sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O MOSTEIRO

“A chegada da nova vida
constitui um acontecimento solene e impregnado de muita
esperança, bem como de riscos desconhecidos para a
própria mãe.” Alcorão

A noite estava escura e o vento frio parecia fatiar a pele como uma navalha afiada. Um lobo uivou distante ecoando por toda a planície. Parecia solitário perdido naquela imensidão despovoada, imersa em areia, dunas perpétuas que se sucediam. No meio do nada uma construção antiga persistia, talvez algum dia tenha acolhido monges que optaram por uma vida reclusa e isolada. Um lugar ermo, escuro, com salas interligadas e pequenos cômodos, poucos móveis mal talhados, feitos de madeira, e um grande salão que pode ter sido uma capela, perceptível pelo espaço do altar e uma grande cruz de madeira. Nos braços da cruz um tecido carcomido, corroído pelo tempo e pelas traças. Teias de aranha decoram os cantos e algumas de considerável dimensão caminham alheias e despreocupadas pelos aposentos.
A um canto de um cubículo, onde jaz uma cama de pedra sem colchão, Adilah grita, entre lágrimas, acariciando a grande barriga. As dores do parto se iniciaram. Teria a criança sozinha, afastada de todos e cuidaria dela como a tha`lab saharawi cuida de seus filhotes. Na verdade não tão sozinha. Estava acompanhada de Farrah, carregando consigo uma infinidade de anos, já curvada, mas de uma energia vital inesgotável.
Um enorme escorpião passa desfilando a sua frente. A dor é tão grande que a faz ignorar completamente o inseto. Farrah já havia conseguido tecidos e água retirada do profundo poço próximo a uma velha acácia. O choro de Jalal ecoou como pio do mocho pela noite. Era belo, forte e Adilah o abençoou sorrindo e agradecendo por aquele momento.
Aquele era um lugar adequado para manter-se enquanto se fortalecia e Jalal e Farrah pudessem atravessar o deserto e chegar ao Oásis de Kufra que embora não fosse tão distante iria exigir alguns sacrifícios. Naquele lugar era preciso garantir o precioso alimento, água fresca e sombra, assim como proteger-se dos djins e contando com a benevolência dos homens vestindo ihram que vez ou outra atravessam aquelas paragens.
Jalal crescia forte. O tempo passava e Adilah não se encorajava em sair dali. Aos poucos transformava o lugar com a ajuda constante de sua velha amiga.

