quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cântico dos Cânticos de Alíria Pivol



“O tu, que habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la”
Cânticos 8:13

Alíria Pivol. Cantora. Famosa. Cabelos negros azulados em pele morena. Íris cor de mel realçadas pelo "dramatic make-up". Corpo esbelto e sensual. Alíria sempre se destacou. Desde os tempos de escola, criando penteados e acrescentando detalhes nos vestidos que sempre produziam inveja para algumas colegas e servia de modelo para outras tantas. Adolescente gerou estilo próprio com unhas quadradas, cabelos repicados e batons escuros. Altamente comunicativa se fazia presente em todas as comemorações escolares e eventos festivos, ora cantando, ora dançando, ora dosando um e outro. Desnecessário dizer a cobiça dos rapazes. Um beijo que fosse. Sua imagem povoava a imaginação dos garotos, com hormônios à flor da pele, se fazendo presente nos momentos mais íntimos e secretos de cada um deles.

Enfim, Alíria sabia ser cativante. Casou-se quase que por imposição dos pais que desejavam livrar-se rapidamente dos filhos, amparados por valores de que a mulher devia ter um marido que a sustentasse. O casamento, de certa forma arranjado, foi articulado pelo padrasto, Custódio, e buscou atender a um amigo, já de sua idade, solteirão e esquisito, de nome Jaquelino, conhecido como Jack. Jack era o tipo do homem desleixado, despreocupado com a aparência e mal encarado. Justificavam dizendo tratar-se de homem trabalhador. E isso parecia bastar.

Casaram na Capela de São Filiberto em cerimônia simples. Após houve recepção no salão de quermesse da própria Capela. Luxo que o parco dinheiro permitia. Nada de fartura. Pratos com batatinhas temperadas para serem disputadas, maionese, arroz e refrigerantes. Tendo Custódio se recuperado do consumo de álcool não permitiu que se fizesse presente na festa.

Na noite de núpcias, após exaustivas tentativas, Jack não conseguiu seu intento. O membro viril não estava tão viril, talvez impactado pela beleza transbordante de Alíria. Brochou. Isso custou alguns tapas no rosto da moça já assustada pelo corpo disforme e os maus modos de seu esposo. Mas enfim, tentativas frustradas e outras exitosas, Alíria engravidou.

O temperamento incompreensível do marido, alterando de humor num simples piscar de olhos, motivava discussões e agressões. A violência produziu o primeiro aborto. O primeiro porque outros sucederam. De alguma maneira a bela rapariga também passou a produzi-los. Decidiu odiar aquele homem e recusava-se ter um filho dele. Já não era a mulher atraente de antes. Jack exigia que não se penteasse, maquiasse, ou usasse roupas atrativas. Andava aos molambos. Chinelo de dedos, pés sujos, olhar para o chão, fugidia e avessa a qualquer amizade. Mesmo com as vizinhas. Compadeciam dela. Estava sempre esfregando, varrendo, lavando roupa, cuidando da horta, carpindo e cosendo.

O tempo parecia correr mais acelerado para ela. Envelhecia a olhos vistos. Uma luz, contudo, venceu suas sombras. Certa manhã, quando caminhando para as compras no armazém do Sr. Abel, deparou-se com belos tecidos expostos em loja próxima. Acariciou uma estampa. Era como se ela lhe trouxesse vida. De súbito apareceu um belo rapaz prontificando-se em ajudar. Seus olhares se cruzaram e uma dose fatal de endorfina, dopamina, oxitocina e vasopressina se misturaram em fabuloso coquetel traduzindo-se em incontrolável taquicardia. Pálida, trêmula e muda buscou o refúgio embolorado de seu lar.

- Bom dia, meu nome é Franco, posso ajudar?, aquela frase pulsava em seu interior, bombeando sangue de maneira avassaladora. Lembrava-se dos olhos profundos e dos lábios grossos, carnudos, gentis.

Esse sentimento descontrolado fez com que se perdesse nos temperos provocando a fúria de Jack e sofresse violenta surra.

O destino, porém, parecia desejar martirizá-la. Varrendo a calçada deu-se de frente com Franco. Tentou disfarçar os hematomas no rosto, mas o moço a segurou fortemente.

- Quem lhe fez isto? Posso ajudá-la?, mas Alíria vencendo a si mesma correu para seu túmulo, desejosa de romper com tudo aquilo, voar nos braços dele e fugir para qualquer lugar que fosse.

Franco. Franco. Franco. Sonhos eróticos passaram a fecundar-lhe as noites. Ao abrir os olhos via Jack, nu, olhando-a, quase ereto e intencionando possuir-lhe.

