terça-feira, 3 de maio de 2011

MEU AMIGO CATARINO



“ Não cometi iniqüidade contra os homens...
Não blasfemei contra Deus
Não pratiquei adultério...
Não matei...
Não causei dor a ninguém.
Sou puro, sou puro, sou puro, sou puro' ."
(Livro dos Mortos do Antigo Egito)

A cidade era bem pequena, perdida no meio do nada como se dizia no lugar. Para chegar até ela uma longa rodovia onde tanto às esquerda como à direita dela via-se apenas pastos e morros, e para acessá-la uma estreita estrada de terra que emergia numa subida abrupta, sem placas de localização. Somente quem a conhecia sabia como chegar até ela.  O ônibus com poucas pessoas, já de idade avançada, com trajes e pele sofrida, castigada pelo sol e trabalhos rurais, demonstravam que certamente residiam no local. Estava indo visitar minha irmã, Gertrudes, já casada e com filhos, a mais velha da família, havia mudado há meses naquele lugar ermo, onde a civilização demoraria séculos para chegar.
Desci do ônibus um tanto perdido, embora com o endereço em mãos, mas alegrei-me ao avistar meu cunhado, Antônio, Tonhão como era conhecido, aliviando minha ansiedade. Estava com as duas meninas mais novas, Dália e Dalila, gêmeas. Abracei-os e entramos no jeep surrado rumo à casa de minha irmã. A casa era simples, mas bastante confortável, ampla, arejada e bem mobiliada. O quintal era grande já abarrotado de galinhas, patos e perus. Sorri, pois minha irmã era apaixonada por animais e admirei ter apenas esses sob sua guarda. Thiaguinho estava dormindo, era o mais velho.
Tonhão mudara-se para trabalhar na extração de esmeraldas, o garimpo ainda predominava na cidade, com poucas opções. Outros dedicavam-se à lavoura.
Não foi difícil conhecer a cidade. A grande praça central, alguns botecos, um mercado, uma quitanda, a prefeitura, a câmara, a matriz, a praça do cemitério e o próprio cemitério. Ladeando a cidade um rio caudaloso onde se pescava e se afogava com certa constância. Fiquei imaginando o que faria ali enquanto permanecesse em Nossa Senhora da Batida na Porta. Até o nome da cidade soava estranho, mas a santa existia e estava lá caracterizada em uma bela imagem na igreja.
Ficaria ali um bom tempo. Estava desempregado, após atravessar sérios conflitos na empresa. Precisava de um tempo para me recompor e reelaborar minha vida, traçar novos planos, buscar outras diretrizes. E não havia lugar melhor para esquecer da vida do que ali. Logo fiz várias amizades e a cervejinha no final da tarde passou a ser sagrada no Bar do Thomás onde as pessoas se reuniam ao entardecer após o trabalho. As pessoas eram bastante divertidas e hospitaleiras, em pouco tempo sentia-me em casa, como se sempre morasse ali. Foi bem identificável avaliar os valores daqueles pessoas fincados na honestidade, justiça, o respeito às pessoas e a vida após a morte, assim como a possibilidade da comunicação entre vivos e mortos. Contavam muitos causos de fantasmas e assombrações, porém convictos de que realmente as coisas haviam acontecido. Embora não acreditasse em tais coisas, envolvia-me nos temas demonstrando espanto e surpresa.
Gertrudes se alegrava vendo-me feliz e bem integrado. Já pensava em arrumar um lugar no trabalho do Tonhão e ficar para sempre por ali. Minha vida oscilava entre o Bar do Thomás, a missa – obrigatória a todos os moradores – não era conveniente desafiar a língua ferina do Padre Amâncio. A fúria do padre agora se estendia a uma família espírita que se mudara para a cidade e almejava a abertura de um Centro Espírita.  Eu também costumava freqüentar a praça que ficava perto do cemitério. As pessoas aconchegavam-se aos bancos sombreados pelas árvores centenárias para prosear, em especial os mais velhos, já aposentados.
Certa vez sentado em um dos bancos, aproximou-se um homem com o qual eu estabeleceria uma grande amizade. Chamava-se Catarino.

