quinta-feira, 30 de setembro de 2010

IMENSIDÃO


Ouvi o canto sereno e melancólico
Da curruíra
Enquanto me balouçava na rede improvisada
Sob o abacateiro
O cheiro quase perene das roseiras
Chegavam em baforadas
Silenciosas e quase programadas
Pensei  no murmurar do córrego
Logo ali tão próximo
E deixei-me acalentar pela brisa já morna
Que brincava em redemoinhos com as folhas secas
Margarida, minha cachorrinha,
Estava deitada ao lado
Como sempre
Entre cochilos e orelhas em pé
O céu azul chamava-me para sua imensidão
Tantas galáxias, tantos sóis, tantas terras,
Onde alguém, como eu,
Fitando o céu
Buscava mergulhar nos segredos do infinito.

POEMA PARA NÃO SER CANTADO


Maria cortou o dedo na pia
E nem sentia
Que o sangue esvaía
Pingando no chão
O cachorro Salomão lambia
Pobre da Maria !
Põe açúcar, menina !
Pinga álcool, erva de Santa Maria.
Enfaixa com gaze
Põe esparadrapo
Chama a ambulância, Maria !
E Maria sorria
Não foi nada não
Da próxima vez afia
Menos a faca
Faca cega não corta ninguém
E deixa eu terminar meu almoço
Que o marido já vem.

MEMÓRIAS


Pobres sinos
Quando o ribombar do bronze
Agia na alma
Tocava os corações
Traduzia em sinais
Seu ressoar metálico

Catedral alta e bela
De esmagadora beleza
Altiva, inóspita, eterna
Poder sobre deuses e homens

Catedral, poder fortuito,
Denunciando o poder dos deuses sobre tudo
Ou da classe sacerdotal neste mundo
Onde nada é gratuito

Façam tocar os sinos
E despertar as catedrais
Os deuses se silenciaram
Esperando um novo tempo
Esperando outros deuses
Esperando outros homens

O altar da vida é a consciência
Atenta, misericordiosa e cruel
Santa e demoníaca
Traduzida em tantos nomes
Na memória infalível do tempo.

A MULHER E O SEIXO


A mulher de grandes seios
pegou o seixo na beira do rio
e lançou-o ao vento
ferindo a casca tosca e musgosa da árvore
lá distante
 pica-pau que pica o tronco
num estampido
de um tiro que saiu pela culatra
deixando a mulher parada
pensando
na pedra, no rio, no seixo,
no balanço de seus peitos.
Cadê o seixo ?
Esquecido na grama, entre galhos,
e o copo plástico que alguém deixou ali.
A mulher de grandes seios
Parece frustrada, carente, sozinha, soliária,
Esquecida como o seixo,
 a árvore que só foi percebida porque
o seixo a atingiu
ou seria como árvore
todos passam, ninguém vê,
esteve ali mas só o seixo a encontrou
entre a grama e os galhos que dela caíram
Só existe
Como tantas mulheres de seios grandes, árvores e seixos.

QUERO SER AREIA


Não quis provar da fonte de águas tão límpidas
Que ali brotava
Serena em saltitantes borbulhas geladas
Preferi olhar a areia que ali se agitava
Alva e clara
Há tanto tempo brincando
Brincando com a água, com os peixes, com as algas,
Algumas vezes pisoteada, esquecida, ignorada,
Vão ali por causa das águas
Mas sem a areia que tudo sustenta
Não haveria lago
Seria queda d´água
E no lugar da areia
Lá no alto dançaria o arco-íris
Como serpente tortuosa e brilhante
A balouçar-se entre as samambaias
Alpinistas do barranco
Preferi beijar o solo
Sentir a terra
Construir castelos
Que mesmo sendo de areia
Permitiram modelar sonhos
Tocar o infinito
Sorrir para a alma
Enquanto a garça pesca
Despercebida
Atenta apenas ao zig-zag dos peixes.

