terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A MANSÃO

Acobertado pela sombra das murtas ele pulou o muro da nobre residência. Caminhou como um felino pelas gramas do jardim, esgueirando-se por entre os coqueiros, ipês e “limpa-garrafas”. Pelo que observava há dias não havia cães por ali, porém era preciso estar atento. Mais alguns passos e chegou-se a janela. Para sua surpresa estava aberta, podendo avaliar o interior da casa. A penumbra permitia vislumbrar uma sala muito ampla com poucos mobiliários e grandes quadros adornando as paredes. Resolveu entrar. Pulou a janela e foi esgueirando-se por entre as cortinas. Os móveis aparentavam ser bem antigos. Sofás e cadeiras torneadas, vasos coloridos e de diversos tamanhos davam um tom modesto e elegante ao ambiente.
O interior da casa não fazia jus a sua fachada. Por fora a casa era exuberante e isso o atraíra. Avistou a escadaria e subiu. Vários quartos com camas altas e acolchoadas, outros quadros pelos corredores, sem luxo ou qualquer objeto valioso. A casa passou a ser objeto de curiosidade. Seria impossível não haver nada ali que pudesse levar. Os cinzeiros eram de madeira trabalhada, os lustres já desgastados mostravam a despreocupação do dono. Olhou atrás dos quadros atrás de um cofre. Nada !
Desceu as escadas. Cozinha com panelas de ferro ou cobre. Poucos objetos. Provavelmente o residente era homem e morava sozinho. Não demonstra o gosto feminino, os cuidados com a limpeza, embora a casa não se mostrasse suja. Já pensava em sair quando percebeu uma outra porta próxima as escadarias. Tentou abrir, mas percebeu estar trancada. Com habilidade incrível e um objeto pontiagudo a destravou. A escuridão no interior era total. Procurou uma lâmpada, um interruptor mas nada encontrou. Voltou à cozinha e em uma das gavetas da prateleira localizou várias velas de andiroba.
Uma escada levava para as profundezas da casa. A luz bruxuleante da vela gradualmente revelava o novo espaço. Muito amplo. Mesa de madeira, cadeiras, prateleiras com livros, potes de barro, pequenos baús. Sobre a mesa alguns livros que pela capa demonstravam ter muitos anos. Olhou atentamente ao seu redor e sua decepção atingiu o auge. A um canto uma grande caixa de madeira. Aproximou-se e movido pela curiosidade a abriu. O coração disparou acelerado, enquanto um frio ártico dominou seu corpo. Deitado, com as mãos cruzadas sobre o peito, um corpo aparentemente modelado em cera, com o rosto arroxeado, veias rubras percorrendo a face e um odor putrefato mantinha-se em repouso. Afastou-se quase petrificado. Mirou as escadas e correu, buscando rapidamente a janela pela qual penetrara na casa.
Saltou a janela num lance. Correu, tenso e apavorado, em direção ao muro, sendo porém surpreendido no meio do caminho pela estranha figura. Estática, de olhar penetrante, fitando-o. Congelou-se. O que era aquilo ? Vencendo o tremor nas pernas, pulou o muro sem olhar para trás. No meio da rua o monstro o olhava, agora com um sorriso irônico, mas sem mover-se. Pensou em correr, mas sentiu os braços fortes o segurarem. Ele olhou aterrorizado para aquele ser e nada mais viu.
Despertou nu sobre a mesa no porão da casa. Rapidamente reconheceu o lugar. Instintivamente o explorou em busca da caixa que abrigava aquela coisa estranha que o perseguira e capturara. Lá estava ela. Fechada, provavelmente estando ele adormecido. Subiu cuidadosamente as escadas, mas encontrou a porta fechada. Procurou ao redor algo que pudesse utilizar para abri-la. Nada ! Procurou suas roupas ou algo com que pudesse se cobrir e nada encontrou. Era prisioneiro.
Sentiu-se enjoado, como se tivesse comido ou bebido algo amargo. A nuca doía muito, assim como seus músculos. Sentou-se em uma das cadeiras e passou a olhar as prateleiras. Os livros eram bem antigos e escritos em uma língua que desconhecia. Levantou-se e os folheou em busca de imagens ou algo que revelasse seu significado. Apenas letras e letras, nenhuma figura. Abriu um dos potes e recebeu uma baforada de um pó de odor fétido. Os baús tinham pequenos ossos, pedaços de pele, folhas e cascas de vegetais que não conseguiria identificar.
