sexta-feira, 20 de maio de 2011

A BANDEIRA DE SANT´ANNA



- “Pulvus eris et in pulvis reverteris”, declarou o ancião da Ordem diante do olhar distante de alguns poucos homens, enquanto a terra era lançada sobre o cadáver. Izaías estava de bruços, olhando para o solo, uma maneira de se garantir que todos entendessem a mensagem. Nada mais é o ser humano que o pó, por isso todos deveriam ser considerados iguais. Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade pulsavam fortemente nas veias de cada um que ali se encontrava.

O ritual de sepultamento foi rápido. As palavras duras e fortes de Simeão reverberavam pelo ar, enquanto dois outros membros colocavam as armas antes usadas por Izaías ao lado do corpo e por cima dele a Bandeira de Sant´Anna.

Muito tempo havia se passado desde que Gregório XIII havia definido as comemorações de Sant´Anna, em 26 de julho. Há um tempo ainda mais antigo o nome da mãe de Jesus já fazia parte do culto popular. Mas a Ordem havia postulado a Santa como sua padroeira e séculos ocultavam as ações do grupo. Um dia Anna, já idosa e estéril, anunciou sua gravidez, após longas meditações de Joaquim, seu esposo, isolando-se no deserto. A Anna caberia conceber Maria, a “Senhora da Luz”. Anna havia sido o caminho, canalizando a luz divina, para que as antigas profecias se concretizassem, até  a chegada do Messias.

Nos idos de 1625, Anna havia aparecido e convidado "Leva-os contigo: esta luz vos conduzirá e vós encontrareis a imagem que vos protegerá de todos os males do mundo, e o mundo conhecerá, enfim, a verdade daquilo que prometi." Desde então uma réplica da imagem fulgurava no brasão da Ordem e estava estampada nos aventais durante as celebrações.

O grupo havia percorrido os principais pontos sagrados como a Basílica da Anunciação, a Igreja de Sant´Anna, em Jerusalém, Santiago de Compostela, Igreja do Santo Sepulcro, entre outros. Izaías foi além e daí ser honrado com um sepultamento que lhe permitiu ser coberto com a bandeira da padroeira.

O deserto trás suas provações e suas bençãos. Buscando proteger-se dos ataques dos beduínos, Izaías foi avançando pelas dunas. O calor escaldante dos dias e o frio cortante da noite desafiavam seu raciocínio e equilíbrio. A água escasseava, os alimentos eram encontrados num golpe de sorte, constituindo de tâmaras e cobras. O medo de encontrar seu fim naquela imensidão se ampliava com o por e o nascer do sol.

Caminhando há dias encontrou uma mulher que seguia persistente com um jarro de barro na cabeça. Alegrou-se, pois, certamente haviam pessoas acampadas nas proximidades. A mulher, demonstrando o avançado na idade, condoeu-se. Serviu-lhe água e ofereceu alguns pães redondos sem fermento e tâmaras, um verdadeiro banquete para alguém que perambulava pelos areais. Ela fez-lhe um sinal para que avançasse a oeste e logo após desapareceu entre as dunas.

Passados alguns dias e uma cidadezinha floresceu às suas vistas. Lá reencontrou seus sete companheiros que haviam sido lapidados pelos homens do deserto. Contou-lhes de sua saga e da abençoada mulher que havia encontrado. Mediante a estranheza e incredulidade de todos, arrancou de sua sacola o último pão que havia restado embrulhado no tecido que a anciã lhe entregara. Seu coração pulsou descompassadamente. No tecido estava bordado “Hannah”, que significa graça em hebraico. O tecido havia se tornado um mapa curioso. O pão tornara-se uma hóstia de ouro com inscrições místicas. Todos se ajoelharam em reverência. Concebia-se naquele instante a Ordem de Sant´Anna.

Por dias e noites os cinco homens se debruçaram estudando e analisando o estranho mapa. Algumas vezes desistiam, irritavam-se, desiludiam-se. Talvez fossem rotas sem significado. Izaías insistia que Sant´Anna não apareceria a ele apenas para salvá-lo, não era digno suficiente para isso, o mapa deveria ser revelado. De súbito, pensou em associar a hóstia dourada ao tecido. Tentaram de diversas maneiras, parecia, contudo, não serem complementares.

