu seio conceitos e preconceitos fecundados pela ignorância. Não podemos mais queimar mulheres alucinadas como bruxas apenas por terem saboreado pães de trigo ou centeio já embolorados e de cujo fungo demoníaco emergiu a dietilamida do ácido lisérgico ou, mais comumente chamado, o LSD. 

Após situações devastadoras como o massacre da noite de São Bartolomeu, as Cruzadas, os Campos de Concentração Nazistas, a escravização dos povos africanos e outras que passam despercebidas, embora fatais, como a colonização das terras brasileiras dizimando populações indígenas utilizando-se dos mais diferentes recursos para a disseminação de doenças e extermínio com armas de fogo, sem citarmos a morte da alma com a diluição da cultura, das crenças e religião de diferentes povos.

A questão do ensinar é algo complexo, pois nos impele a reproduzir em sala de aula o que acreditamos. Na fala de Erick Cerqueira: “não há imparcialidade se há opinião”. E, em geral, temos opinião. Temos nossas próprias crenças, fomos educados de determinada maneira, cultivamos determinados valores que se revelam espontaneamente através de nossa fala, de nossos gestos, de nosso olhar. Aceitar o outro, com suas diferenças, algumas vezes se traduz em um complicador. Há formas diferentes de se ver e interpretar o mundo. E de repente todas estas pessoas estão reunidas em um mesmo espaço denominado sala de aula. Apesar de todo desenvolvimento tecnológico que nos conecta com o mundo ainda somos prisioneiros de nós mesmos e do que nos foi ensinado pelos familiares ou que intuímos experenciando a vida. Apesar de toda potencialidade da internet ainda vagamos apenas por chats e redes sociais na busca da superficialidade, pois firmar o pé em um terreno tão amplo gera receio e responsabilidade.

Lemos pouco e interpretamos muito menos o que lemos, isso nos torna presas fáceis daqueles que leem algumas linhas a mais e são capazes de nos dominar através de frases feitas e de impacto. Basta observar que a mídia pode nos fazer amar ou detestar alguém ou algo com extrema facilidade. E como aprendemos por imitação, fazemos o que a maioria faz. Isso tem implicações importantes: nos mantém aceitos no grupo e evitamos polêmicas e contradições que podem colocar em cheque o que nós próprios acreditamos!

Nessa perspectiva somos muito propensos a repetirmos situações históricas assinaladas neste texto, além de outras que podem ser facilmente encontradas quando nos voltamos para o passado da humanidade. Há um provérbio árabe que nos conta, com propriedade: “tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira”.

Quando pensamos em um mundo melhor e isso volta e meia vem à tona, conclamando especialmente os jovens para esta tarefa, entendo que se faça mister o estudo aprofundado da História de maneira interdisciplinar, ou seja, analisando todas as influências da geografia, da economia, da política, criando a teia em que vivemos. Há sempre um efeito dominó em uma descoberta e há sempre um interesse político ou econômico conduzindo as regras de certo e errado que comandam os povos. Alicerçados no passado, construindo o presente é possível projetar um futuro melhor.”Todas as flores do futuro estão contidas na semente do hoje”, diz um provérbio chinês. Não podemos, contudo, esperar uma mudança no amanhã sem que o jovem tenha conhecimento e subsídios para interferir na realidade, caso assim se faça necessário.

E o que devemos ensinar, então? Evidentemente há informações e conhecimentos diversos a serem apresentados. Constituem a base para que o aluno construa o seu próprio conhecimento e possa gerar outros. Mas quando mergulhamos na História e novamente emergimos trazemos em nosso fôlego determinados valores. Estes valores desabrocham em conceitos de respeito e compreensão. Respeito a todas as pessoas, a todas as criaturas, respeito ao lugar em que se vive. Com respeito se compreende hábitos, crenças, religiões, diferenças. Isso implica em assumir as próprias ações e ser responsável pelo seu sucesso ou insucesso pessoal (seja lá qual for o seu conceito pessoal de sucesso).

