sábado, 9 de julho de 2011

O FILHO DO DEMÔNIO


A tarde estava quieta, com o ar parado, sem vento, o sol espargia raios alaranjados pelas nuvens em curiosa dança de cores enquanto a noite começava aproximar-se. Os pássaros, seguindo o instinto, alardeavam pelo céu na busca de um lugar para repousar. As galinhas se empoleiravam pelas árvores, tentando proteger-se de algum predador noturno. O fogão a lenha de Domingas preparava o último repasto. Uma casinha na mata, de chão batido, poucos móveis, de madeira, ultrajados pelo tempo, tudo evidenciava a antiguidade do lugar, inclusive a moradora. A casa estava ocupada desde sempre num histórico confuso onde as gerações se contorciam passando da tataravó, ou antes disso, até chegar ao presente.
Domingas beirava os cem anos, há quem dissesse que tinha mil anos, a considerar sua aparência, apesar de demonstrar inacreditável vitalidade. Muito ativa. Recolhia-se com as galinhas e despertava pela madrugada, religiosamente. Não tinha medo de nada, nem do futuro incerto, era rabugenta, brava, ranzinza, sem qualquer senso de humor. Olhava as pessoas como se conhecesse cada dia de seu destino, para onde estavam se dirigindo e somente nestes momentos esboçava um leve sorriso. Parecia não entender como as pessoas podiam ser tolas e cometer erros triviais, escolhendo caminhos inseguros e desastrosos. Em hipótese alguma aceitava opiniões contrárias as suas, até mesmo por que o tempo lhe ensinara e muito as surpresas e desafios da vida, por essa razão era avessa a qualquer mudança.
Tinha um filho, Aristides, com nítidos problemas mentais, que as pessoas especulavam ter nascido de um romance de Domingas com um demônio. Já se mostrava também bastante velho e a ajudava nos serviços mais corriqueiros como cortar a lenha, cuidar dos animais e alguns cultivos de subsistência. Domingas evitava a todo custo afastar-se de cada e ir até a vila. Num pacto silencioso as pessoas mantinham-se afastadas, entre respeito e medo, recheado por lendas e superstições. Aristides apresentava certa dificuldade de locomoção, cambaleando pela mata em busca de lenha ou atrás de alguma galinha para ser sacrificada e servir de alimento, assim como limitações em sua coordenação motora e alto nível de ansiedade, com repentinas mudanças de humor, refugiando-se pelos arredores quando algo o contrariava. Apenas Domingas conseguia entender o que dizia e talvez. seu companheiro Jambo, um enorme cão da raça Kurzhaar.
A vila flutuava pela interpretação dos acontecimentos relacionando-os a Domingas. Uma boa colheita e Domingas estava feliz e satisfeita. Um gado que morria era devido a alguma praga lançada pela mulher; sempre encontrando-se razões para isso ou para aquilo. Essa era a rotina e o assunto da vila. As mulheres debruçavam-se nas cercas protegidas pelos chuchuzeiros e tinham como assunto principal Domingas e Aristides, apesar de  muitos nunca a terem visto.
As chuvas chegaram associadas a um calor descomunal. Naquele ano, porém, algo estranho também passou a acontecer. Primeiro foram as aves de Dona Marupa, que residia no fim da vila, perto do brejo. Ela criava cabras, porcos, galinhas, patos, perus, angolas, gansos, uma variedade abastada de animais. As galinhas e galos começaram a mostrar a crista inchada, soltar uma gosma estranha pelo bico e eliminar fezes meio verde e amareladas. Morriam. Em seguida os perus, os patos e a coisa se espalhou. Logo foram as galinhas da Dona Ponciana e da Dona Ritinha. Todas lá de onde chamavam “Água Espraiada”. As mulheres horrorizadas tentavam identificar em que haviam ofendido Domingas.
O filho de Dona Ponciana, Adamastor, criou coragem e decidiu acabar com aquilo. Era preciso enfrentar Domingas. Passou a visitar casa a casa onde havia homens que podiam juntar-se ao grupo. Estavam reunidos na Igreja de Santa Apolônia, uma construção infiltrada entre árvores centenárias na parte mais alta da vila. O céu plúmbeo era entrecortado por raios e o ribombar atemorizador dos trovões. Vários anunciavam que Domingas já conhecia suas intenções e que seria prudente retroceder. Adamastor, contudo, encorajava a cada um. Não poderiam continuar vivendo à mercê dos humores de uma bruxa. As esposas estimulavam, as mais idosas alertavam para os males que estavam atraindo para a vila.