Dias e dias se sucederam. Em uma madrugada, incomodado e sem sono, chamou seu companheiro Martinho para mais uma análise do precioso tesouro que tinham em mãos. Sob a luz das velas, olhando o tecido contra a luz, e aproximando a hóstia, posteriormente por debaixo das inscrições, via-se Jerusalém e seus arredores.  Yerushaláyim. Para lá estavam sendo convocados. Por sorte, João havia ocultado junto aos genitais valor suficiente para a viagem, escondendo dos assaltantes do deserto. Compraram camelos e suprimento suficiente para a longa viagem.

A viagem era arriscada, desgastante e temerosa. Estavam sujeitos a tudo, da variação do tempo, às tempestades no deserto e pessoas com as mais variadas intenções. A cada por do sol e a cada amanhecer Sant´Anna era invocada para que os protegesse e guiasse.

No avançado da noite foram surpreendidos por uma grupo de cerca de vinte e sete homens que cercaram o humilde acampamento. Queriam os camelos. Queriam e levaram. Estavam armados com sabres cortantes. Não resistiram, apesar do desespero. Obrigaram-se a caminhar a pé. Algumas provisões seguiram com os camelos. Deveriam restringir a alimentação e água o necessário para sobreviverem. Havia muita dúvida se conseguiriam chegar ao destino.

Policarpo era o mais descrente, vacilando continuamente e entregando-se a lamentações, protestos e dúvidas. Os demais procuravam contê-lo, embora muitas vezes fosse exatamente o que pensavam e sentiam. Temiam, contudo, exteriorizar o que se passava em seu interior, temendo a Deus e a Santa.  

Vencendo as limitações físicas os homens pisaram na Terra Santa. Buscaram acomodações e decidiram descansar. O corpo não mais os obedecia.

Uma vez em Jerusalém fazia-se importante localizar o mapa na cidade, identificando os pontos que constavam e buscar para o que ele apontava. Novas noites de observação caminhando pela cidade e confrontando o mapa.

Naquele ano, John Coustos, Jacques Mouton e outros homens foram torturados cruelmente pela Santa Inquisição em Lisboa. Tempos difíceis em Portugal.

As coincidências pareciam levá-los ao encontro misterioso que ansiavam. Assim passaram a realizar cálculos e fazer desenhos, tentando aproximar-se do mapa, a partir de sete pontos conhecidos: a Porta Dourada, a Porta de Santo Estevão, a Porta de Herodes, a Porta de Damasco, a Porta Nova, a Porta de Sião e a Porta de Dung. Sete Portas ! No mapa havia uma oitava. Isso passou a intrigar os homens.

Dividiram-se. Agustín, Izaías e Estevan foram explorar a região em que se localiza a Torre de David e os caminhos definidos pelo Portão de Jaffa. Policarpo e João a Porta Dourada e seu caminho até Nossa senhora de Josafate. Martinho, Paco e Uchoa o Portal de Santo Estevão até o leprosário.

Já era meio da tarde quando Estevan avistou a Igreja de Sant´Anna. Excetuando Policarpo e João, todos sorriram ao avistarem uns aos outros nas proximidades da Igreja. De lá podia-se vislumbrar o Monte Sião. Aconchegaram-se a porta da Igreja para suas orações. Seguiram, então, rumo à piscina probática, quando Izaías aproximou-se de uma abertura no chão, como a entrada de uma gruta. Algo que havia desbarrancado. Teve a nítida impressão de ver a hóstia dourada cintilar lá dentro, em meio à escuridão. Embora sob os alertas dos amigos, entrou arrastando-se pela restrita abertura no solo.

A entrada alargava-se gradualmente até uma pequena sala. Talvez fosse uma cripta abandonada. Fria e úmida, silenciosa, divorciada do mundo. Tocou as paredes sentindo a poeira que se acumulou há séculos. Parecia estar completamente vazia e em desuso há muito tempo. Pretendia retirar-se quando percebeu uma outra porta protegida pela penumbra. Aproximou-se e viu apenas trevas.

