quinta-feira, 17 de março de 2011

UMA LIÇÃO DE AMOR

Tudo indicava uma vida nova, novos ares, nova casa, novos amigos. Decidiram mudar-se para uma pacata cidade do interior, distante da agitação e violência crescente na capital. Eduardo estava completando cinco anos e eles queriam que tivesse uma vida menos atribulada, com uma infância saudável, em contato com a natureza e o mais importante, mais seguro. A idéia constante de seqüestros relâmpagos, assassinatos, roubos, além do corre-corre inútil da cidade grande sobrecarregando a todos de um stress abusivo e luta permanente contra o relógio, comprometendo a qualidade de vida das pessoas, fez com que Paula e Renan tomassem uma decisão. Cuidariam do filho em outro lugar.
O carro estacionou diante da nova casa de muro baixo. Um jardim de manacás e tinhorões a ladeavam. Bem diferente do apartamento no 12º andar em que residiam. O quintal era grande com laranjeiras, jabuticabeira, limoeiro...um bosque comparando-se aonde viviam. A casa era confortável, agradável, bem ventilada. Um bom lugar para seu filho crescer. Paula rapidamente iniciou um animado bate-papo com a vizinha, Dona Ermelinda, com a idade visível pelos sulcos no rosto.
Não demorou para que a casa estivesse organizada. Paula no próximo mês começaria a lecionar na escola municipal local na alfabetização de crianças e Renan como investigador de polícia. Nessas ocasiões, Eduardo seria levado à creche que funcionava anexa à escola onde iria trabalhar.
A mudança no estilo e ritmo da vida do casal e de Eduardo eram consideráveis. Podiam passear calmamente pelas ruas, sentar-se na praça da cidade, fazer rapidamente novas amizades. Eduardo, porém, havia adquirido uma postura reservada pelo tempo aprisionado no apartamento, demonstrava dificuldades em estabelecer uma relação mais próxima com os meninos de sua idade, preferindo o isolamento. Brincava quase sempre sozinho, apesar do burburinho da molecada.
Pressionado pela mãe dizia que preferia brincar com o Diego. E realmente Diego fazia parte de suas narrativas, contava as brincadeiras e estrepolias fazia.
Um maior acompanhamento de Paula e Diego não foi identificado. Renan dizia que isso era coisa de criança, que ele também sempre fora de poucos amigos. A esposa passou a se preocupar, levava-o ao parque para interagir com outras crianças, estimulava-o a estar em contato, mas sempre durava pouco, logo estava o menino sozinho de novo.
- O Diego não gosta que eu brinco com outras crianças ! Ele quer que eu seja só amigo dele !
Paula insistia que conhecesse o tal Diego.
- Ele não quer falar com a senhora ainda !, dizia Eduardo transmitindo o recado.
Talvez fosse necessário levá-lo a uma psicóloga, mas o marido estava resistente acreditando ser excesso de preocupação por parte da esposa. Dessa forma, Eduardo continuava suas brincadeiras e confidências com Diego, seu amigo.
Diego se fazia cada dia mais presente. Eduardo se divertia com as narrações de Diego, sempre havia algo novo para ser relatado. Era capaz de descrever com detalhes as roupas, fisionomia, o jeito de ser do amigo. Paula estava impressionada e convencida: Diego era um espírito. Renan quase engasgou-se com a cerveja quando a esposa expôs suas conclusões, riu muito e a ironizou, dizendo que havia se tornado realmente “alguém do sítio”, aludindo que seria inculta e supersticiosa.
O mundo de Paula desmoronou quando conversou com Dona Ermelinda sobre o assunto.
- Faz uns vinte anos, a casa nem era assim, era um casebre. O filho do casal caiu no poço no fundo da casa e morreu, tinha seis anos, o Dieguinho...
Certamente, Eduardo não teria como saber disso. Suas noites passaram a ser momentos de medo e expectativa, dormia pouco, sem saber a quem recorrer e com quem compartilhar a não ser a vizinha, sempre atenciosa.
- Dudu, disse Paula ao filho, pergunte ao seu amigo Diego como se chamam os pais dele. Será que eu os conheço ?
Logo após o almoço veio a resposta.
- O Diego disse que a senhora não os conhece, chamam Cleide e Heleno. Ele mandou entregar essa flor para a senhora.
Eduardo entregou-lhe uma dália amarela.
Dona Ermelinda narrou-lhe que Cleide amava as dálias e havia muitas ao redor da casa. A informação sobre os nomes estavam corretos. Eles haviam se mudado dali logo após o acidente que ceifara a vida do filho. Não sabia para onde tinham se mudado.
- Ele quer saber se a senhora pode ser mãe dele também...perguntou inocente o menino.
- Claro que posso, disse Paula trêmula, mas ele não mora com a mãe e o pai dele? Onde eles estão ?
Mais uma vez Eduardo intermediaria o diálogo entre Paula e o menino fantasma.
- O Diego falou que a senhora não precisa ter medo dele e ficar rezando, ele é bonzinho! Ele não sabe onde os pais dele estão e quer ficar morando aqui.
Uma porta havia se aberto no tempo. O passado e o presente se cruzavam de maneira curiosa e assustadora. O que poderia ser feito? Por alguma razão Diego estava ali e pedia ajuda.
- Ele disse que a mãe dele era muito brava, batia muito nele...revelou o garoto apiedado.