“Tal é a benignidade de Deus. E basta Deus, Que é
Sapientíssimo” Alcorão
O mosteiro servia agora de repouso e descanso aos peregrinos. Tornara-se refúgio e paz. Havia sempre uma fugaz, mas reconfortante refeição e água pura para os homens e seus camelos. Jalal já era capaz de caçar e sempre trazia alguma carne para as mulheres. Os diálogos com os viajantes despertaram curiosidades no menino. De onde viera ? Quem seria seu pai ? O que fazia sua mãe imersa naquela imensidão de areia ? Insistiu inutilmente para que fosse esclarecido. Adilah encontrava serviços, preocupações e atividades mesmo quando a interrogava enquanto estava sentada junto às tamareiras.
Jalal tornara-se um belo efebo. Apesar das roupas rústicas era possível visualizar o corpo bem definido, moldado a partir dos trabalhos pesados dos quais era encarregado dia a dia.
Mais uma caravana se aproximava. Parecia um dia comum, se não tivesse surpreendido um homem muito bem vestido conversar com sua mãe demonstrando conhecê-la há tempos. Ele rogava para que ela voltasse. Fawwaz a queria de volta. Já a procurara ao redor do mundo e não tardaria para que seus homens viessem buscá-la, mesmo à força. Adilah desesperou-se. Prostrou-se em prantos, rogando que a ocultasse. Aguardou que ele se retirasse e o seguiu.
- Quem é Fawwaz ?, perguntou a queima roupa, olhando destemido para o homem já de meia idade com olhar altivo e feroz.
- E quem é você, garoto?, para interceptar dessa forma minha passagem?, advertiu ironizando o mancebo.
- Sou filho de Adilah e ouvi a conversa entre vocês, revelou o rapaz sem demonstrar qualquer receio.
- Filho de Adilah !, surpreendeu-se como se houvesse descoberto um tesouro entre as dunas do deserto.
O homem aproximou-se como quem se aproxima de uma relíquia. Tocou o Jalel parecendo tocar um tesouro inestimável, um objeto sagrado ou se deparasse com um anjo. Estava estupefato.
- Adilah não me disse que tinha um filho !, disse acariciando o rosto do jovem.
- Quem é Fawwaz ?, insistiu ignorando a contemplação do rico viajante.
- Uma pessoa adorável, precisa conhecê-lo, ele ficará exultante em saber de sua existência. Venha comigo e o levo até ele...argumentou malicioso.
- Se é tão bom por que minha mãe não quer vê-lo e não quer que ele saiba onde ela está, continuou focado na sua pergunta.
- Sente-se aqui. Vou contar !
O homem iniciou descrevendo uma região populosa, rica e abastada, além do deserto. Delineou todo o comércio local com a abundância de tecelões e vendedores de especiarias. Até que chegou ao grande palácio Abdul-Hamidé, onde reside Fawwaz, o grande senhor de todas as terras que avançam após o deserto. Esclareceu que Fawwaz governava um vasto território e possuía riquezas incalculáveis, mas Deus havia lhe dado seis filhas e nenhum herdeiro para o trono. Foi quando recebeu para o seu harém a bela e sedutora Adilah, dada a ele por seu pai em pagamento a uma dívida herdada pela família. O grande e impassível senhor teve seu coração arrancado pela rebelde jovem e desde então não descansou. Burlando a segurança do palácio e subornando servas conseguiu fugir, levando consigo uma velha escrava de nome Farrah.

“Cada homem nada era antes de ser criado, isto é, as
existências da sua personalidade foi ordenada por Deus.” Alcorão

Jalal congelou-se, seus músculos tremulavam, embora buscasse aparentar estar tranqüilo e seguro. Não era difícil entender o resto da sua história.Mergulhou-se em um poço de dúvidas. Valorizava sua mãe, pela coragem, ousadia e valentia, ao mesmo tempo em que seu coração pulsava com o desejo de conhecer seu pai, o grande Fawwaz. Sabia, contudo que esse encontro seria fatal e sua mãe seria levada ao grande sacrifício de entregar-se mais uma vez a alguém que não amava.
Revelou confiante sua insegurança.
- O amor se constrói, ele se desenha como as dunas do deserto ao sabor do vento. Fawwaz é um homem de grande caráter e é apaixonado por sua mãe. Nenhum mal cairá sobre vocês. Além disso, você é o herdeiro esperado por ele há anos e tão anunciado pelos astrólogos do reino. Venha comigo e sua mãe também virá.
- Leve-o, interferiu Adilah, aproximando-se, como se saísse do nada.
- Por que nunca me contou !, eu merecia saber !, falou Jalal confuso e sem poder traçar qualquer acontecimento do mais próximo futuro.
- O vento trás as pessoas e trás as revelações. Sempre soube que esse dia chegaria, por isso cuidei de você como sempre mereceu ser tratado: um príncipe. Agora o momento exige que você vá conhecer seu pai...siga o seu destino.
- Você deve ir conosco, mãe, não posso deixá-la, jamais a abandonaria...jurou sem atentar-se a palidez da mulher.
O moço, porém, não pôde continuar sua fala. Adilah caiu na areia quente, em convulsões impressionantes. Estava envenenada. Correram levá-la para o interior da hospedaria e encontraram Farrah já paralisada, de olhos esbugalhados e uma baba amarelada e espumosa escorrendo pela boca. Já era tarde, o veneno era fortíssimo e não demorou para que expirasse.
Ela preferira a morte ao encontro com seu senhor, iria vagar agora no reino misterioso das sombras, talvez as próprias sombras do antigo mosteiro.
Jalal seguiria seu caminho ao encontro de sua nova vida.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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