Apesar do belo conceito “pensar globalmente e agir localmente” utilizado por Ulrich Beck, ainda temos um caminho a percorrer para que esse pensamento se materialize em prática. Recorro mais uma vez a um provérbio chinês: “se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa”. A construção dessa teoria e a concretização da prática exige rever alguns modelos que utilizamos em Educação. Na maioria das vezes o ensinar se traduz pobremente na confecção de um cartaz ou na criação de uma norma que passa a integrar o Regimento Escolar sem maiores consequências. Aprendemos a ser bons teóricos. De certa forma, induzidos a isso graças a estrutura do sistema escolar que gradualmente nos entorpeceu.

A Deliberação CEE n.º 77/2008, assim se expressa em seu artigo 2º: “são componentes curriculares obrigatórios, segundo a legislação federal em vigor, a serem desenvolvidos nos termos das orientações contidas na Indicação CEE nº 77/2008, que integra a presente Deliberação:

I) Língua Portuguesa;
II) Matemática;
III) Conhecimento do mundo físico e natural;
IV) Conhecimento da realidade social, especialmente a do Brasil;
V) Arte;
VI) Música;
VII) Educação Física;
VIII) História do Brasil;
IX) Língua Estrangeira Moderna;
X) Espanhol;
XI) História da África e dos Africanos;
XII) História da cultura e etnias, principalmente das matrizes indígena, africana e européia;
XIII) Educação Ambiental;
XIV) Filosofia e Sociologia;
XV) Direito da Criança e do Adolescente;
XVI) Conhecimentos sobre o processo de envelhecimento.

Penso nessa estrutura na modalidade integral para que cada uma das propostas possa ser efetivamente trabalhada e não maquiada com um número sofrível de horas aula insuficientes para o desenvolvimento de um trabalho que propicie a construção do conhecimento pelo aluno. Torna-se bastante fácil que todas essas propostas se tornem teóricas e desnecessárias como ocorre em diversas disciplinas hoje presentes no currículo escolar, considerando a impossibilidade de aprofundamento e tempo para que o estudante realmente se aproprie do que está sendo ministrado pelo professor.

A proposta se apresenta, à princípio, com um propósito de desenvolvimento de determinados valores associados a conhecimentos que estruturam nossa vida cotidiana, as inter-relações que estabelecemos. Faltam ainda mecanismos para descompartimentalizarem os conteúdos. Talvez a presença de projetos bem planejados e docentes bem preparados permitam uma valiosa revolução na Educação. Importante dizer que estou falando em um currículo que se construa com os componentes curriculares explicitados no artigo 2º dissolvendo toda organização curricular hoje adotada.

Vejo que este é um tema que deve mobilizar educadores, propondo um novo olhar sobre a estrutura curricular e o aluno que a escola se propõe formar. 

“Cérebros brilhantes também podem produzir grandes sofrimentos. É preciso educar os corações” (Dalai Lama)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Okê Arô : um grito contra a intolerância religiosa




Okê, Caboblo!
Okê Arô!
Adakê Odé!


Hoje se comemora o Santo Católico São Sebastião. Conta-se que nasceu em Narvonne, cidade francesa, no final do século III, mudando-se para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Tendo idade adequada alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado por seguir a fé cristã. Diocleciano sentiu-se traído, e buscou fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião resistiu.

Diocleciano ordenou, então, aos seus soldados para que o matassem a flechadas. A determinação foi cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.

Ao anoitecer, Irene, esposa de Castulo, dirigiu-se ao descampado, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Surpreenderam-se ao perceber que ainda estava vivo. Desamarraram-no, escondendo-o na casa de Irene, cuidando de suas feridas. Restabelecido, São Sebastião quis continuou seu processo de evangelização, conforme sua crença.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.

Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas por volta do ano 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram transportadas para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje.

Em razão do sincretismo religioso, em alguns terreiros associou-se São Sebastião a Oxóssi.

Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados.

Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imita a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras.

O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.

Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.

Através dessas poucas letras percebemos a teia de relações ser cuidadosamente trançada. As crenças, mitos e rituais vão assimilando, de maneira natural e intensa, gerando novas formas de culto, embora a essência se preserve. A fé se renove.

Oxóssi, como dito, vem da Nação Keto. Podemos também citar Ngunzu: - que engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra. Outros cultos de várias nações também se fortaleceram. Entre os Tshokwé, o primeiro caçador mitológico de todos os tempos foi Kawa ka Tschimbundu, considerado um Hamba poderoso prescrito pelo "Tahi" (Adivinho) na maioria das vezes em que há necessidade de harmonizar o caçador.