"Vou respirar o doce hálito da tua boca. A cada dia vou contemplar tua beleza... Dê-me tuas mãos, carregadas de teu espírito, a fim de que eu te receba e viva por ele. Chama o meu nome no decorrer da eternidade: ele jamais faltará ao teu apelo!".(túmulo de Amenotep IV)

Catarino era uma pessoa peculiar, forte, de alta estatura, aproximou-se bem educado, pedindo licença para sentar-se. Mostrava um conhecimento muito grande da vida, contou-me seus sofrimentos desde a infância. Havia nascido ali mesmo, filho de uma mulher valorosa que enfrentava a dura vida na roça com alegria. Foi na roça que sua mãe, Guiomar, conhecera Juvêncio e que se tornaria seu marido. Com ele vieram onze filhos. Três morreram sem atingir um ano de idade. Ele era o mais novo.

Sentia-me bem ouvindo-o, as experiências por ele vividas de alguma forma eram absorvidas por mim, tornando uma referência. Ansiava o anoitecer, esperando que ele passasse pela praça e concedesse alguns dedos de prosa. Nem todos os dias isso era possível para ele, e eu resistia para não implorar que conversássemos. Atravessávamos horas e a lua já ia alta quando eu me despedia.

A história de Catarino cativou-me. A mãe morreu ainda jovem com câncer no fígado. A cidade isolada e com parcos recursos obrigava a todos se mobilizarem com o que as benzedeiras aconselhavam. Nesse ínterim, houve uma sucessão de mortes. Três dos irmãos faleceram. Dois afogados e um suicidou-se pesaroso com o passamento dos irmãos. O pai desaparecia entre pele e ossos, consumido pelo sofrimento.  A mãe morreu aos três de maio. Com ela a família. Carmelo entregou-se à bebida e foi encontrado em uma estrada já morto. Acácio foi embora, sem que pudessem conhecer seu paradeiro. Alaíde prostituiu-se e foi assassinada em uma confusão na casa onde trabalhava. Cleonice casou-se e desapareceu. Catarino ficou só, cuidando do pai e trabalhando.

A cada três noites, Catarino ressurgia contando um pouco mais de sua vida, das grandes vicissitudes que enfrentara.

Com a aproximação do finados, Gertrudes convidou-me para irmos ao cemitério e acender algumas velas e depositar flores no cruzeiro e na Casa das Almas, reverenciando nos entes já falecidos, pois seria impossível ir até onde se encontravam seus restos mortais. Seguindo meu velho hábito de ler inscrições e nomes e ver fotos nos túmulos, vi-me paralisado ao ver a foto de Catarino em uma das sepulturas. Procurei o nome na lápide e li, trêmulo e estupefato, Catarino Amadeu Padova. Diante de minha postura, Gertrudes interveio questionando o que se passava.

- Eu conheço esse homem..., revelei inseguro e não certo do que dizia.

- Você deve conhecer alguém parecido, meu querido, veja a data, ele nasceu em 03-03-1933 e morreu em 03-03-1966...faz 33 anos que ele morreu. Coincidência, não é ? Morreu no mesmo dia do nascimento..., comentou a irmã sem perceber que eu quase desmaiava.

Ajoelhei-me, acendi uma vela, depositei algumas flores que trazia comigo e fiz uma comovida oração. Por alguma razão ele rasgara o véu do tempo para falar comigo, contar sua história, dar-me conselhos, mostrar-me o valor da vida...uma vida que continua indefinidamente.

Através de meus amigos de boteco cheguei a uma senhora que o conhecera. Ele já não tinha parentes e já não havia quem se lembrasse dele. Dona Genoveva, já com noventa e oito anos, disse tê-lo conhecido. Um jovem especial, amoroso e dedicado, que sustentou a família, cuidou do pai até o final. Morreu de forma tola. Foi pescar, um dos amigos caiu no rio e não sabia nadar, foi tentar salvá-lo e morreram os dois. Contava-se que tinha sido visto muitas vezes na beira do rio chamando pelo amigo, após sua morte. Tinha sido um bom homem, um bom espírito, uma boa alma.

Hoje o túmulo de Catarino recebe minha visita constante. Nunca mais o vi. Talvez o tempo me revele por que fui escolhido por ele para conhecer sua vida e suas lutas. Mas terei muito tempo para isso, enquanto trabalho no garimpo e espero revê-lo, quem sabe para falar muito mais e entender por que vim parar nesse fim de mundo.