Paula sentou-se na varanda da casa de Dona Ermelinda em prantos, não sabia o que fazer. Cada dia percebia que era mais real a existência de Diego e nem podia sonhar em contar isso ao marido, pois jamais acreditaria nela.
- Cleide era uma mulher rigorosa, de cara fechada. Batia muito no menino, era comum vê-lo com vergões pelo corpo. E não era um menino travesso, mas era moleque, como todo e qualquer moleque...comentou a senhora volitando pelo passado.
Renan percebeu que a esposa não estava bem. Recusou-se a acreditar nas evidências, para ele tudo era apenas coincidência. Mas dispôs-se tentar encontrar Cleide e Heleno. Talvez isso tranqüilizasse Paula. Era uma tentativa.
Como um perdigueiro, após alguns meses Renan disse que sabia onde estavam residindo. Uma cidadezinha que ficava a uns trezentos quilômetros dali. Arriscaram visitar a família. Não sabiam o que contariam, nem o que encontrariam, mas esse encontro parecia vital para Paula.
A recepção não foi amistosa. Cleide apareceu na porta com cara de poucos amigos. Parecia bem mais velha do que deveria, muito magra, com ossos a mostra. Paula disse que estava morando na casa onde ela havia morado e tinha algumas perguntas, se ela pudesse recebê-los.
- O Diego falou que sempre gostou muito da senhora apesar de bater tanto nele...disse Eduardo sem que Paula pudesse intervir.
- O que esse menino está falando ?, disse áspera e irritada a magérrima senhora.
- É sobre isso que eu gostaria de falar com a senhora. Meu filho tem um amigo invisível e a cada conversa com ele surge uma informação nova. Ele conta detalhes muito precisos sobre seu filho...tentou explicar.
- Bobagens ! Meu filho está morto ! Voltem para casa que eu tenho mais o que fazer !, explodiu a mulher agitando os braços e franzindo as sobrancelhas.
- O Diego falou que não vai contar pra ninguém que a senhora matou o Pipoca...outra vez Eduardo interfere, fazendo Cleide retroceder olhando o menino estupefata.
- Que estória é essa ?, questiona a mulher olhando o menino furiosa.
- Ele diz que a senhora enterrou o cachorrinho no pé do limoeiro e disse para seu marido que ele tinha fugido...
Cleide pediu que entrassem. Renan estava mudo e perplexo. Paula estava pálida e tremia, insegura, sem saber para onde penderia tal situação.
Paula narrou todos os acontecimentos desde sua chegada na casa e os primeiros contatos com o Diego.
- O que mais Diego disse para você ?, perguntou Cleide olhando bem próximo dos olhos do menino.
- Ele disse que ficou com muito medo dentro do poço, era muito escuro e quase se afogou...
Heleno entrou e cumprimentou a todos, mostrando surpresa.
- Está acontecendo alguma coisa ?, perguntou confuso sentando-se no sofá.
Cleide começou a chorar aos soluços. O marido irritou-se questionando o que haviam feito com ela. Renan tentou levantar-se, mas Paula pediu que não intereferisse.
- Está tudo bem, talvez tenha chegado o momento de tirar esse peso dos meus ombros...declarou Cleide tentando conter as lágrimas.
- Onde está Diego ? Você pode me dizer ?, perguntou Cleide quase implorando.
- Do que você está falando, Cleide ? Enlouqueceu ?, estourou Heleno, sendo contido por um aceno da esposa.
- Ele está lá fora, tá chorando...ele falou que só conseguiu sair do poço faz pouco tempo, mas não quer ver a senhora triste! Ele não se machucou, está bem!, as palavras de Eduardo eram navalhas afiadas que dilaceravam o coração de Cleide.
- Diga a ele que o amo e que ele me perdoe... e pergunte quando poderei vê-lo, insistiu Cleide.
Eduardo disparou para fora da casa, mas voltou decepcionado. O amigo não estava mais lá, talvez tivesse indo embora ou para algum outro lugar.
- Eu matei meu filho !, revelou a mulher transfigurada.
- O que você está dizendo, Cleide ! O que essas pessoas fizeram com você ?, esbravejou Heleno.
Nesse momento, Renan foi com Eduardo para o quintal para que não presenciasse o que demonstrava eclodir.
- Eu estava com uma espada de São Jorge nas mãos para bater nele, dei umas chicotadas, mas eu nunca estava satisfeita...corri atrás dele, ele subiu no poço fazendo gracinhas e eu não suportei, avancei sobre ele, ele escorregou e caiu...durante todos esses anos sempre contei a todos que ele havia desaparecido e foi encontrado dentro do poço, mas eu sempre soube que estava lá...sempre soube que eu o matei. Agora ele volta para me consolar.
Houve um silêncio tumular na sala. Paula aconchegou-se e abraçou Cleide.
Passados alguns meses, Eduardo abraçou a mãe com expressão feliz.
- O Diego disse que vai viajar, para eu arrumar muitos amigos e quando ele voltar vamos brincar todos juntos!
Uma lágrima desprendeu-se nos olhos de Paula. Uma oração emergiu em seu coração naquele momento. A vida era repleta de mistérios e havia uma fonte de amor pulsante que direcionava a todos, independentemente das ações cometidas. Diego lhe ensinara a importante lição da pureza e do perdão e isso ela levaria para o resto de sua vida.
Iria visitar sua mãe, com quem não conversava há alguns meses, por motivos que agora considerava absolutamente tolos.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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