Mutá é um Hamba encontrado entre os Tschokwé, no qual aparece como uma divindade dos caçadores terrestres. Sua representatividade é um cão, aquele capaz de farejar a caça, companheiro inseparável dos caçadores e que também recebe Itumbu (Filtros mágicos) para adentrar as matas.

Não podemos deixar de registrar o Nkisi caçador, que habita as florestas ou montanhas, o responsável pela fartura, pela abundância de alimentos: Mutalambô e Burugunzo. Suas cores: verde para Mutalambô e Burungunzo, e verde, azul e amarelo para Gongobira, sua saudação: Kabila Duilu – Kabila.

À medida que avançamos encontraremos diversas outras relações, modeladas através desse encontro de diferentes culturas em terras brasileiras. Essa troca efusiva gerou características ímpares nas religiões que germinavam.

Se pensarmos em toda essa riqueza cultural surpreende-nos a intolerância religiosa que parece tomar proporções assustadoras nas redes sociais, canais de televisão e dentro de vários cultos. Em pleno século XXI depois de tantas experiências vivenciadas: cristãos perseguidos e mortos, índios dizimados, negros escravizados entre tantos outros registros históricos: depois das Cruzadas, Noite de São Bartolomeu, tivemos na década de oitenta, a determinação xiita do Irã - "o governo de Deus na terra" - que os crentes da seita baha'i que não se convertessem ao islã fossem mortos. Quantos outros exemplos podemos capturar ao longo da história de cada povo? Isso nos deve remeter ao aprendizado, ou corremos o risco de materializarmos no futuro novos Campos de Concentração ou a instituição de uma Guerra Fria Religiosa que insufla a discórdia, julga e condena, mais uma vez de forma inconsciente e em nome de Deus!

Urge hoje ouvirmos nossos ancestrais, o ensinamento dos Avatares, dos Grandes Mestres, e colocar em prática a empatia. Todas as crenças nos remetem à caridade, solidariedade, fraternidade, qual a razão que nos impulsiona a acreditar que minha religião agrada mais um Deus do que outra, que esse povo é escolhido em detrimento de outro, que a verdade existe para essa e não para a outra, que esse culto é evoluído e outro é primitivo?

Podemos nos remeter a um livro sagrado como a Bíblia, o Alcorão, o Bhagavat Gita, o Torá, o Tripitaka, o Abhidhamma, o Mahabharata, o Guru Granth Sahib, o Kitáb-i-Aqdas, entre outros. Qual diz a verdade? Qual deve ser seguido? E se não há um livro sagrado? Se a religião se fundamenta através da tradição oral?

Quero que esse dia de Oxóssi e dia de São Sebastião, seja um dia de acolhimento, de respeito, de verdadeira prática do amor ao próximo – que não é cristã, budista, umbandista...o amor é universal!

Hoje também se comemoram os caboclos. Isso integra todo território brasileiro.

Sonho que cada um possa viver a sua verdade, sabendo que a verdade possui nuances e que para viver sua verdade basta estar em harmonia com ela, aceitá-la, vivê-la em plenitude e sem a necessidade egocêntrica e egoísta de vilipendiar outras verdades. Você deve viver o que acredita, isso é fundamental para o seu bem estar; mas se sua verdade exige que todos sigam a sua verdade é provável que você esteja equivocado. E de nada adianta esconder-se atrás de sua divindade, de seu livro sagrado, ou de sua teologia, o maior dom da verdade é a liberdade. Léon Tolstoi assim expõe, com muita propriedade, “não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.”

Tomando uma citação de Jesus “a verdade vos libertará”. Quando buscamos o conhecimento, as sombras da ignorância se diluem, sem ignorância desfaz-se o preconceito e a discriminação.

Muitas vezes nos digladiamos por acreditarmos detentores da verdade. Há uma sentença de Irosun Meji que diz: “ninguém conhece tudo o que existe no fundo do mar”. Friedrich Nietzsche tem também um pensamento interessante: “as convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras”.

Saibamos o que nos compete nessa frágil e fugaz vida sobre a Terra. Saibamos semear o bem, a paz e a alegria onde estivermos. A religião, a crença, a cultura de cada um deve ser preservada!






sábado, 19 de janeiro de 2013

Rede de Escritoras Brasileiras

Similaridades - laços entre o Brasil e a África

Ritual Indigena em Pariconha- foto Danilo-Pereira


Copyright © 2009.Rita Barreto. All rights reserved.