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CONTOS EMANADOS DE SITUAÇÕES COTIDIANAS

“Os contos e poemas contidos neste blog são obras de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”

SABORES DO COMENDADOR

Ator Nacional: Carlos Vereza

Ator Internacional: Michael Carlisle Hall/ Jensen Ackles/ Eric Balfour

Atriz Nacional: Rosamaria Murtinho / Laura Cardoso/Zezé Mota

Atriz Internacional: Anjelica Huston

Cantor Nacional: Martinho da Vila/ Zeca Pagodinho

Cantora Nacional: Leci Brandão/ Maria Bethania/ Beth Carvalho/ Alcione/Dona Ivone Lara/Clementina de Jesus

Música: Samba de Roda

Livro: O Egípcio - Mika Waltaire

Autor: Carlos Castañeda

Filme: Besouro/Cafundó/ A Montanha dos Gorilas

Cor: Vinho e Ocre

Animal: Todos, mas especialmente gatos, jabotis e corujas.

Planta: aloé

Comida preferida: sashimi

Bebida: suco de graviola/cerveja

Mania: (várias) não passo embaixo de escada

O que aprecio nas pessoas: pontualidade, responsabilidade e organização

O que não gosto nas pessoas: pessoas indiscretas e que não cumprem seus compromissos.

Alimento que não gosta: coco, canjica, arroz doce, melão, melancia, jaca, caqui.

UM POUCO DO COMENDADOR.


Formado em Matemática e Pedagogica. Especialista em Supervisão Escolar. Especialista em Psicologia Multifocal. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa pela ABD e Instituto VAEBRASIL.

Comenda Rio de Janeiro pela Febacla. Comenda Rubem Braga pela Academia Marataizense de Letras (ES). Comenda Castro Alves (BA). Comendador pela ESCBRAS. Comenda Nelson Mandela pelo CONINTER e OFHM.

Cadeira 023, da Área de Letras, Membro Titular do Colegiado Acadêmico do Clube dos Escritores de Piracicaba, patronesse Juliana Dedini Ometto. Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias. Membro da Literarte - Associação Internacional de Escritores e Acadêmicos. Membro da União Brasileira de Escritores. Membro da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF). Membro da Academia de Letras de Goiás Velho (ALG). Membro da Academia de Letras de Teófilo Ottoni (Minas Gerais). Membro da Academia de Letras de Cabo Frio (ARTPOP). Membro da Academia de Letras do Brasil - Seccional Suíça. Membro da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo. Embaixador pela Académie Française des Arts Lettres et Culture. Membro da Academia de Letras e Artes Buziana. Cadeira de Grande Honra n. 15 - Patrono Pedro I pela Febacla. Membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande (RJ). Cadeira n.º 2- ALB Araraquara.

Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Taquaritinga pelos serviços em prol da Educação. Moção de Aplausos pela Câmara Municipal de Bebedouro por serviços prestados à Educação Profissional no município. Homenagem pela APEOESP, pelos serviços prestados à Educação. Título de Cidadão Bebedourense. Personalidade 2010 (Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade Mais Influente e Educador 2011(Top of Mind - O Jornal- Bebedouro). Personalidade 2012 (ARTPOP). Medalha Lítero-Cultural Euclides da Cunha (ALB-Suíça). Embaixador da Paz pelo Instituto VAEBRASIL.

Atuou como Colunista do Diário de Taquaritinga e Jornal "Quatro Páginas" - Bebedouro/SP.
É Colunista do Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br

Premiações Literárias: 1º Classificado na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – SP, agosto/2005, Clube Amigo das Letras – poema “A benção”, Menção Honrosa no XVI Concurso Nacional de Poesia “Acadêmico Mário Marinho” – Academia de Letras de Paranapuã, novembro/2005 – poema “Perfeita”, 2º colocado no Prêmio FEUC (Fundação Educacional Unificada Campograndense) de Literatura – dezembro/2005 – conto “A benção”, Menção Especial no Projeto Versos no Varal – Rio de Janeiro – abril/2006 – poema “Invernal”, 1º lugar no V Concurso de Poesias de Igaraçu do Tietê – maio/2006 – poema “Perfeita”, 3º Menção Honrosa no VIII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba – setembro/2006 – poema “Perfeita”, 4º lugar no Concurso Literário de Bebedouro – dezembro/2006 –poema “Tropeiros”, Menção Honrosa no I concurso de Poesias sobre Cooperativismo – Bebedouro – outubro/2007, 1º lugar no VI Concurso de Poesias de Guaratinguetá – julho/2010 – poema “Promessa”, Prêmio Especial no XII Concurso Nacional de Poesias do Clube de Escritores de Piracicaba, outubro/2010, poema “Veludo”, Menção Honrosa no 2º Concurso Literário Internacional Planície Costeira – dezembro/2010, poema “Flor de Cera”, 1º lugar no IV Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica – dezembro/2010 – poema “Flor de Cera”. Outorga do Colar de Mérito Literário Haldumont Nobre Ferraz, pelo trabalho Cultural e Literário. Prêmio Literário Cláudio de Souza - Literarte 2012 - Melhor Contista.Prêmio Luso-Brasileiro de Poesia 2012 (Literarte/Editora Mágico de Oz), Melhor Contista 2013 (Prêmio Luso Brasileiro de Contos - Literarte\Editora Mágico de Oz)