SOLITÁRIA

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação*

Hoje as águas saltaram dos céus
para beijar a terra
já seca e árida, quente e disforme.
O cheiro do delírio
entre água e terra
espalhou-se como pote de barro
por dentro de meu quarto.
A samambaia já sofrida e amarelada
reergueu-se parecendo mais animada
olhando o céu chumbado
entre prata e cinza
sacudida pelo vento despreocupado
que por ali passava.
Não ouvi canto de pássaros.
Apenas o ganir de um cão lá bem distante.
Apenas o silêncio das gotas
que beijavam escandalosamente o solo.
O gato enrabichou-se entre as cobertas
e indagorinha fazia um calor danado
abuticado que nem ele só.
A chuva veio e a chuva foi.
A terra ficou outra vez solitária,
Aquietada , caritó...esperando ela voltar.
* Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira – Asa Branca

O SORRISO DA LAGARTA


Você me esqueceu
Ou talvez nunca tenha se lembrado
Daquele momento de nossas vidas
Passou como um relâmpago
Que após partir parece nem ter brilhado nos céus

Você passou e eu passei
Às vezes um cheiro, uma cena, uma música,
Revolve nos recônditos da consciência
Uma lembrança
Parca lembrança de um vento furioso que passou

Agora posso rir sozinho de mim mesmo
Na ânsia determinada de te conquistar
Na busca eterna de ser amado e amar
Caminhando a esmo com você

Foram festas, passeios, viagens
Colecionando prazeres e decepções
Talvez um canto melancólico
No fundo da gruta da alma

Mas o tempo é sábio
As cicatrizes se fecham
A memória se deixa nublar
E a carruagem passa

Passa como um processo miraculoso de metamorfose

A lagarta tão quieta, tímida e acanhada
Obedecendo a ordens fatídicas da natureza
Emerge em borboleta
Em apoteose de assanhada leveza.

VERSOS QUE NÃO SÃO


A mulher de fartos seios
Balança a pança
Enquanto faz a trança
Em seus louros cabelos
Já pincelados de branco
E mesmo sem vê-los
Mexe a gaveta e pega os grampos
E se senta no banco
Olhando no canto
A aranha quieta que trança a teia
Podia se uma rede,
Pensa e sorri,
Coça o pé no tapete
Engole o suco com sede
Segura firme o sanduíche
que escorre mostarda
Trança e retrança os fios
Não tem espelho
Só se vêem os pentelhos
Tocando a cadeira
Ouvindo o cão latir e o portão bater
Deve ser o carteiro
Que veio me ver.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

COTIDIANO

Tudo começou de repente e ela nem se deu conta do que estava acontecendo. Havia naquela casa um cheiro estranho que oscilava entre o  mofo e o bife frito. As roupas largadas no chão e algumas teias de aranha lançavam-se do teto livres abanadas pelo vento seco que entrava pela janela entreaberta. Levantou a cabeça com os cabelos desalinhados e úmidos. Olhou. Olhou com os olhos mortos, cansados.  Um cachorro latiu e ela amaldiçoou aquele momento. O ruído penetrava forte entre os miolos e ribombavam ferozmente , relampejando em todos os lados da cabeça. Lembrou dele. Cheiro de cerveja e salame que palitou enquanto conversavam. Nome. Não se lembrava. Na verdade mal lembrava dele. Lembrou do cheiro. O cheiro era inesquecível. Bom, pelo menos por enquanto. Ele a convidou para buscarem um lugar mais tranqüilo e não havia lugar mais tranqüilo que aquele quarto. Só o maldito daquele cachorro é que latia. Latia até enquanto transavam. Seria o barulho da cama ? Naquele nhec-nhec que na hora a gente não se dá conta. Talvez ele ouvisse. Mas ouvia o que agora? Será que ouvia até os pensamentos, as lembranças? Não sabia se tinha curtido a noite, sempre aquele vazio que continua, renitente, persistente, abraçando-a. Lembrou do bigode. Tinha bigode. Bigode com cheiro de salame, mas era o que tinha no momento. Estava sozinha, estava carente, precisava de alguém. Ele chegou. Tudo aconteceu. Resolveu abrir a janela e enfrentar a luminosidade. Outro dia com as mesmas coisas. Levantar, fazer o café. Só o café. Botar alguma coisa e ir para o trabalho e indignar-se com o lento movimento do relógio. Agüentar as ladainhas intermináveis do chefe, os olhares, os cumprimentos falsos. O cachorro continua latindo. Um inferno ! comer um salgado ou um lanche. Um misto quente e um refri. O dono do bar é alegre, sempre uma piada apesar de toda aquela rotina. Que olheira é essa ?!  Tem dia que preciso virar a noite naquela fábrica, aquele som repetitivo. Ele esqueceu a carteira no criado-mudo. Do jeito que estava bêbado nunca vai lembrar onde moro. Telefones, cartões de visita, um real, umas moedas e o RG. Deixa aí. O cachorro volta a latir, se eu pudesse o matava. Olhou outra vez para a rua. Hora de encará-la. Abriu o banheiro. O cachorro sai ligeiro abanando a cauda. Não me enche o saco, Bóris !