A entidade letani figura no ritual hetohokÿ (“casa grande”), realizado pelos Javaé (TO). Nos anos 1990,este ritual, que marca a entrada dos jovens para o mundo da casa dos homens, foi retomado. Foto: Patrícia de Mendonça Rodrigues, s/d.

Jagum

Omulu

Egungun


Marbella Martínez: el más antiguo y secreto de los artes nocturnos


Caros leitores, recebi os textos de  Marbella Martínez.
São de cunho erótico.
Aos que apreciam esta literatura, seguem os links:




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Próximos Lançamentos - Estejam atentos!



Antologias em que estou participando:

Palavras Desavisadas de Tudo - Editora Scortecci
Raízes - laços do Brasil com Angola - Literarte
Nas Asas da Liberdade - Literarte
Palavras sem Fronteiras - Literarte
4ª Antologia da ALAF (Academia de Letras e Artes de Fortaleza)
Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia - Mágico de Oz Editora
II Antologia Poetas Fazendo Arte em Búzios
Antologia Brasileira Diamantes IV - Org. Fídias Teles
Antologia Literária Internacional Del’Secchi, volume XXIII
Antologia Escritores Brasileiros - ZMF Editora

Livros que estarei lançando:
A Caminho do Umbigo - Edições Costelas Felinas
Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal - Editora Scortecci
Jardim das Almas - Aguardando Editora*

Confira também:
Catálogo de Literatura Alternativa - Literacidade
Portfolio de Bologna
Participação na Flipoços 2013
VII Salão de Artes Plásticas e Literatura da ABD - Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e do 
Museu Histórico do Exército (Forte Copacabana)

27º Salão Internacional do Livro de
Genebra no Stand Varal do Brasil em maio de 2013


Algumas outras participações estão sendo analisadas.
Estarei participando com um artigo semanal no Jornal Quatro Páginas (Bebedouro)
Colunista no Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br)



Estante Literária - Livros Disponíveis





Quem tiver interesse em adquirir exemplares, ainda temos alguns.
Verifiquem nas laterais do blog outras publicações e nos consulte.
Aguardamos seu contato.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Catálogo de Literatura Alternativa




O Jogo dos Espelhos


fotosbossini.blogspot.com

"É que Narciso acha feio o que não é espelho"
Caetano Veloso

Com o espelho nos vemos.  Através dele se estabelece a nossa percepção de quem somos, como somos. Utilizando-se do espelho d´água, do metal polido ou do vidro estabelecemos uma importante relação com nós mesmos. Pelo espelho nos enxergamos. Podemos admirar nossos traços faciais, constatar a cor dos nossos olhos, o formato da boca e do nariz, definir penteados. O espelho nos faz olhar para nós mesmos. O espelho permite que nos apropriemos de nosso lugar no mundo: existimos! Me vejo, logo existo! Não utilizamos o espelho para ver os outros, para admirar o mundo, para estabelecer relações. O espelho é para nós. Uma relação íntima entre eu e o que sou. Pelo espelho também é possível o que quero me tornar. Posso modificar-me com ele. Maquiar-me, mudar o penteado, ensaiar expressões. O espelho faz parte meu mundo e com ele me interajo.

Curiosamente pude assistir ao vídeo que se segue. Indios da aldeia Kamayurá se pintam para o Kuarup Yawalapiti. Vale a pena nos determos um instante participar desse importante momento:


Não usam espelhos e como não há espelhos recorre-se um ao outro para que a pintura se estabeleça. Pode-se pintar as partes do corpo que se pode ver e tocar com mobilidade, podendo avaliar os resultados. O objetivo, além dos traços rituais e harmonia dos traços e cores, está a beleza. Vem o outro para auxiliar o homem a ficar mais bonito.

O que aconteceria se uma mulher não tivesse espelho? Como se maquiaria? Certamente buscaria outras hábeis mãos. Dependendo da complexidade da maquilagem isso já ocorre com frequência. Mesmo com espelho necessitamos das mãos competentes do cabeleireiro ou do barbeiro, já em extinção. Terrível seria cortarmos nossos próprios cabelos!