O Padre Nicolau acolheu os nobres homens nesta luta a favor de Deus. Dona Ponciana, tomando coragem, contestou-o citando o “não matarás”, no que foi veementemente rebatida. O padre complementou com “a feiticeira não deixarás viver”, estampado em Êxodo 22,18 e abençoou a todos para que tivessem pleno êxito.
Após o temporal, a madrugada estava calma. Liderados por Adamastor dez homens adentraram a mata rumo a casa de Domingas. Desejavam surpreendê-la dormindo. Ateariam fogo a casa e aguardariam até que tudo se queimasse. Caso ela ou o filho reagissem os matariam a golpes de machados, foices e outros utensílios que levavam consigo. As chuvas haviam criado poços de lama, como se o brejo tivesse se expandido. Entendiam que as artes mágicas de Domingas estavam em ação. Deviam estar preparados. Vez ou outra um uivo, um ruflar de asas e pisadelas no mato os faziam estacionar, inseguros.
Aproximando-se da casa, Jambo os localizou com presteza, latindo ameaçador, despertando os moradores. A porta abriu-se e Domingas emergiu das sombras. A visão paralisou a todos, imprimindo profundo silêncio.
- O que vocês querem aqui?, questionou a velha encarando-os, vão embora !
- Só saímos daqui depois de termos certeza de que estiver morta !, gritou Adamastor encorajando o grupo.
Um dos homens, mais influenciados, avançou na direção da mulher com uma foice. Domingas ergueu a mão direita e a foice elevou-se aos ares.
- Vão embora daqui...recomendou a senhora ameaçadora.
Três dos homens correram para atingir a mulher, quando Aristides apareceu arrancando as armas das mãos deles e torcendo-lhes o pescoço como se fossem frangos. Um golpe de machado, contudo, atingiu o crânio de Aristides, derrubando-o. Num gesto de Domingas o homem caiu segurando o próprio pescoço sendo asfixiado lentamente.
Um vendaval assustador se iniciou, enquanto a mulher fazia invocações. Saíram todos mergulhando na mata fechada. Apenas Adamastor e mais dois homens conseguiram retornar a vila. Os outros foram tragados pelo pântano, picados por serpentes ou rolaram pelo despenhadeiro.
Domingas recolheu o corpo do filho, consternada e vivificada pelo ódio. Preparou um misterioso ritual. O coração pulsante de uma onça passou a bater no peito de Aristides. Restos mortais dos homens que atacaram a casa permitiram que a bruxa ligasse olhos ao redor da cabeça do filho de maneira que ele poderia enxergar por todos os lados.  Ao abrir um pote de barro manifestou-se uma entidade sobrenatural, como um elemental, que cicatrizou os ferimentos e deu vida a cada órgão. Em recompensa ganhou a liberdade da floresta. Aristides agora era um monstro, com instintos apurados, a audição de uma onça, a percepção aguçada, a visão em 360º, dono de uma força descomunal.
A vila estava em pânico. Não haviam conseguido a mulher e ainda haviam matado seu filho. Haveriam terríveis represálias.
O marceneiro, Bento, após um dia intenso de serviços chegou em sua casa no escurecer da noite. Na porta da casa estava pendurada sua cadelinha vira-latas. Trêmulo adentrou a casa e na sala deparou-se com sua esposa, Denilce, degolada, visivelmente torturada antes de da execução. Na cozinha assando no fogão a lenha seus dois filhos, Maria Branca e Milton Brando, gêmeos de seis anos de idade. Em estado de choque, lançou uma corda em uma viga do telhado da cozinha e enforcou-se ali mesmo.
O próximo foi Lazor, o barbeiro, que estava transtornado em razão da morte do amigo há três meses. Diziam que a bruxa havia transformado o filho num ser sobrenatural. Preparava-se para sair quando ouviu a porta se fechar. Como morava nos fundos foi ver quem era, talvez fosse um cliente e realmente alguém estava sentado na cadeira pronto para ser barbeado ou cortar o cabelo. Suas pernas bambearam, no entanto, ao ver que Aristides o aguardava. Terrivelmente feio, com face nos dois lados da cabeça, olhos de sucuri, segurou Lazor pelo pescoço e lançou-o contra a parede. Sua voz parecia um mugido saído dos infernos.
-Você não vai matar a minha mãe...alertou Aristides, enquanto empunhava a lâmina de barbear terrivelmente afiada.
Dona Ester encontrou o marido vazio, as vísceras haviam sido retiradas e levadas. Achou-o sentado na cadeira na barbearia, olhando-se no espelho. Aos poucos Dona Ester consumiu-se, não mais se alimentava, chorava e falava sozinha pelos cantos. Morreu, certamente de fome. Tempos depois sua filha faleceu vítima de queda de um cavalo. O cavalo espantou-se e a moça não resistiu.
A esposa de Adamastor, Elenice, exigia que fossem embora dali. Temia pela vida de todos. Ele seria o próximo e não apenas ele, mas a família pagaria o preço da ousadia. Domingas parecia nutrir-se pela ansiedade de cada um, o medo de ser o próximo, que fim os aguardava, como seriam mortos, em que circunstância. Apavoravam-se em ficar e em sair de casa, em dormir e acordar.   
Uma noite de sono profundo daria o primeiro sinal a Adamastor de que Aristides se aproximava. Ao acordarem pela manhã não localizaram Mateus, seu filho de oito anos. Ele estava dependurado de ponta cabeça na mangueira do quintal. Seu cãozinho estava postado ao lado, esperando que o menino descesse. Elenice somente conseguia gritar desesperadamente. Haviam levado os olhos e a língua, extraídos com o menino ainda vivo.
A fúria de Elenice voltou-se contra Adamastor. Ele era o causador de tudo aquilo. Pagavam com a vida de tantas pessoas apenas por causa de algumas galinhas mortas. No enterro do garoto, Elenice enterrou um punhal no peito do marido. Sorria feito louca e louca passou a viver, andando pela vila, morando entre as árvores e se alimentando de restos que mãos caridosas lhe ofereciam.
Antes Domingas era apenas uma bruxa solitária, agora anualmente exigia o sacrifício de uma pessoa, cujo sangue mantinha seu filho vivo. 

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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