IMORTALIDADE

             Acredito que a eternidade ou a imortalidade, como se deseja entender, é uma conquista como a bondade, a justiça, entre outras virtudes.
            O ato de iluminar-se ou “tornar-se visível” por tempos imemoriais talvez seja um dos grandes desafios da natureza humana.
            Muitas teorias, crenças e conceitos emergiram a partir desse desafio.
            O túmulo provavelmente seja o infalível termômetro para revelar essa conquista e a inevitável vitória sobre a morte enquanto idéia de término ou extinção.
            No círculo vicioso e rotineiro de nossas vidas pautado pelo comer, dormir e procriar, na sucessão inóspita dos dias, mal visualizamos as tarefas que, metaforizando Hércules, nos são impostas.
            Vivemos. Os dias passam. As marcas do tempo se assinalam apesar de todos os recursos que as tecnologias oferecem.
            Muitos nascem, atendem aos seus ciclos, respeitando o “que Deus quer”.
            Outros quebram regras, impõe modelos, mudam caminhos.
            Talvez Ramsés II, no grande desfile dos faraós do Egito, não imaginasse que romperia o silêncio das tumbas e de certa forma ainda reinasse. E Cleópatra, apesar de sétima, imortalizou-se em detrimento das outras que o tempo consumiu.
            Elvis está vivo ?
            Não basta ter sido imperador ou príncipe, faz-se necessário algo mais.
            Imortalidade é mais do que estar registrado nas páginas da história.
            A imortalidade rompe fronteiras.
            Emanam uma legião de pessoas que o admiram (ou admiravam).
            Rompem a mordaça imposta por acusações, tropeços, desencantos...
            A morte trás o triunfo. O triunfo sobre a sepultura.
            Onde está seu corpo ?
            Onde foi enterrado ?
            Em menos de três dias levanta do túmulo e continua vivo !
            Seu nome arrasta-se por vilarejos e grandes cidades numa intensidade maior que qualquer líder religioso.
            Une pessoas de qualquer idioma, crença, vence conceitos e preconceitos.
            Vencer a morte.

CHOCAM MAS NÃO ENSINAM


imagens chocam mas não ensinam
filmes marcam mas não transformam
experiências ensinam mas não permanecem
palavras comovem mas passam

quantas imagens chocantes você já viu ?
focas bebês dilaceradas,
florestas devastadas,
corpos mutilados pela guerra.

quantos filmes, documentários, reportagens
já te emocionaram
motivando a mudar de canal ou
permitindo você levar para a cama
cenas desesperadoras ?

quantas experiências o homem já teve
com as guerras, batalhas, conflitos
quanta fome foi gerada pela inconseqüência
quantas vidas ceifadas em nome de Deus ?

quantas palavras foram ditas
em discursos marcantes
quantos compromissos assumidos
quantas civilizações se passaram ?

quando o mais inteligente dos animais
aquele que domina o mundo
aquele que pode esmagar uma formiga e um país
perceberá que cava fundo fosso abaixo de si mesmo ?

homem
rei dos animais
que rei é esse ?
tiranos, fanáticos e reis sanguinários
sempre povoaram a história...

imagens chocam mas não ensinam
filmes marcam mas não transformam
experiências ensinam mas não permanecem
palavras comovem mas passam

INVOCAÇÃO


A vós de cerúleos mantos
Que me livrastes do gilvaz arnês
Agradeço estes momentos santos,
Pois me pouparam de tanto desencanto.
Alforrias-te-me da enrediça situação
Que reboava em alteração.
Em vós renasceu-me a coragem
Pois não há voragem que não
Consigam destruir.

Pequeno trecho de "O Milagre das Santas Almas"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BEIJO MOLHADO