Muitas vezes esses cuidados com a estética e a beleza são ingredientes para nossa autopercepção buscando julgar-nos mais bonitos ou bonitas. Outras vezes é para que os outros nos admirem e se encantem com nosso visual. Algumas vezes nos embelezamos para o outro. Para que o outro nos veja. Conferimos esta percepção a um espelho. Alguns denominam isso vaidade. Mas o índio que é pintado quer ficar belo, mostrar-se atraente e forte. Há aí também evidências de vaidade.

“No seu coração, os homens desejam ser estimados, mas eles cuida­dosamente ocultam esse desejo porque querem passar por virtuo­sos e porque o desejo de receber da virtude qualquer vantagem além dela mesma não seria ser virtuoso, mas amar a estima e o elogio — ou seja, ser vaidoso. Os homens são muito vaidosos, mas não há nada que eles mais detestem do que serem considerados vaidosos”. (Jean de La Bruyére, in "Os Caracteres")

E não há problema com a vaidade ao se olhar no espelho. Nele nos refletimos de alguma forma, muito distante do que Narciso apreciava. A questão maior que envolve o espelho é que deixamos de perceber o outro, ou passamos a perceber o outro para que ele nos veja. Quando abandonamos o espelho e passamos a desejar que o outro seja belo tal qual visto na Aldeia Kamayurá a vida toma outras dimensões. O outro passa a ter a mesma importância quanto aquele reflexo que observamos de nós no espelho.

Quando nos vemos exclusivamente a nós nesse espelho passamos a exacerbar nossa autoimportância, tornamo-nos arrogantes e insensíveis diante do outro e dos acontecimentos com o outro. Passamos a viver um insensato egocentrismo. E algumas vezes a imagem do espelho é tão intensa que passamos a nos preocupar em ofuscar outras imagens. Denegrir, caluniar, macular o outro toma proporções muitas vezes inconcebíveis. Seja em uma empresa de pequeno porte ou na administração de uma cidade, de um Estado ou de um País tais demonstrações mostram-se perturbadoras. O bem comum se dissipa qual fumaça entre os dedos. O ego assumiu o controle de maneira desordenada.

"Nenhum homem é livre se a sua mente não é
como uma porta de vai-e-vem, abrindo-se
para fora a fim de liberar suas próprias idéias
e para dentro a fim de receber os
bons pensamentos de outrem."
(Validivar)

Pensar coletivamente se faz sine qua non para que possamos ter a tão sonhada sociedade igualitária e quando Saúde, Segurança e Educação deixarem de ser promessas oportunistas. Quando se tornarem sonhos possíveis e sabemos que são. Quando partidos políticos deixarem de se digladiar e se unirem com o nobre objetivo de produzir uma comunidade que tenha mais que o essencial para viver e não apenas migalhas sofridas para sobreviver. Ou se sucederem em ataques ignóbeis apenas com o intuito de prevalecerem uns sobre os outros.

Quando abandonamos o espelho a cor da pele, as crenças e religiões de cada um passam a ter o mesmo valor. Não há disputa de religiões por fiéis e nem buscam sobrepor-se umas às outras apoiando-se em livros sagrados, antiguidade ou acreditando-se serem preferidos da Divindade. Se Deus tem preferências ele tem muito o que aprender com muitos humanos transitórios e mortais!

Quando abandonamos o espelho não há questões de idade. Há respeito mútuo. Emerge a humanidade em todos os cantos, pois a empatia impera dimensionando qualitativamente a caridade, a fraternidade e a solidariedade.

O que nos diferencia um dos outros? Essa pergunta é desnecessária...a questão que nos conclama é o que nos assemelha uns dos outros? O que nos faz humanos? O que nos torna gente?

Interessante olhar-me no espelho e ver que em mim há um pouco de tudo o que existe. Em mim há carbono e hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e tantos outros elementos. Em mim pulsa toda a Natureza. Em mim estão todas as criaturas. E eu estou em tudo. No meu espelho há muitas faces, línguas, cores e tradições.

Olhando no espelho vejo que muitas ações se repetem, inconscientes, impensadas, irracionais. Continuamos apenas repetindo o que se aprende, sem maiores reflexões. O lado racional tantas vezes se demonstra ofuscado pela ignorância. O espelho fica embaçado pelo meu próprio hálito...