- Procurando alguma coisa, irmão ?!, ressoou uma voz perfurando o silêncio.

Izaías tremulou, voltando-se para o quarto, na tentativa de localizar o autor da voz. Talvez um mendigo que se aproveitou do lugar para sua moradia.

Um homem muito velho arrastou-se para diante dele, curvado cruelmente pelo tempo, de maneira a ter as longas barbas quase tocando o chão. Usava um manto, como um eremita. Somente muito próximo e banhado pela luz que incidia pela abertura da cova, é que pode notar o olhar acolhedor, bondoso e amigo do velho.

- Muitas vezes somos chamados e não ouvimos, sentimos e não entendemos o fervilhar de nossas emoções, nascemos e morremos na expectativa de entendermos o mundo. Há pessoas que vagam pela vida como uma folha que se arrasta pelo vento. O coração fala mais que as palavras. Mas bem poucos compreendem a linguagem do coração..., disse o homem como desejando despertar uma maior reflexão em Izaías.

- Hoje este lugar está vazio, continuou, mas um dia abrigou o corpo de uma grande mulher. O corpo, porém, retorna ao pó. Permanecem intocáveis os atos. Permanece a capacidade de estar conscientemente ligado a todas as coisas, da simples poeira àquela estrela que passa cortando o céu. Tudo é uma mesma coisa. Tudo é a ação inteligente e misteriosa do Supremo...prosseguiu, sem dar oportunidade a Izaías para que falasse.

- Tudo retorna ao pó, por essa razão este cintilar tão rápido que você avistou aqui é o que importa. Esse cintilar é a vida. Começa, mas seu terminar está ligado à força que pudemos dar à sua luz...é preciso fazer de nossas vidas um facho de luz incessante. Vocês estão sendo chamados para zelar por essa luz, cuidar dela e despertá-la nas pessoas.

- Suas palavras são sábias, interferiu Izaías, mas não imagino como poderemos fazer isso...

- Um dia Anna trouxe ao mundo uma menina-luz, e através de Anna vocês tecerão uma Ordem luminosa.

O homem parou, como que mergulhado em seu interior, olhou ao redor, suspirou, como que fortalecendo-se e prosseguiu.

- Vocês devem construir essa Ordem sob três princípios: a igualdade entre todos, pois não há raça, cor, crença, religião ou geografia que faça com que um seja superior ao outro; a liberdade para que cada um deixe brilhar a sua luz, em sua própria intensidade, pois todo conhecimento, toda manifestação, todo pensamento flui de uma única fonte que provém do Grande Arquiteto; e a fraternidade, pois sem que nos ajudemos verdadeiramente uns aos outros seremos apenas como a areia do deserto que se move confusa pelo vento. A fraternidade é a manifestação do amor, tão aclamado pelos grandes homens e pelas grandes mulheres que canalizaram a luz do Alto. A partir destes princípios vocês devem tecer todo funcionamento da Ordem.

Izaías estava boquiaberto. Queria chamar os amigos que o aguardavam, mas parecia estar em estado hipnótico.

- Você foi trazido a esta catacumba para morrer para sua vida anterior e ingressar neste novo Caminho. Receba isto.

O ancião entregou a ele um tecido dobrado e o beijou na face.

- Posso saber seu nome ?, indagou vacilante.

- Chama-me de Durando, mas nomes são simplesmente nomes. Pense que há coisas mais importantes que nomes. Concentre-se na verdade. Não na sua verdade, mas na verdade eterna...

Sem que pudesse ser perguntado, o homem mergulhou novamente na escuridão do quarto. Izaías olhou o tecido em suas mãos, ainda estupefato, e quando voltou o olhar novamente ao quarto deparou-se apenas com a parede da cripta.

Saiu da cova como que atordoado, parecia que haviam sugado seus pensamentos, seu raciocínio...parecia vazio, porém sentia-se bem, renovado, transformado. Diante dos amigos desdobrou o tecido. Era a bandeira de Sant´Anna. Todos ajoelharam não contendo as lágrimas.

A partir daquele dia os amigos tornar-se-iam membros da Ordem e teriam como sobrenome de Sant´Anna   

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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