sábado, 18 de agosto de 2012

A MALDIÇÃO DO DEMÔNIO


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Rosária era uma mulher valente, corajosa, destemida disposta a enfrentar as vicissitudes e celebrar alegrias com a mesma intensidade. Rosária do Mangue. Dona Rosária. Mulher solitária. Aprendera a rudeza da vida, sem muitos sonhos ou ilusões. Sua vida era sinônima de trabalho desde a mais tenra idade, quando sua mãe já impunha tarefas específicas para cada filho, definindo responsabilidades e fazendo cada um responder por seus atos. Falhas eram severamente punidas. Com catorze anos estava casada e aos quinze acalentava a filha, rachava lenha e despertava de madrugada para preparar comida. O marido saía cedo para a roça. Desse casamento nasceu Cândida.

O marido morreu cedo. Picado de cobra. Não deu tempo pra socorrer. Estava viúva e viúva ficou. Desde os dezenove anos. Não quis bulir com homem nenhum. Já tivera o seu. Tinha Cândida. Todos ouviam falar de Cândida, mas poucos a viram. Vivia trancafiada em casa. Defendida pelo mau gênio e cenho cerrado. Poucas palavras. Um grito, uma maldição e tudo voltava ao normal. Ninguém enfrentava Rosária. Alguns moços sonharam conhecer a moça e quem sabe desposá-la. Encontraram a expressão furiosa da octogenária.

O quintal de Rosária era tentador para os moleques da redondeza. Repleto de mexericas graúdas, figos, peras, bananas, caquis e jabuticabas. Vez ou outra o berro de Rosária ressoava espantando a molecada que atravessava a cerca sem olhar para trás. Há quem comentasse em surdina que todo mistério e clausura de Cândida dava-se em razão de sua aparência física. Possuía cascos e chifres. Era filha do demônio. Isso explicava a postura arredia, isolada e antissocial da anciã.

A pequena vila untada em lendas e superstições talhava comportamentos e acontecimentos conforme sua interpretação. Rosária não acompanhava as procissões e nem frequentava a missa aos domingos. Sua vida resumia-se aos limites de sua propriedade. Cuidava da horta, do pomar, das galinhas e de sua filha. Rosária realmente não professava qualquer fé religiosa. A vida lhe mostrara que tudo se resumia a nascer, viver e morrer. Morrer como morre a beldroega, a mangueira, o porco, o pardal. Entendia vida como dura, inflexível, até má algumas vezes. Havia também alegrias e compensações, mas a sobrevivência exigia mais energia do que perder-se em bobagens. Não havia o bem ou o mal enquanto forças superiores. O bem e o mal eram ações que as pessoas produziam a seu bel prazer. Assim como a vespa pica e o gato acaricia.

Quando se via obrigada a sair, com sua roupa irrepreensivelmente negra, em permanente luto, era atendida com receio e apreensão no armazém, na quitanda ou na loja de tecidos. Com as mãos trêmulas as encomendas eram entregues. Rosária apenas observava sem importar-se com os olhares, os cochichos ou a frieza com que era atendida. Em geral, chegava seguida de seu fiel cão. Um buldogue francês, com suas orelhas de morcego, lábios muito pretos e a cara achatada repleta de dobras. Seu companheiro comprovava ainda mais as cismas das pessoas. Ela tinha pacto com o diabo.

A pessoa mais hostil a Rosária era Maria Madalena Augusta Antúrio da Guia. Beata renomada tomando mais decisões que o próprio padre. Sua palavra era uma ordem similar ao do Vaticano. Nada acontecia sem seu conhecimento e aprovação. Não havia terço em que Madalena não rogasse pela pobre alma de Rosária, entregue ao demônio e necessitando ser recuperada. Apesar da pretensa preocupação com a alma da pagã o objetivo era reforçar na comunidade a imagem de uma pessoa indesejada. O ódio de Madalena foi se alicerçando década a década desde quando era jovem e apaixonada por Everaldo.

Everaldo foi aquele que comprou um pequeno lote de terra de seu pai em plena falência intermediado pela doçura de Madalena. Sua indignação emergiu quando soube que o moço havia comprado as terras para desposar Rosária. A trocara por ela! Remoeu essa dor por anos a fio. Decidiu por fim quem sua infelicidade seria compartilhada. Se Everaldo não era seu, também não seria dela. Pensou em contratar algum jagunço para uma cilada. Planejou envenenar o poço da casa dos recém-casados. Imaginou sequestrar e dar fim à criança que estava para nascer. Delineou a possibilidade de adentrar a casa e matar a todos com a arma de seu pai. Optou por capturar uma cobra e inserir no embornal de Everaldo, furtivamente, enquanto trabalhava no cafezal.