Encorajou-se e começou a deter-se mais na contemplação dos tecidos. Franco surgia resplandecente. Um anjo. Dias. Semanas. Meses e alguns encontros clandestinos começaram a polvilhar sua vida de esperança. Enjoos, tonturas, a barriga crescendo. Estava grávida. Jack chegou completamente bêbado altas horas da madrugada após celebrar que seria pai, embora a chamando de puta vagabunda e ansioso por manter relações sexuais.

A gravidez tornara Jaquelino excitado para o sexo. Um inferno na vida de Alíria, pois tudo era acompanhado por humilhações e agressões físicas.

Franco desejava matá-lo. Alíria também. Mas ao que parece a própria desgastou-se dele e o fez despencar do alto de uma caixa d´água em seu trabalho. Mortinho da Silva. Velório. Choro. Flores. Pêsames. Algumas semanas e Franco estava hospedado na casa de Alíria. A casa se transformou. Foi pintada. Semearam-se flores. Nasceu Violeta. Não se parecia nada com Jaquelino, diziam algumas vizinhas em surdina.

A voz de Alíria voltou a entoar belas músicas. E encantou tanto que um dos amigos de Franco, Kolinka, produtor musical resolveu investir na carreira da moça. E investiu tanto que em certa manhã, Franco despertou solitário. Alíria havia fugido levando Violeta e uma pequena mala de roupas.

A voz de Alíria invadiu rádios e canais de televisão. Sua foto, com a beleza ressuscitada, passou a estampar jornais e revistas. A fama ocorreu com rapidez de um falcão peregrino capturando um pombo. De uma casinha com bolores, rachaduras e infiltrações, passou a residir em uma mansão luxuosa. Por inúmeras vezes foi procurada por Franco, mas estava inacessível, intocável, tornara-se musa. Franco a amava. As humilhações a que se submetia parecia não ofuscar seus sentimentos. Colecionava revistas, cartazes, jornais com os quais decorava sua casa. A casa de Alíria. Um desejo imenso de ver e sentir violeta, sua filha, o mantinha desperto nas noites mais frias, rondando a mansão Pivol Hadassa.

Soubera que Alíria havia permanecido pouco tempo com Kolinka, casando-se com um milionário, já ancião.

Em uma manhã a mansão agitou-se com a descoberta de um homem no jardim. Morto. Talvez fome e frio. Franco. Franco tornou-se um espetáculo. Alíria queria homenagear seu amor. Sua voz doce e aveludada penetrava os poros e arrancava lágrimas da plateia. Uma estranha emoção contagiava a todos. O espetáculo correu o mundo.

Todas as noites, contudo, tinha pesadelos. Algumas vezes Jack e Franco a disputavam. Outras vezes lutavam até a exaustão. Outros a acusavam de estarem vivendo em lugares escuros e gelados. Denunciavam ter fome, sede, frio e saudade. Os via nus, sujos, desfigurados em certas circunstâncias. Despertava encharcada de suores, abatida e com olheiras profundas. Amigos diziam que precisava descansar, estava vivendo em um ritmo alucinante de shows, entrevistas e gravações.

Em desses sonhos, Alíria excitou-se com a presença de Franco. Belo e perfumado. Sentiu seu corpo quente e nu. Sentia seu hálito quente. Sua respiração. Seu cheiro. O balbuciar de seus gemidos. Ele lhe revelou que conheceria seu irmão, gêmeo, assim voltaria a estar presente.

Os meses se sucederam. A realidade do sonho se dissipava qual nuvens em dias de vento. Convidada a apresentar-se em um desfile de modas foi atraída pelos flashes de um fotógrafo. Era Franco! Quase desfaleceu na passarela. Esforçou-se para manter-se natural. Vencendo as emoções, mandou chamar o desconhecido. Chamava-se Graco. Idêntico a Franco, se não fossem as roupas da moda e as habilidades de fotógrafo. Mesmo olhar, mesmo sorriso, mesma voz. Graco Sabázio. Um romance se iniciava. Longe do olhar astuto de Humberto Hadassa, seu esposo.

Aos poucos, porém, Graco revelou-se ciumento e possessivo. O amor gerou o sentimento de posse, a posse criou insegurança, a insegurança violência. Em alguns momentos via Jack nos olhos dele. Em outros momentos a doçura de Franco.

Em um quarto de motel o corpo inerte de Alíria. Vários tiros. A beleza e a sedução da musa eram vencidas. Descontrolado e com um receio desmedido de perdê-la, Graco decidiu por fim a tudo. Quando os policiais chegaram ele os aguardava próximo ao corpo. Não reagiu. Mudo seguiu algemado. Distante, revivendo em sua mente o sorriso, os lábios e a voz de Alíria Pivol. 

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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