Estava com fome e sede. Precisava sair dali. Todos os seus anos de roubos e furtos lhe deram muito sangue frio, auto-confiança, segurança, mas estava sendo desafiado. Aquela coisa iria acordar em algum momento e ele precisaria estar longe quando acontecesse. Porém, uma sonolência incontrolável o foi dominando, caindo no chão frio e úmido do porão.
Novo despertar. Ainda estava vivo. Mais uma vez vasculhou cada espaço em busca de saída, forçou a porta. Sua visão estava turva, entendeu que poderia estar sendo drogado. Mas como ? Não havia comido ou bebido o que quer que fosse ! Só então notou que sobre a mesa estavam dispostas várias frutas, água e vinho. A fome o impediu de pensar. Rapidamente avançou e devorou o que havia. Tomou muita água, estava sedento.
Com o passar do tempo, alternando entre a alimentação de frutas, desmaios e tentativas frustradas de escapar pensou em matar aquele ser que o mantinha preso. Talvez desmontando uma cadeira poderia matá-lo a pauladas. Ele deveria continuar adormecido, embora nunca o tivesse visto enquanto ali estava e não se atrevera a abrir a caixa.
Com o pé da cadeira na mão, abriu a caixa pronto para golpeá-lo. Ele não estava lá. Aproveitou o instrumento para arrombar a porta. Sem sucesso. Tentou de todas as formas abrir a porta. Mais uma vez retrocedeu inconformado. Segurou o choro na garganta, gritou, pedindo pelo amor de Deus que alguém o ouvisse e socorresse. Um profundo silêncio permanecia.
Resolveu simular um desmaio. Deitou-se no chão, de olhos fechados e pôs-se atento ao seu redor. Não demorou para que a porta se abrisse e algo descesse pelas escadas. Sentiu a mão muito suave percorrer seu corpo como se estivesse sendo admirado. O sopro quente em seu pescoço demonstrava que o ser estava muito próximo, pronto para beijá-lo talvez.
Em um golpe rápido introduziu a lasca de madeira no peito da criatura. Um urro ressoou pelo porão. Ele fora certeiro. Levantou lançando para o lado a figura horrenda, sangrando abundantemente. De pé observando a agonia percebeu que ela estava gradativamente retomando a forma humana. A beleza da mulher era estonteante, rara, atraente, encantadora.
Afastou-se buscando vê-la com maior clareza. Cabelos negros, a estaca entre seus seios, seu corpo escultural. O que estava acontecendo ? Perguntava-se sem obter qualquer resposta lógica. Aquilo somente acontecia nos filmes e romances de ficção. Agachou-se e acariciou seu rosto. Era deslumbrante. Sentiu-se como se estivesse ardentemente apaixonado. Deveria chamar a polícia ? A ambulância? Estaria ela realmente morta ?
Retomando a sanidade olhou a porta e disparou em fuga. No meio da sala ouviu o choro de um bebê. Perdido em pensamentos e como que atraído por um ímã subiu as escadas, sinalizado pelo choro encontrou o bebê sobre a cama, recém acordado. Com uma estranha lógica acreditou ser seu filho. Cenas começaram a burbulhar em sua mente, visualizando cenas onde, durante seus desmaios, entregava-se ao prazer com a mulher do caixão, na sua forma mais bela, ao mesmo tempo em que a alimentava com seu próprio sangue.
Ele seria Victor e cuidaria dele como um rei. Um rei vampiro.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

Livros (Solos): “Análise Combinatória e Probabilidade”, Geraldo José Sant’Anna/Cláudio Delfini, Editora Érica, 1996, São Paulo, e “Encantamento”, Editora Costelas Felinas, 2010; "Anhelos de la Juvenitud", Geraldo José Sant´Anna/José Roberto Almeida, Editora Costelas Felinas, 2011; O Vôo da Cotovia, Celeiro de Escritores, 2011, Pai´é - Contos de Muito Antigamente, pela Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012, A Caminho do Umbigo, pela Ed. Costelas Felinas, 2013. Metodologia de Ensino e Monitoramento da Aprendizagem em Cursos Técnicos sob a Ótica Multifocal (Editora Scortecci). Tarrafa Pedagógica (Org.), Editora Celeiro de Escritores (2013). Jardim das Almas (romance). Floriza e a Bonequinha Dourada (Infantil) pela Literarte. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar pela Editora Erica/Saraiva (2014).

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