“Por acaso, surpreendo-me no espelho: 
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...) 
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."
(Espelho, de  Mário Quintana)


domingo, 13 de janeiro de 2013

Necrópolis


Estou lendo NECROPOLIS, de Douglas MCT.
Umberto Eco é o próximo!

Jornal Quatro Páginas



Caros amigos, estarei com uma coluna semanal no Jornal Quatro Páginas (Bebedouro).
O tema será Educação & Cultura.
Todos que desejarem acompanhar as publicações devem fazer sua solicitação para 
Regina Magalhães pelo email:

jornalquatropaginas@hotmail.com

Vejo vocês no Quatro Páginas!

Catálogo da Literatura Alternativa Contemporânea em Língua Portuguesa

sábado, 12 de janeiro de 2013

Barro

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um monte de barro foi juntado
sovado
suado
modelado
mãos invisíveis e atemporais
mãos ancestrais
tudo muito estranho
o escultor desistiu
jogou tudo a um canto
a criança brincou com a lama
levou à boca
beijou o barro
e num doce encantamento
o barro gemeu
gemeu e se despedaçou
cada pedaço formou uma vida
vidas em expansão
crescendo e tomando formas
formas estranhas
homens, mulheres, crianças
num doce beijo no barro
que geme

Viola...Viola

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um violão é sempre um violão
violão...violão
a violar alheios sentimentos
leis do sofrimento que viola
viola...viola

uma mulher violão
violeiro...violão
violando esferas estranhas
quais urros de uma fera
viola...viola

um homem violão
violeiro...violão
violando entranhas
marcas da terra
viola...viola

os homens vilões
violam o violão
ah! violão
vamos violar a vida
violões da vida
viola...viola

vi um violão violado
violento e vivo
um violeiro violador
que toca na viola sua dor
o sentimento de um violão
viola...viola...


Minha Teia

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serpenteando
pra lá e pra cá
lá vou eu-aranha
criando formas
formando teias
atando nós
cruzando espaços
gerando enigmas
a fio e a laço
desafiando leis
exercendo a espera
te aguardando
em minha teia

Cinzas do Desejo

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uma febre me consome
um corpo me queima
em chamas me desfaço
cinzas
apenas cinzas

não conseguirei ver
minha febre aplacada
a menos que

a menos que
eu veja você chegar
bem devagar
pelos caminhos divagar

pelos meus caminhos
intensos
serenos
incinerados pelo tempo


Além dos Desejos

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é o abrir dos olhos
quando se acorda
criando coragem pra ver a luz

é o correr da lágrima
quando se chora
desfacelando o sorriso

é o palpitar das pálpebras
quando se sonha
fazendo crer na vida

é o tocar dos lábios
quando se beija
num encontro de almas

além
é tudo isto
é tudo aquilo
é todo gosto
é todo gesto
feito espera

é o cerrar dos olhos
pra te querer mais.


Dourado

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um fio dourado
de um louro
cabelo molhado
longo e louco
por ventos tocado
acho pouco
sentimento desvairado
deslumbrante
doce e esvoaçante
em súbita calefação
no colo de um corpo quente
desejo desperto e velado
de um louco amor
por poucos sonhado
simplesmente eu
doido apaixonado


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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).

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Metodologia e Avaliação da Aprendizagem

Pai´é - Contos de Muito Antigamente

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Contos de Geraldo J. Sant´Anna e fotos de Geraldo Gabriel Bossini

ENCANTAMENTO

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meus poemas

Análise Combinatória e Probabilidades

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juntamente com o amigo Cláudio Delfini

Anhelos de la Juvenitud

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Edições Costelas Felinas

A Caminho do Umbigo

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Edições Costelas felinas

Voo da Cotovia

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Celeiro de Escritores

Divine Acadèmie Française

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Prêmio Luso Brasileiro de Poesia 2012/2013

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Literarte/Mágico de Oz (Portugal)

Lançamento da Antologia Vozes Escritas

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Noite de autógrafos em Barra Bonita-SP

Antologia Literária Cidade - Volume II

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Poemas : Ciclone e Ébano

Antologia Eldorado

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Antologia II

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Antologia Cidade 10

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Org. Abílio Pacheco

Antologia da ALAB

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Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas

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Lançamento do CELEIRO DE ESCRITORES

Contos de Hoje - Narrativas

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O Conto Brasileiro Hoje

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