Beijo molhado


no encantamento que uniu duas almas

gêmeas

belas e serenas

olhos apaixonados

selados

num encontro que a eternidade arquiva

no baú sagrado dos amores

Vejo-te com o olhar de quem vê além do tempo

e não há momento

que traduza

toda loucura de nossos sonhos

sonhos

sonhos

sonhos

como as duas conchas de uma ostra

protegendo a pérola

beijo de madrepérola

de corais

de maresia

de praia branca e ensolarada

beijo molhado

eterno

LÂMINA DA VIDA

Fria lápide


ocultando sonhos

que um dia floresceram

flores murchas

de seda ou plástico

sem perfumes

mil aromas que evanesceram

em sonhos

meros sonhos de alguém que busca

e o fio da lâmina da vida

corta

fria e impávida

sorrisos que se perdem num eterno silêncio

entre órbitas quietas

de vidas que se separam

sons que alimentaram conversas, orações, dúvidas, risos

que a vida esquece

cega e surda

na atemporalidade de um momento

que se foi

POSSESSÃO

Boêmio

Gato da noite
Que me encanta, fascina, seduz


Olhar feiticeiro
Seu jeito matreiro
Que me fez delirar


Meu cavaleiro
Meu príncipe valente
Touro viril


Meu menino carente
Seu jeito inocente
Que saudade me dá


Nos flashs das fotos
Seu corpo revela
A natureza mais bela
Filho de Xangô


Quero beber do teu cálice
Me embebedar
Ficar maluco
De tanto prazer


Entra em mim
Como numa possessão
Me enche de tesão


Se esquece em mim.

TEMPO AMARGO

Há tanto tempo o tempo passa a todo tempo e eu não tenho tempo de ver o tempo passar...


Fico olhando da janela a maldade que corre no tempo de cada um

Corações amargos que se arrastam

Pelas calçadas

Enquanto corre o meu tempo na janela

De escuras almas como sombras

Por ruas de sombras e lágrimas

Tempestades de tristeza e solidão

O tempo passa e correm perguntas que não sei responder

Nem sei talvez perguntar

Pois a moldura do meu sorriso

Se escondem na solidão do quarto

Num tempo que parece não passar

A solidão se espalha como fumaça num incêndio

E na rua cada um que passa, mesmo em grupo,

Parece estar só

No fio, na árvore, no telhado

A pombinha está só

Minha sombra pára para ver lugares que eu não conheço

E por dentro eu quero rasgar as cortinas,

Quebrar a vidraça, romper com as paredes,

Tocar o horizonte

Mas por fora me silencio

Num pranto silencioso de tristeza

Sem forças, sem nada

Somente os ponteiros me observam

Inertes

Nem eles se movem.

BRISA

Quero caminhar entre as árvores


acariciar a brisa que brinca

ingênua, pura, despercebida

com o perfume doce

da orquídea quase verde

onde pousada uma borboleta linda

brinda a vida



Quero caminhar nos pântanos

moldar meu pé na lama

entre musgos, algas e damselflies

respirar a doçura do lírio-do-brejo

acariciar a brisa que brinca

ingênua, pura, despercebida

naquele lago



Quero vagar pela areia

Num deserto sem fim

beijar o sol em seus raios fumegantes

Welwitschia Mirabilis

que vence o tempo

morrião que pinta de azul um céu

no chão e

brinda a vida

OLHOS

Notei nos teus olhos

Reflexos dos tons
De uma nebulosa

Olho d´água
Brilho da malaquita
Entre cílios negros

Seus olhos
Que dizem
Ocultam
Sorriem
Oram

Olhos da Alma
Revelam
Serpenteiam

Nuviosos
Claros
Belos

Olhos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SOMBRAS

Já era tarde


Quando através das cores do crepúsculo

Pensei em você

A primeira estrela surgia

A primeira sombra

Do manto da noite

Se desdobrava sobre a cidade

Enchendo a cidade de sombras

Unindo-se a outras sombras

Que já estavam ali

Talvez me esperando

Pensando em mim

Pensando em você

Em cores vagas

Esmorecidas

Esquecidas

Tentando lembrar-se

Das outras sombras

Que estiveram outrora ali

Antes que a luz reacenda

Fazendo cada sombra retroceder

A um estreito espaço

Pensamento-sombra

Que avança e retrai

Pensei em você

Entre tantas coisas

Como sombras que se misturam

Na noite

PENSAMENTOS VAGOS

Coração vagueia entre pensamentos


Ocultos

Indesejáveis

Penso

Lembranças

Que brotam do nada

Coisa tola !

O nada não existe

Os sentimentos

Vem dilacerando

Abrindo espaço

Criando valas

Construindo canais

Reprimindo a razão

Saudades

Medos

Culpas

Ressentimentos

É curioso como as emoções se misturm...

A dor é como uma turbulência

Que vem e agita

Causa instabilidade, insegurança, desassossego

A dor gera reflexão

Interioriza

E quando penso que estou chegando a mim mesmo

Outra granada detona

Na mina da memória

E são novas sensações

Desejos

Desencantos

Expectativas

Será que as tenho ainda ?

Parecem distantes, eflúveas

Fumaça que sobe das cinzas

De algo que existiu

Num tempo e espaço

Do ontem.

CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).

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