Seu coração quase explodiu quando a notícia da morte de Everaldo reverberou por todo vilarejo. Tinha sido picado por uma cobra. Encheu-se de remorso. O remorso travestiu-se em ódio. Desde então sob a égide da igreja articulava todas as maldades possíveis contra Rosária. E Rosária não entraria mais na igreja.

De alguma forma insuflava a população a crer nas artes mágicas da anciã. A seca ou a inundação, a falta de alimentos ou a morte de um bezerro podia ter sido provocada pela mulher. Houve um longo tempo de estiagem. A terra ficou seca e nuvens de poeira circulavam pelas ruas arenosas. Muitas novenas e nada revertia aquela situação inóspita. Os mais antigos olhavam a lua esperando um sinal de mudança no tempo. Madalena organizou uma grande procissão que saía da igreja e se dirigia ao rio que abastecia a cidade, já bastante comprometido. O andor de São Pedro foi adornado e muitas velas distribuídas. Diante do rio aconteceria uma missa.

Durante o sermão, na missa, Madalena conclamou a todos para expulsarem Rosária e sua filha demoníaca da cidade, somente assim a chuva retornaria. A seca era um castigo divino por todos aceitarem passivamente a presença daquelas pessoas. Estavam todos furiosos. Alguns clamavam a morte a elas. Outros se ajoelhavam em penitência sob o sol causticante rogando a misericórdia de Deus.

Dali rumaram para a casa de Rosária. Estacaram diante do muro e passaram a gritar para que fossem embora.

- Maldita sejas tu, Madalena!, ressoou grave uma voz vinda de dentro da casa de Rosária.

- Maldita seja, mulher do mal! Já não bastou ter assassinado Everaldo, queimado plantações, espalhado a peste entre animais buscando causar-me o mal?, Rosária surgia como vinda do mundo subterrâneo.

- Agora me acusas da estiagem? E manipula essa gente para acreditar nisso? Malditos sejam todos! Merecem a fome e a sede!

Um silêncio mortal caiu entre todos, até que uma voz o rompeu, denunciando:

- Veem?! Ela nos amaldiçoa com a fome e a sede! É ela a bruxa! A esposa do demônio!

Madalena aproximou-se vitoriosa.

- Pois bem, Rosária. Nos entregue sua filha e a deixaremos em paz!

Todos começaram a gritar, alguns histericamente para que a filha fosse dada em sacrifício. Seria linchada pela turba inconsciente.

- Terá de frequentar muitas missas, seguir muitas procissões e participar de muitos terços, Madalena, para que Deus aceite sua alma... não sou eu o demônio, mas você, lobo com pele de cordeiro...jamais daria a minha filha, fruto eterno de meu amor com Everaldo.

Rosária lançava as palavras para atingir Madalena. Há muito havia perdido os medos. E continuou:

- Se desejam invadir minha casa e matar a mim e minha filha, estejam à vontade, mas reflitam se é o seu Deus que os ordena... ou carregarão um peso sobre-humano sobre vocês até que a terra os consuma...

- Que saiam da cidade!, gritava um.

- Vamos queimar sua casa e tudo o que é teu, não queremos o demônio aqui!, resmungava outro.

E sem que alguém pudesse conter um grupo rompeu a multidão e avançou para a casa, abrindo o portão e derrubando a mulher. O velho buldogue rosnou, atacou, defendeu como pode, até ser morto. Tochas foram acesas e o fogo alastrou-se. Escondida e assustada no quarto, Cândida não compreendia o que estava acontecendo. Cândida possuía os olhos amendoados, nariz achatado, cabelos lisos e um aparente retardo mental.

Ao vê-la Madalena sorriu e fechou a porta de madeira de modo a garantir que o incêndio iria consumi-la. O que não esperava era uma viga despencar à sua frente impedindo sua saída. As pessoas incontroladas haviam destruído a casa e ateado fogo aos móveis.

Na parede um quadro com a fotografia de Everaldo. Madalena olhou súplice, mas ele parecia sorrir para a desgraça dela.

No outro dia grossos pingos de chuva inundaram a terra.



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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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