Antologias: Agreste Utopia – 2004; Vozes Escritas –Clube Amigos das Letras – 2005; Além das Letras – Clube Amigos das Letras – 2006; A Terra é Azul ! -Antologia Literária Internacional – Roberto de Castro Del`Secchi – 2008; Poetas de Todo Brasil – Volume I – Clube dos Escritores de Piracicaba – 2008; XIII Coletânea Komedi – 2009; Antologia Literária Cidade – Volume II – Abílio Pacheco&Deurilene Sousa -2009; XXI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil – Reis de Souza- 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2009; Guia de Autores Contemporâneos – Galeria Brasil – Celeiro de Escritores – 2010; Prêmio Valdeck Almeida de Jesus – V Edição 2009, Giz Editorial; Antologia Poesia Contemporânea - 14 Poetas - Celeiro de Escritores, 2010; Contos de Outono - Edição 2011, Autores Contemporâneos, Câmara Brasileira de Jovens Escritores; Entrelinhas Literárias, Scortecci Editora, 2011; Antologia Literária Internacional - Del Secchi - Volume XXI; Cinco Passos Para Tornar-se um Escritor, Org. Izabelle Valladares, ARTPOP, 2011; Nordeste em Verso e Prosa, Org. Edson Marques Brandão, Palmeira dos Indios/Alagoas, 2011; Projeto Delicatta VI - Contos e Crônicas, Editora Delicatta, 2011; Portas para o Além - Coletânea de Contos de Terror -Literarte - 2012; Palavras, Versos, Textos e Contextos: elos de uma corrente que nos une! - Literarte - 2012; Galeria Brasil 2012 - Guia de Autores Contemporâneos, Celeiro de Escritores, Ed. Sucesso; Antologia de Contos e Crônicas - Fronteiras : realidade ou ficção ?, Celeiro de Escritores/Editora Sucesso, 2012; Nossa História, Nossos Autores, Scortecci Editora, 2012. Contos de Hoje, Literacidade, 2012. Antologia Brasileira Diamantes III, Berthier, 2012; Antologia Cidade 10, Literacidade, 2013. I Antologia da ALAB. Raízes: Laços entre Brasil e Angola. Antologia Asas da Liberdade. II Antologia da ACLAV, 2013, Literarte. Amor em Prosa e Versos, Celeiro de Escritores, 2013. Antologia Vingança, Literarte, 2013. Antologia Prêmio Luso Brasileiro - Melhores Contistas 2013. O tempo não apaga, Antologia de Poesia e Prosa - Escritores Contemporâneos - Celeiro de Escritores. Palavras Desavisadas de Tudo - Antologia Scortecci de Poesias, Contos e Crônicas 2013. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXIII, RG Editores. Antologia II - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. antologia Escritores Brasileiros, ZMF Editora. O Conto Brasileiro Hoje - Volume XXVI - RG Editores (2014). III Antologia Poética Fazendo Arte em Búzios, Editora Somar (2014). International Antology Crossing of Languages - We are Brazilians/ antologia Internacional Cruce de Idiomas - Nosotros Somos Brasileños - Or. Jô Mendonça Alcoforado - Intercâmbio Cultural (2014). 5ª Antologia Poética da ALAF (2014). Coletânea Letras Atuais, Editora Alternativa (2014). Antologia IV da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). A Poesia Contemporânea no Brasil, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, Editora Iluminatta (2014). Enciclopédia de Artistas Contemporâneos Lusófonos - 8 séculos de Língua Portuguesa, Literarte (2014). Mr. Hyde - Homem Monstro - Org. Ademir Pascale , All Print Editora (2014)

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